Qual a sua aplicabilidade na dança?
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Resposta:
Fazendo uma analogia histórica, observamos que todos os povos, desde a Antigüidade, cultivavam formas expressivas como as danças, os jogos e as lutas. Como todas as formas de organização social, a dança sofreu, através dos tempos, influências do desenvolvimento socioeconômico e sociocultural dos povos. O encontro entre a dança e o ritmo mostrava as relações entre os deuses e a natureza, sendo utilizadas nas manifestações religiosas para explicar fenômenos da natureza ou para agradecer pela colheita. Para os povos primitivos, esse sentido
ritualístico da dança tinha o propósito de trazer a paz, a saúde e a felicidade.
Segundo Caminada (1999, p. 22), “na forma mais elementar, a dança se manifesta através
de movimentos que imitam as forças da natureza que parecem mais poderosas ao homem e que
trazem consigo a idéia de que esta imitação tornará possível a posse dos poderes dessas forças”.
Durante a Idade Média, na Índia e na China, a dança se apresentava de várias formas.
Quando o objetivo era a adoração de divindades, os dançarinos usavam máscaras e trajes
coloridos que acentuavam o poder de representação e de abstração. Ao mesmo tempo, executavam movimentos acompanhados por cantos e danças, sendo que os mesmos eram registrados como um esquema (método) para ser seguido pelas gerações. Dançavam durante o ano novo lunar, por ocasião das colheitas e para louvar os deuses. Mais tarde, incluíram acrobacias e mágicas representando as crenças e costumes.
Já na Grécia, onde a beleza do corpo e a perfeição dos movimentos norteavam os estilos, a dança estava inserida no plano educacional elaborado por Platão, sendo muito importante para a formação dos jovens. Para alguns filósofos, a música deveria ser o início, pois desencadeava um processo emocional e era fundamental na educação das crianças e dos jovens.