História, perguntado por davidamsilva2005, 10 meses atrás

Qual a relação industrial e a política imperialista e o novo neocolonialismo ??

(Se conseguirem resumem)

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Respondido por Grazi0806
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Na segunda metade do século XIX, a revolução Industrial deixou de ficar restrita à Inglaterra, expandindo-se para a Bélgica, França, Alemanha, Itália, Rússia e Estados Unidos - foi um período de profundas transformações, como:

mudanças na organização econômica com o surgimento de sociedades bancárias mais poderosas, que passaram a controlar o crédito, interferindo no desenvolvimento do setor industrial.

aparecimento das novas estruturas de empresas: sociedade por ações (que eram negociadas nas bolsas de valores) - fortalecimento do capital financeiro, que tende a unir-se ao capital industrial.

inovações nas fontes de energia: petrolíferas e elétricas (permitindo entre 1868 e 1880 o motor a explosão interna e o desenvolvimento do automóvel e mais tarde da aviação).

Inovações técnicas e novos inventos:

desenvolvimento das indústrias química e metalúrgica: corantes, graxas, combustíveis, explosivos, fotografia, melhoria na produção do aço, alumínio, etc.

tecnologia traz conforto aos lares: máquina de costura, fogão a gás, etc.

melhoria e novos inventos nas comunicações, como telégrafo elétrico, cabo submarino, telefone, rádio, ferrovias, navio a vapor, trens metropolitanos (o primeiro em Londres em 1860)

outras invenções: cilindro rotativo de imprensa, ascensor hidráulico, concreto armado, dinamite, dínamo, carabina de repetição, fonógrafo, lâmpada elétrica, cinematógrafo, turbina a vapor, submarino, etc.

Por volta de 1860, a Revolução Industrial assumiu feições novas, tão diferentes de suas feições anteriores, que podemos falar numa Segunda Revolução Industria

Durante a segunda fase, temos um desenvolvimento extraordinário das comunicações sob todas as suas formas: transportes (estradas de ferro, navios a vapor e automóveis), comunicações (telefone, rádio e televisão).

A primeira fase está situada entre 1860 e 1908, sendo que a segunda fase se inicia em torno de 1908 e termina com a introdução da indústria, do automobilismo cibernético, por volta de 1945.

A Segunda Revolução Industrial foi a era da concentração industrial (formando inúmeros agrupamentos industriais), que podiam ser:

concentração horizontal - quando fabricantes de um mesmo produto se agrupavam sob uma mesma direção.

concentração vertical - quando empresas complementares se uniam para a produção de uma determinada linha de artigos.

Tipos mais usuais de concentração industrial ou econômica:

truste: com a fusão de empresas do mesmo ramo.

holding: associação que detinha o controle acionário de diversas empresas, que funcionavam coordenadamente.

cartel: associação de empresas do mesmo ramo, que estabeleciam normas rígidas sobre as condições de venda, prazo de pagamento, qualidade dos produtos e divisão do mercado entre as empresas participantes (visava evitar o aparecimento de novos concorrentes).

A Segunda Revolução Industrial trouxe nova divisão internacional do trabalho e nova racionalização do mesmo:

as áreas coloniais e dos novos países independentes da América Latina (normalmente de clima tropical) ocupam um lugar complementar e periférico, ficando com economia dependente.

na racionalização, o Fordismo e Taylorismo com divisão e especialização do trabalho mais eficiente e o surgimento da produção em massa.

teve como consequência e Neocolonialismo.

A Linha de Montagem (Ford)

Por volta de 1908, a incipiente indústria automobilística enfrentava dois grandes problemas: o da mão de obra especializada e o do alto custo da produção, que era quase artesanal. Henry Ford introduziu, então, um sistema revolucionário, baseado na correia transportadora e na linha de montagem, no qual cada trabalhador executa apenas uma operação altamente padronizada. O sistema Ford, baseado na extrema divisão do trabalho, permitiu resolver os dois problemas que impediam o crescimento da indústria automobilística. De fato, especialização numa única operação resolveu o problema da mão de obra e o sistema de linha de montagem, possibilitando a fabricação de um automóvel Ford modelo T em uma hora e trinta e três minutos; resolveu também o segundo problema: o do custo.

A indústria automobilística e a seguir todas as outras adotaram o processo Ford e puderam, então, produzir quantidades nunca vistas, a preços satisfatório

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