qual a relação entre genética e nutrição para o ganho de peso de um animal produtor de carne?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Para se avaliar o desempenho (ganho de peso e conversão alimentar), o consumo de nutrientes e a digestibilidade aparente de vários nutrientes, foram utilizados 36 garrotes inteiros, 12 Nelore, 12 ½ sangue Holandês-Nelore e 12 ½ sangue Caracu-Nelore. Foram utilizados animais em recria, com peso inicial próximo a 205 kg, e animais em terminação, com aproximadamente a 310 kg. Os animais foram mantidos em regime de confinamento até o abate, realizado de acordo com peso: 310 a 330 kg PV para os animais em recria e 450 a 480 kg PV para aqueles em terminação. Foi fornecida a mesma dieta a todos os animais, com 50% da matéria seca à base de concentrado e o restante de silagem pré-seca de coastcross. Os animais foram alimentados ad libitum e pesados a cada 28 dias. Foram retiradas amostras semanais de ração e de sobras individuais, que foram agrupadas em amostras para cada período de 28 dias. Realizou-se um ensaio de digestibilidade no 50º dia de experimento. Não se observou efeito significativo de grupo genético sobre o consumo de matéria seca (6,06 kg/dia para recria e 9,05 kg/d para a terminação), ganho de peso vivo (0,994 kg/d e 1,293 kg/d para a recria e terminação, respectivamente) ou para os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes analisados. Os animais ½ sangue Caracu-Nelore da categoria recria apresentaram conversão alimentar 30% maior que aqueles dos demais grupos genéticos. A ingestão de NDT esteve, em média, 26% abaixo dos valores preditos pelo NRC (1996) para animais com estes pesos vivos e valores de ganho de peso.