Artes, perguntado por andersonsousa612a, 9 meses atrás

Qual a relação entre Juscelino Kubitschek e Oscar Niemeyer?

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Respondido por adriellecoutinho009
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Resposta:

A eleição de Juscelino Kubitschek para a presidência da República, em 1955, faz com que Niemeyer também esteja, de certa forma, no comando. Às vésperas de completar 50 anos o arquiteto carioca estava frente a frente com a maior oportunidade de sua carreira. Afinal ele tinha diante de si a chance de criar uma cidade inteira, que passaria a ser a própria capital do país onde nascera. Ainda que Niemeyer tenha recusado o convite para desenvolver o plano urbanístico – o que ficaria a cargo de seu parceiro Lúcio Costa –, ele aceita criar os principais edifícios e se torna representante da entidade responsável pela elaboração dos planos de construção da nova capital (Novacap).

Explicação:

m 1958 é nomeado arquiteto-chefe de Brasília, transferindo-se para a cidade. Quando isto ocorre, já se encontravam em andamento os projetos para os prédios públicos (83 no total) e logradouros da nova capital, como o Palácio da Alvorada (residência oficial do presidente da República), o Palácio do Planalto (sede do governo federal), o Congresso Nacional, o Palácio da Justiça, a Esplanada dos Ministérios, a Praça dos Três Poderes e o Itamaraty. As ofertas de “comissões por fora” eram constantes e ele sempre as recusou. Chegaram a oferecer um cartório para a sua filha, o que ele também repudiou.

Quando perguntado pelo Marechal Lott se o edifício do Exército seria “clássico”, Niemeyer respondeu com uma pergunta, sorrindo: “O senhor, numa guerra, o que vai querer? Arma antiga ou moderna?”

Com a construção de Brasília, Oscar Niemeyer passa a ser, definitivamente, o mais destacado representante do modernismo na Arquitetura brasileira, tendo como marca registrada a leveza das formas curvas e os grandes espaços livres. Contudo, um empreendimento de tal magnitude na carreira de um arquiteto extrapola a simples análise dos trânsitos e progressões envolvendo a sua trajetória pessoal, e pede que comecemos a nos debruçar mais atentamente na relação do homem com seu próprio país. Naquela fase de sua vida, Niemeyer era não apenas um dos brasileiros mais importantes do mundo, mas também, além disso, o braço direito do presidente numa arrojada missão.

Então, num primeiro momento, iremos nos ater ao contexto astrológico envolvendo Niemeyer e a construção de Brasília, para em seguida compreender a aliança com Juscelino e a inserção que tiveram na vida nacional.

No mapa acima vemos os trânsitos dos planetas lentos para Oscar Niemeyer entre a posse de JK, em 31.01.1956, e a inauguração de Brasília, em 21.04.1960.

Oscar Niemeyer no AlvoradaPrimeiramente gostaria de chamar atenção para o fato de, no momento da posse presidencial, Saturno estar sobre a cúspide da cada VII, indicando o compromisso e a missão que tinha assumido com o antigo “parceiro”, que o convoca novamente (note que Saturno natal de Niemeyer está na Casa X). Ao longo do período, Saturno faria conjunção a Mercúrio e Sol natais; obviamente foi uma época de muito esforço e trabalho. Júpiter inicia fase ascendente ao cruzar o Fundo do Céu, marcando mudança de residência (casa IV), plenitude criativa (casa V), grande volume de trabalho (casa VI) e expansão de suas próprias capacidades e da dinâmica de suas parcerias (conjunção a Mercúrio e Sol na casa VII: JK, Lúcio Costa e uma série de outros colaboradores).

Urano passa a transitar pela sua casa III, indicando uma fase de deslocamentos incessantes entre o Rio de Janeiro e Brasília [conjunção com Júpiter e quadratura com a Lua] e também uma inédita e singularíssima oportunidade profissional [Urano em conjunção com o corregente do Meio do Céu]. Netuno, o outro regente do Meio do Céu, estava em trígono com o zênite natal durante todo o período, revelando a “oportunidade de ouro”. Finalmente Plutão, corregente da casa VI, estava recebendo conjunção de Júpiter, ressaltando a fase especial na vida profissional e o grande trabalho que tinha pela frente. Quando Brasília é inaugurada, Plutão chega ao Fundo do Céu de Niemeyer: o brasileiro havia sido decisivo na transformação política, geográfica e econômica do próprio país onde nascera. Certamente, aqui, Oscar Niemeyer era também um outro que não aquele de antes.

Niemeyer e Kubitschek

Niemeyer e KubitschekNão é qualquer dia que um presidente e um arquiteto resolvem construir juntos uma nova capital para o seu país no meio do nada. É claro que aqui caberia uma análise mais aprofundada do próprio Lúcio Costa, mas isto terá de ficar para uma outra oportunidade. Com relação ao mapa de JK, utilizei os dados fornecidos pelo Astrotheme: 12.09.1902, 14:00h [hora local], Diamantina, MG.


adriellecoutinho009: Urano, sobre o Meio do Céu da parceria, dá a medida do interesse em transformarem a realidade e construírem o futuro com ousadia. Indica também a confiança na “modernidade” e a pressa em tocar o megaprojeto, pois o interesse de JK era inaugurar Brasília ainda em seu mandato [note que a “pressa” já estava presente na realização anterior, Pampulha].
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Brasília, a utopia de Juscelino e Oscar Niemeyer
17/02/2018 POR DIMITRI CAMILOTO
adriellecoutinho009: A chegada de Juscelino Kubitschek ao poder, em 1956, traz para Oscar Niemeyer a maior oportunidade de sua carreira: a chance de criar uma cidade inteira – a própria capital do país.
Construção de Brasília
A construção de Brasília: os projetos de Niemeyer saem da prancheta.
adriellecoutinho009: Brasília
A eleição de Juscelino Kubitschek para a presidência da República, em 1955, faz com que Niemeyer também esteja, de certa forma, no comando. Às vésperas de completar 50 anos o arquiteto carioca estava frente a frente com a maior oportunidade de sua carreira.
adriellecoutinho009: Afinal ele tinha diante de si a chance de criar uma cidade inteira, que passaria a ser a própria capital do país onde nascera. Ainda que Niemeyer tenha recusado o convite para desenvolver o plano urbanístico – o que ficaria a cargo de seu parceiro Lúcio Costa –, ele aceita criar os principais edifícios e se torna representante da entidade responsável pela elaboração dos planos de construção da nova capital (Novacap).
adriellecoutinho009: Niemeyer pensativoEm 1958 é nomeado arquiteto-chefe de Brasília, transferindo-se para a cidade. Quando isto ocorre, já se encontravam em andamento os projetos para os prédios públicos (83 no total) e logradouros da nova capital, como o Palácio da Alvorada (residência oficial do presidente da República)
adriellecoutinho009: o Palácio do Planalto (sede do governo federal), o Congresso Nacional, o Palácio da Justiça, a Esplanada dos Ministérios, a Praça dos Três Poderes e o Itamaraty. As ofertas de “comissões por fora” eram constantes e ele sempre as recusou. Chegaram a oferecer um cartório para a sua filha, o que ele também repudiou.
adriellecoutinho009: Quando perguntado pelo Marechal Lott se o edifício do Exército seria “clássico”, Niemeyer respondeu com uma pergunta, sorrindo: “O senhor, numa guerra, o que vai querer? Arma antiga ou moderna?”
adriellecoutinho009: CANSEII]
letticia7389: oi andrielle
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