Qual a relação entre o clima e a formação dos solos?
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O clima é muito importante para o processo de desenvolvimento do solo, atuando já desde os processos de decomposição de rochas (como foi visto no capitulo de intemperismo). As variáveis climáticas mais importantes são a temperatura, a precipitação e a evapotranspiração. As reações químicas que ocorrem no solo são fortemente influenciadas pela temperatura (quanto mais altas, mais rápidas são as reações) e pela presença de água, que também é importante sob vários aspectos, dos quais destacamos : a) fonte de prótons para reações de decomposição dos silicatos;
b) meio para ocorrência de reações químicas
c) em solos bem drenados, é elemento transportador, para fora do solo, dos produtos das reações de intemperismo, permitindo que as reações de dissolução dos minerais continuem ocorrendo.
A combinação de altas temperaturas com alta pluviosidade caracteriza os climas tropicais. Os solos desenvolvidos sob estes climas apresentam características de evolução muito mais avançadas que os solos encontrados em regiões mais frias. Isto ocorre porque a combinação de altas temperaturas e abundância de água favorece as reações de intemperismo da rocha e do solo (GRAUS DE DESSILICAÇÃO), de modo que estes solos se intemperizam muito mais rapidamente do que aqueles que se encontram sob climas mais secos ou mais frios. Deste modo, é comum encontrarmos referencias a estes solos como “solos tropicais”.
No RS, encontramos os climas Cfa e Cfb da Classificação de Koeppen (BRASIL, 1973)com três subtipos: Cfa 1 (IIII); Cfa 2 (II 2 0 e Cfb 1 (II). (FIGURA 8.5)
A temperatura media anual do Estado é de 18C. As regiões mais quentes são a Campanha, Depressão Central e Missões, e as mais frias os Campos de Cima da Serra, Encosta Superior do Nordeste e Planalto Médio.
As precipitações são bastante variáveis de ano para ano, bem como ao longo de um mesmo ano. No RS, os meses mais chuvosos costumam ser maio, junho e setembro, e os mais secos, novembro, dezembro e fevereiro.
Na maioria dos anos e locais, a precipitação supera e evapotranspiração, o que significa excedente de água que pode lixiviar nutrientes e produtos do intemperismo. Historicamente, as regiões da Encosta Superior do Nordeste e dos Campos de cima da Serra não apresentam deficiências hídricas, e as demais regiões podem apresentar deficiências maiores que 100mm. com exceção da Campanha, Depressão Central e Litoral, que podem apresentar deficiências maiores que 200mm.
As características do clima atmosférico são importantes, e constituem o maior acervo de dados disponível. Entretanto, para vários fins, principalmente para a classificação dos solos, o clima no solo (pedoclima) é que deve ser considerado, já que nem sempre o pedoclima varia de acordo com o clima atmosférico. As características térmicas (influenciadas pela cor, composição mineralógica, etc) e hídricas (como condutividade hidráulica, capacidade de armazenamento de água, etc) do solo variam com outros fatores de formação de solos (como material de origem e relevo, por exemplo), e não apenas com o clima.
Outros elementos do clima, como insolação, podem indiretamente contribuir nos processo de pedogeneticos, influenciando o tipo e desenvolvimento de vegetação e outros organismos, que por sua vez também afetam a pedogênese, como veremos a seguir.
b) meio para ocorrência de reações químicas
c) em solos bem drenados, é elemento transportador, para fora do solo, dos produtos das reações de intemperismo, permitindo que as reações de dissolução dos minerais continuem ocorrendo.
A combinação de altas temperaturas com alta pluviosidade caracteriza os climas tropicais. Os solos desenvolvidos sob estes climas apresentam características de evolução muito mais avançadas que os solos encontrados em regiões mais frias. Isto ocorre porque a combinação de altas temperaturas e abundância de água favorece as reações de intemperismo da rocha e do solo (GRAUS DE DESSILICAÇÃO), de modo que estes solos se intemperizam muito mais rapidamente do que aqueles que se encontram sob climas mais secos ou mais frios. Deste modo, é comum encontrarmos referencias a estes solos como “solos tropicais”.
No RS, encontramos os climas Cfa e Cfb da Classificação de Koeppen (BRASIL, 1973)com três subtipos: Cfa 1 (IIII); Cfa 2 (II 2 0 e Cfb 1 (II). (FIGURA 8.5)
A temperatura media anual do Estado é de 18C. As regiões mais quentes são a Campanha, Depressão Central e Missões, e as mais frias os Campos de Cima da Serra, Encosta Superior do Nordeste e Planalto Médio.
As precipitações são bastante variáveis de ano para ano, bem como ao longo de um mesmo ano. No RS, os meses mais chuvosos costumam ser maio, junho e setembro, e os mais secos, novembro, dezembro e fevereiro.
Na maioria dos anos e locais, a precipitação supera e evapotranspiração, o que significa excedente de água que pode lixiviar nutrientes e produtos do intemperismo. Historicamente, as regiões da Encosta Superior do Nordeste e dos Campos de cima da Serra não apresentam deficiências hídricas, e as demais regiões podem apresentar deficiências maiores que 100mm. com exceção da Campanha, Depressão Central e Litoral, que podem apresentar deficiências maiores que 200mm.
As características do clima atmosférico são importantes, e constituem o maior acervo de dados disponível. Entretanto, para vários fins, principalmente para a classificação dos solos, o clima no solo (pedoclima) é que deve ser considerado, já que nem sempre o pedoclima varia de acordo com o clima atmosférico. As características térmicas (influenciadas pela cor, composição mineralógica, etc) e hídricas (como condutividade hidráulica, capacidade de armazenamento de água, etc) do solo variam com outros fatores de formação de solos (como material de origem e relevo, por exemplo), e não apenas com o clima.
Outros elementos do clima, como insolação, podem indiretamente contribuir nos processo de pedogeneticos, influenciando o tipo e desenvolvimento de vegetação e outros organismos, que por sua vez também afetam a pedogênese, como veremos a seguir.
7Marcelo7:
isso foi colado do YAHOO
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O clima é muito importante para o processo de desenvolvimento do solo, atuando já desde os processos de decomposição de rochas (como foi visto no capitulo de intemperismo). As variáveis climáticas mais importantes são a temperatura, a precipitação e a evapotranspiração. As reações químicas que ocorrem no solo são fortemente influenciadas pela temperatura (quanto mais altas, mais rápidas são as reações) e pela presença de água, que também é importante sob vários aspectos, dos quais destacamos : a) fonte de prótons para reações de decomposição dos silicatos;
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