Qual a relação entre registro formal e gênero discursivo?
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Este artigo tem por objetivo refletir sobre a que funcionamento se prestam
as noções de gênero discursivo e tipo textual, quando tomadas como
categorias de análise, na tipificação de textos produzidos em nossa
sociedade. Propõe-se, a rigor, uma distinção de cunho teórico-
metodológico e conceitual entre tais noções, vez que cada uma delas
compreende realidades diferentes do funcionamento do discurso.
Palavras-chave: gênero discursivo, tipo textual, modos enunciativos e
tipologia textual
1 - Introdução
É relativamente freqüente encontrar na literatura o uso das expressões tipo textual e
gênero discursivo, como categoria de análise, com valores sinonímicos para atribuir ao texto
uma tipificação. Ora, utiliza-se uma ou outra (não simultaneamente) para referir-se aos
textos concretos, produzidos na sociedade, o que, a meu ver, não seria problemático, pois aí
me parece que há uma questão mais de ordem terminológica que conceitual. Ora, utiliza-se
apenas uma delas para referir-se tanto aos textos quanto aos modos de organização
discursivos nele atualizados. Nesse caso, colocam-se em um mesmo quadro, sob o rótulo de
uma dessas expressões, dados que se dimensionam, em ternos operacionais, à luz de
critérios teórico-metodológicos diferentes. Convém esclarecer, contudo, que tais noções,
guardados os valores conceituais e os propósitos metodológicos de cada uma, podem
entrecruzar-se, em situações de análise, afigurando-se relevante instrumental para
investigação no domínio do discurso2
.
Está aí o mote que orienta este trabalho, no qual procuro desenvolver uma reflexão
sobre a que funcionamento essas noções se prestam na tipificação dos textos, propondo,
nessa medida, uma distinção entre elas, de natureza teórico-metodológica. Com esse
intento, a questão que se coloca relativamente a tais noções não é de ordem terminológica,
mas, sim, de cunho conceitual. Embora se saiba dos eternos problemas advindos do uso de
uma ou de outra terminologia, creio que, em trabalhos dessa natureza, é preciso que se
dedique mais atenção aos conceitos que aos nomes em si, pois estes, por razões diversas,
nem sempre podem ser os mais adequados para traduzir conceitualmente as realidades a
as noções de gênero discursivo e tipo textual, quando tomadas como
categorias de análise, na tipificação de textos produzidos em nossa
sociedade. Propõe-se, a rigor, uma distinção de cunho teórico-
metodológico e conceitual entre tais noções, vez que cada uma delas
compreende realidades diferentes do funcionamento do discurso.
Palavras-chave: gênero discursivo, tipo textual, modos enunciativos e
tipologia textual
1 - Introdução
É relativamente freqüente encontrar na literatura o uso das expressões tipo textual e
gênero discursivo, como categoria de análise, com valores sinonímicos para atribuir ao texto
uma tipificação. Ora, utiliza-se uma ou outra (não simultaneamente) para referir-se aos
textos concretos, produzidos na sociedade, o que, a meu ver, não seria problemático, pois aí
me parece que há uma questão mais de ordem terminológica que conceitual. Ora, utiliza-se
apenas uma delas para referir-se tanto aos textos quanto aos modos de organização
discursivos nele atualizados. Nesse caso, colocam-se em um mesmo quadro, sob o rótulo de
uma dessas expressões, dados que se dimensionam, em ternos operacionais, à luz de
critérios teórico-metodológicos diferentes. Convém esclarecer, contudo, que tais noções,
guardados os valores conceituais e os propósitos metodológicos de cada uma, podem
entrecruzar-se, em situações de análise, afigurando-se relevante instrumental para
investigação no domínio do discurso2
.
Está aí o mote que orienta este trabalho, no qual procuro desenvolver uma reflexão
sobre a que funcionamento essas noções se prestam na tipificação dos textos, propondo,
nessa medida, uma distinção entre elas, de natureza teórico-metodológica. Com esse
intento, a questão que se coloca relativamente a tais noções não é de ordem terminológica,
mas, sim, de cunho conceitual. Embora se saiba dos eternos problemas advindos do uso de
uma ou de outra terminologia, creio que, em trabalhos dessa natureza, é preciso que se
dedique mais atenção aos conceitos que aos nomes em si, pois estes, por razões diversas,
nem sempre podem ser os mais adequados para traduzir conceitualmente as realidades a
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