qual a relação entre o espírito e o belo segundo hegel?
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Olá bom dia!
Bem, a palavra espírito apresenta diferentes significados e conotações diferentes, a maioria deles relativos a uma substância não-corpórea em contraste com o corpo material. A palavra espírito é muitas vezes usada metafisicamente para se referir à consciênciaou personalidade. As noções de espírito e alma de uma pessoa muitas vezes também se sobrepõem, como tanto contraste com o corpo e ambos são entendidos como sobreviver à morte do corpo na religião e ocultismo,[1] e "espírito" também pode ter o sentido de "fantasma", ou seja, uma manifestação do espírito de uma pessoa falecida.
O termo também pode se referir a qualquer incorpóreo ou ser imaterial, tais como demônios ou divindades, no cristianismo especificamente do Espírito Santo (embora com um "S") vivido pelos discípulos no Pentecostes.
Já o belo segundo Hegel, para Hegel existe uma diferenciação fundamental entre o belo artístico e o belo natural. O belo da arte está diretamente relacionado com a pureza do espírito enquanto que o belo natural encontra-se diretamente submisso a realidade da natureza.
Livro relacionado:

Nesta perspectiva o "belo artístico exclui o belo natural" uma vez que para o espírito é preciso desenvolver as suas potencialidades, enquanto que a natureza já possui todas as condições determinadas e suas leis são duras.
Assim, Hegel contraria a opinião corrente que considera "a beleza criada pela arte seria inferior a da natureza" sendo portanto contrario também a proximidade da beleza artística em relação a natureza, imitar não é a maiorvirtude de beleza artística.
Deste modo, "julgamos nós poder afirmar que o belo artístico é superior ao belo natural por ser um produto do espírito, que superior á natureza comunica esta superioridade aos seus produtos, e, por conseguinte, à arte" sendo superior ao belo natural o belo artístico.
Desta maneira a criação mais bela emanado espírito porque é nele que as coisas são puros objetos, realidade perfeitas e potencialmente organizadas sem condicionamento prévio ou limitação de beleza.
Na Antiguidade, o belo é tratado por Platão, Aristóteles e Plotino. O Hípias Maior é o diálogo que mais demoradamente se ocupa da definição do belo em si (auto to kalon), um traço que seja comum a todos os objetos supostamente belos. No Simpósio e no Fedro, o problema do belo concorre com o do amor. O Simpósio é em grande parte a procura de uma solução para a questão: "Eros é o amor do belo?"(204d).
O amor é sempre um delírio (mania) que nos conduz à visão do belo sensível ("Somente a Beleza tem a ventura de ser mais perceptível e cativante!", Fedro, 250d). Neste diálogo, Sócrates pergunta a Agatão: "Não achas que o belo é simultaneamente bom?" (201c).
O diálogo não chega a ser conclusivo. Aristóteles, na Metafísica, chama já a atenção para a diferença entre o belo e o bem: o bem implica sempre ação e o belo pode ser encontrado nas coisas imóveis. Aristóteles considera depois três formas superiores do belo: a ordem, a simetria e o limite, formas que a matemática demonstra especialmente.
Como a simetria diga respeito fundamentalmente às artes plásticas, Aristóteles não a menciona na Retórica, onde volta ao assunto. A ordem encontra-se na estrutura formal da tragédia; a limitação diz respeito à extensão da tragédia. Estes princípios filosóficos são aplicados à literatura na Poética: "o belo consiste na grandeza e na ordem, e, portanto, um organismo vivente pequeníssimo não poderia ser belo (…); e também não seria belo, grandíssimo." (1450b). Não se encontra em Aristóteles, contudo, uma enorme emoção entre todos nós.
Um abraço.
Bem, a palavra espírito apresenta diferentes significados e conotações diferentes, a maioria deles relativos a uma substância não-corpórea em contraste com o corpo material. A palavra espírito é muitas vezes usada metafisicamente para se referir à consciênciaou personalidade. As noções de espírito e alma de uma pessoa muitas vezes também se sobrepõem, como tanto contraste com o corpo e ambos são entendidos como sobreviver à morte do corpo na religião e ocultismo,[1] e "espírito" também pode ter o sentido de "fantasma", ou seja, uma manifestação do espírito de uma pessoa falecida.
O termo também pode se referir a qualquer incorpóreo ou ser imaterial, tais como demônios ou divindades, no cristianismo especificamente do Espírito Santo (embora com um "S") vivido pelos discípulos no Pentecostes.
Já o belo segundo Hegel, para Hegel existe uma diferenciação fundamental entre o belo artístico e o belo natural. O belo da arte está diretamente relacionado com a pureza do espírito enquanto que o belo natural encontra-se diretamente submisso a realidade da natureza.
Livro relacionado:

Nesta perspectiva o "belo artístico exclui o belo natural" uma vez que para o espírito é preciso desenvolver as suas potencialidades, enquanto que a natureza já possui todas as condições determinadas e suas leis são duras.
Assim, Hegel contraria a opinião corrente que considera "a beleza criada pela arte seria inferior a da natureza" sendo portanto contrario também a proximidade da beleza artística em relação a natureza, imitar não é a maiorvirtude de beleza artística.
Deste modo, "julgamos nós poder afirmar que o belo artístico é superior ao belo natural por ser um produto do espírito, que superior á natureza comunica esta superioridade aos seus produtos, e, por conseguinte, à arte" sendo superior ao belo natural o belo artístico.
Desta maneira a criação mais bela emanado espírito porque é nele que as coisas são puros objetos, realidade perfeitas e potencialmente organizadas sem condicionamento prévio ou limitação de beleza.
Na Antiguidade, o belo é tratado por Platão, Aristóteles e Plotino. O Hípias Maior é o diálogo que mais demoradamente se ocupa da definição do belo em si (auto to kalon), um traço que seja comum a todos os objetos supostamente belos. No Simpósio e no Fedro, o problema do belo concorre com o do amor. O Simpósio é em grande parte a procura de uma solução para a questão: "Eros é o amor do belo?"(204d).
O amor é sempre um delírio (mania) que nos conduz à visão do belo sensível ("Somente a Beleza tem a ventura de ser mais perceptível e cativante!", Fedro, 250d). Neste diálogo, Sócrates pergunta a Agatão: "Não achas que o belo é simultaneamente bom?" (201c).
O diálogo não chega a ser conclusivo. Aristóteles, na Metafísica, chama já a atenção para a diferença entre o belo e o bem: o bem implica sempre ação e o belo pode ser encontrado nas coisas imóveis. Aristóteles considera depois três formas superiores do belo: a ordem, a simetria e o limite, formas que a matemática demonstra especialmente.
Como a simetria diga respeito fundamentalmente às artes plásticas, Aristóteles não a menciona na Retórica, onde volta ao assunto. A ordem encontra-se na estrutura formal da tragédia; a limitação diz respeito à extensão da tragédia. Estes princípios filosóficos são aplicados à literatura na Poética: "o belo consiste na grandeza e na ordem, e, portanto, um organismo vivente pequeníssimo não poderia ser belo (…); e também não seria belo, grandíssimo." (1450b). Não se encontra em Aristóteles, contudo, uma enorme emoção entre todos nós.
Um abraço.
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