Matemática, perguntado por lu09tamara, 10 meses atrás

Qual a solução do problema { − = −1 ; 2 + = 4}

Soluções para a tarefa

Respondido por pablohenrique2724
0

Resposta:

Uma e.d.o. de segunda ordem é da forma

d

2

y

dt2

= f

³

t, y,

dy

dt

´

ou então

y

00 = f(t, y, y0

). (1)

Dizemos que a equação (1) é linear quando a

função f for linear em y e y

0

, ou então quando a

equação (1) puder ser escrita na forma:

y

00 + p(t)y

0 + q(t)y = g(t), (2)

onde p, q e g são funções de uma variável t.

Aula 7 - 14/03 1

MA 311 - Cálculo III

Em geral uma e.d.o. de segunda ordem linear

pode ser apresentada na forma

P(t)y

00 + Q(t)y

0 + R(t)y = G(t). (3)

Para os valores em que P(t) 6= 0 podemos dividir

a equação por P(t) e obter a forma geral (2):

y

00 +

Q(t)

P(t)

y

0 +

R(t)

P(t)

y =

G(t)

P(t)

.

Iremos estudar métodos para resolver e.d.o.'s de

segunda ordem lineares.

Um problema de valor inicial para uma equação

diferencial de segunda ordem tem que ter duas

condições iniciais y(t0) = y0 e y

0

(t0) = y

0

0

. Ou

seja,





y

00 + p(t)y

0 + q(t)y = g(t)

y(t0) = y0

y

0

(t0) = y

0

0

Aula 7 - 14/03 2

MA 311 - Cálculo III

é um problema de valor inicial (P.V.I.).

Uma equação linear de segunda ordem é

homogênenea se a função g(t) na equação (2)

(ou a função G(t) na equação (3)) forem

identicamente nulas, isto é,

y

00 + p(t)y

0 + q(t)y = 0

ou

P(t)y

00 + Q(t)y

0 + R(t)y = 0

são equações diferenciais lineares homogêneas.

Veremos que será fundamental saber resolver os

problemas de equações homogêneas para poder

depois resolver as equações não homogêneas,

onde os termos g(t) (ou G(t)) podem ser funções

não nulas.

Aula 7 - 14/03 3

MA 311 - Cálculo III

Soluções Fundamentais de Equações

Lineares Homogêneas

Teorema 1 (Existência e Unicidade)

Considere o problema de valor inicial

(4)





y

00 + p(t)y

0 + q(t)y = g(t)

y(t0) = y0

y

0

(t0) = y

0

0

onde p, q e g são funções contínuas em um

intervalo aberto I = (α, β) contendo o ponto t0.

Então existe uma única solução y = ϕ(t) para o

problema (4), para todo t ∈ I.

Aula 7 - 14/03 4

MA 311 - Cálculo III

Exemplo 2 Encontre o maior intervalo no qual

a solução do P.V.I. abaixo existe e é única.





(t

2 − 3t)y

00 + ty0 − (t + 3)y = 0

y(1) = 2

y

0

(1) = 1

Primeiro escrevemos a equação na forma (2):

y

00 +

t

t(t − 3)y

0 −

t + 3

t(t − 3)y = 0.

y

00 +

y

0

t − 3

t + 3

t(t − 3)y = 0.

Assim p(t) = 1

t−3

, q(t) = −

t+3

t(t−3) e g(t) = 0.

Os pontos de descontinuidade são t = 0 e t = 3.

Portanto um intervalo I onde p, q e g são todas

contínuas e contém o ponto t0 = 1 é I = (0, 3).

Aula 7 - 14/03 5

MA 311 - Cálculo III

Exemplo 3 Encontre a única solução do P.V.I.:





y

00 + p(t)y

0 + q(t)y = 0

y(t0) = 0

y

0

(t0) = 0

onde p e q são contínuas em um intervalo aberto

I contendo t0.

Solução: y = ϕ(t) = 0, para todo t ∈ I.

Teorema 4 (Princípio da Superposição) Se

y1 e y2 são soluções da equação diferencial

y

00 + p(t)y

0 + q(t)y = 0 (5), então a combinação

linear c1y1 + c2y2 também é solução de (5), para

quaisquer constantes c1 e c2.

Aula 7 - 14/03 6

MA 311 - Cálculo III

Demonstração: Seja

y = c1y1 + c2y2.

Então

y

0 = c1y

0

1 + c2y

0

2

e

y

00 = c1y

00

1 + c2y

00

2

.

Substituindo na equação (5):

y

00 + p(t)y

0 + q(t)y =

= (c1y

00

1+c2y

00

2

)+p(t)(c1y

0

1+c2y

0

2

)+q(t)(c1y1+c2y2) =

= (c1y

00

1 + c1p(t)y

0

1 + c1q(t)y1)+

+(c2y

00

2 + c2p(t)y

0

2 + c2q(t)y2) =

Explicação passo-a-passo:

espero ter ajudado

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