Qual a relacao entre verdade e discurso?
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ilosofia é um gênero de discurso que se empenha pela máxima visibilidade das
coisas. Essa paixão de trazer tudo às claras constitui o elã da filosofia. Como modalidade
do discurso, a filosofia é um empenhar-se pela verdade. A verdade, de fato, nunca está
ganha definitivamente. Tampouco ela pode ser obtida sem luta e sem esforço. A verdade
visada pelo discurso filosófico é tudo menos um dado fático verificável, pois deve ser
extraída mediante uma disputa com a banalidade do óbvio, a qual insiste em afastar das
coisas e das situações todo caráter problemático e inquietante. O que possibilita esse tipo
de discurso é, assim, a visualização daquilo que é o propriamente controverso e, por
vezes, enigmático em um determinado estado de coisas, bem como a decisão de não
deixar que ele se perca ou passe despercebido. Esse encontro com o traço enigmático
que a própria realidade insiste em apresentar é a verdade originária que o discurso
filosófico precisa assumir para almejar ser verdadeiro. Com isso nada mais fazemos do
que repetir o que já haviam dito Platão e Aristóteles, a saber: que o espanto é o começo
da filosofia.
Antes de tudo, portanto, a marca do discurso filosófico é o encontro e a assunção do
traço enigmático que a realidade apresenta por si mesma. Não é a filosofia quem cria
enigmas e problemas ali aonde não havia nada de mais. A filosofia não é uma mania de
tornar tudo mais difícil e complicado. Ela representa apenas a coragem de assumir e
corresponder aos enigmas que a realidade insiste em apresentar, os quais são postos de
lado e desconsiderados pelo comportamento corriqueiro e familiar. Um desses problemas
que não costumam chamar a atenção de ninguém e que todos costumam dar por
assentado e resolvido é, justamente, o problema da relação entre discurso e verdade. E o
mais curioso de tudo é que a origem dessa compreensão óbvia e corriqueira remonta a
ninguém menos que Aristóteles.
Mas de que modo são relacionados, habitualmente, discurso e verdade.
coisas. Essa paixão de trazer tudo às claras constitui o elã da filosofia. Como modalidade
do discurso, a filosofia é um empenhar-se pela verdade. A verdade, de fato, nunca está
ganha definitivamente. Tampouco ela pode ser obtida sem luta e sem esforço. A verdade
visada pelo discurso filosófico é tudo menos um dado fático verificável, pois deve ser
extraída mediante uma disputa com a banalidade do óbvio, a qual insiste em afastar das
coisas e das situações todo caráter problemático e inquietante. O que possibilita esse tipo
de discurso é, assim, a visualização daquilo que é o propriamente controverso e, por
vezes, enigmático em um determinado estado de coisas, bem como a decisão de não
deixar que ele se perca ou passe despercebido. Esse encontro com o traço enigmático
que a própria realidade insiste em apresentar é a verdade originária que o discurso
filosófico precisa assumir para almejar ser verdadeiro. Com isso nada mais fazemos do
que repetir o que já haviam dito Platão e Aristóteles, a saber: que o espanto é o começo
da filosofia.
Antes de tudo, portanto, a marca do discurso filosófico é o encontro e a assunção do
traço enigmático que a realidade apresenta por si mesma. Não é a filosofia quem cria
enigmas e problemas ali aonde não havia nada de mais. A filosofia não é uma mania de
tornar tudo mais difícil e complicado. Ela representa apenas a coragem de assumir e
corresponder aos enigmas que a realidade insiste em apresentar, os quais são postos de
lado e desconsiderados pelo comportamento corriqueiro e familiar. Um desses problemas
que não costumam chamar a atenção de ninguém e que todos costumam dar por
assentado e resolvido é, justamente, o problema da relação entre discurso e verdade. E o
mais curioso de tudo é que a origem dessa compreensão óbvia e corriqueira remonta a
ninguém menos que Aristóteles.
Mas de que modo são relacionados, habitualmente, discurso e verdade.
oliverct:
em duas frases?significa?
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