Psicologia, perguntado por pokebiel10, 7 meses atrás

qual a relação entre o transtorno do pânico e as falhas consolidação do narcismo do sujeito

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Respondido por ferreiraisabella613
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Resposta:

Apenas a observação clínica não nos permite formular uma teoria abrangente e satisfatória do Transtorno do Pânico, cuja manifestação preponderante é a ansiedade. O autor inicialmente revisa os conceitos de ansiedade e angústia, a evolução natural e epidemiologia. Fica evidente sua confusão inicialmente com os quadros clínicos sistêmicos de fadiga e posteriormente com os Transtornos Afetivos. A identificação e isolamento dessa entidade nosológica feita pôr Fruem em 1895 só é confirmada - em outras bases teóricas - em 1980 pela DSM III. A seguir é feita uma revisão dos principais modelos biológicos, especialmente das hipóteses noradrenérgica e serotoninérgica. A contribuição dos achados neuroanatômicos e dos modelos animais corroboram várias evidências das hipóteses citadas, sem no entanto permitir uma opção segura. A revisão sugere a necessidade de se chegar a modelos mais complexos que correlacionem todos os dados positivos obtidos até hoje. A revisão do modelo psicanalítico centra-se no modelo Freudiano de Neurose de Angústia, pelo pioneirismo e pela maior articulação possibilitada pela sua obra como um todo. Ressalta a importância da dinâmica do funcionamento psíquico na gênese de estados ansiosos, especialmente na falência cos mecanismos de defesa de um Ego frágil e pouco estruturado como desses pacientes. São apresentados seis casos clínicos que tentam mostrar a variedade de manifestações dos aspectos biológico e psicológico quando vistos à luz da experiência clínica Na discussão o autor tenta levantar a contraposição mais evidente entre os dois modelos gerais apresentados, qual seja, experiência x estrutura. São feitas críticas aos dois modelos no que diz respeito às suas inconsistências e a seguir são apresentados modelos alternativos ou integrativos que tentam superar os impasses que uma análise mais cuidadosa provoca. Como conclusão é apontada a importância , em termos clínicos, de se atentar para os dois aspectos aparentemente opostos - biológico e psicológico - que se mostram apenas formas diferentes de ver uma mesma situação.

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