Qual a simbologia arquitetônica bizantina, no que concerne à Igreja de São Vital em Ravena?
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As
séries de mosaicos representam sacrifícios do Velho Testamento: a
história de Abraão e Melquisedeque, o sacrifício de Isaac, a história de
Moisés, Jeremias e Isaías, representações das 12 tribos de Israel,
Abel, Caim e o Cordeiro de Deus. Há também mosaicos dos quatro
Evangelistas, sob seus símbolos e todos vestidos de branco. Todos os
mosaicos foram executados na tradição Helenística-Romana: vívidos e
imaginativos, com ricas cores e uma certa perspectiva, com representações da paisagem , plantas e pássaros.
Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548, com o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao lado de sua corte. A semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a simbologia de que o Império de Roma tinha se transformado no Império teocrático bizantino. Do outro lado está a Imperatriz Teodora, solene e formal, também com um halo dourado, jóias e sua corte. Esses mosaicos são praticamente os únicos exemplos que ainda existem de mosaicos seculares do Império Bizantino.
A Basílica foi a inspiração para que Filippo Brunelleschi projetasse a cúpula da Santa Maria del Fiore, em Florença.
A simbologia dessas igrejas não poderia ser mais precisa: o espaço central alongado era o caminho que o paroquiano percorria até a consubstanciação, simbolizada na abside. Esse modelo foi posteriormente substituído pelas plantas centralizadas circulares, como a dos panteões romanos e as plantas octogonais.
Chegaram até nossos dias as igrejas mais importantes do reinado de Justiniano (526-565): Santa Sofia, Santa Irene e São Sérgio e Baco. Foi nessa época que se iniciou a construção das igrejas de planta de cruz grega, cobertas por cúpulas em forma de pendentes, conseguindo-se assim fechar espaços quadrados com teto de base circular. Esse sistema, que parece já ter sido utilizado na Jordânia em séculos anteriores e inclusive na Roma antiga, se transformou no símbolo do poderio bizantino.
espero ter ajudado
Ao pé da abside estão dos dois mosaicos mais famosos, executados em 548, com o Imperador Justiniano, vestido em branco e com um halo dourado, ao lado de sua corte. A semelhança da corte do imperador com Cristo e seus apóstolos marca a simbologia de que o Império de Roma tinha se transformado no Império teocrático bizantino. Do outro lado está a Imperatriz Teodora, solene e formal, também com um halo dourado, jóias e sua corte. Esses mosaicos são praticamente os únicos exemplos que ainda existem de mosaicos seculares do Império Bizantino.
A Basílica foi a inspiração para que Filippo Brunelleschi projetasse a cúpula da Santa Maria del Fiore, em Florença.
A simbologia dessas igrejas não poderia ser mais precisa: o espaço central alongado era o caminho que o paroquiano percorria até a consubstanciação, simbolizada na abside. Esse modelo foi posteriormente substituído pelas plantas centralizadas circulares, como a dos panteões romanos e as plantas octogonais.
Chegaram até nossos dias as igrejas mais importantes do reinado de Justiniano (526-565): Santa Sofia, Santa Irene e São Sérgio e Baco. Foi nessa época que se iniciou a construção das igrejas de planta de cruz grega, cobertas por cúpulas em forma de pendentes, conseguindo-se assim fechar espaços quadrados com teto de base circular. Esse sistema, que parece já ter sido utilizado na Jordânia em séculos anteriores e inclusive na Roma antiga, se transformou no símbolo do poderio bizantino.
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