Qual a relação entre corpo e alma Descartes
Soluções para a tarefa
Ao analisar a natureza do corpo, Descartes não o considerava tão positivamente. O corpo por si só não teria condições alguma para verificar, por meio dos órgãos dos sentidos, se determinada coisa é verdadeira. Ele depende da razão para poder ter segurança em afirmar a veracidade da coisa: “[…] o sentido da vista não nos assegura menos a verdade de seus objetos do que os do olfato ou da audição; ao passo que, nem nossa imaginação nem nossos sentidos poderiam jamais nos assegurar de coisa alguma, caso nosso entendimento não interviesse.” (DESCARTES, 2002, p. 106). Quem apenas utiliza os sentidos, está sujeito ao engano mas, acompanhados da razão, nem sempre os sentidos o enganarão. A imaginação por si só também engana, ela deve estar combinada com a razão para que se tenha plena certeza da verdade. Combinada com a razão as “[…] imaginações quando [nós estamos] adormecidos não nos devem, absolutamente, fazer duvidar da verdade dos pensamentos que temos quando despertos.” (DESCARTES, 2002, p. 107). Como acontece com os sentidos, é necessário fazer o uso do pensamento para que não se caia no erro.
Descartes faz uma proposta para comprovar a insegurança e a falsidade que há na matéria. Se Deus, ao criar o homem tivesse lhe dado tudo o que existe em seu exterior e em seu interior, mas não tivesse lhe dado a racionalidade, “[…] o que permite dizer que os animais sem razão […] nos assemelham: sem que para isso eu possa encontrar nenhuma daquelas que, dependentes do pensamento, são as únicas que nos pertencem como homens; […]” (DESCARTES, 2002, p. 113). Desta forma, os homens são praticamente iguais aos animais se aqueles não puderem fazer o uso do pensamento.
Ao analisar a natureza do corpo, Descartes não o considerava tão positivamente. O corpo por si só não teria condições alguma para verificar, por meio dos órgãos dos sentidos, se determinada coisa é verdadeira. Ele depende da razão para poder ter segurança em afirmar a veracidade da coisa: “[…] o sentido da vista não nos assegura menos a verdade de seus objetos do que os do olfato ou da audição; ao passo que, nem nossa imaginação nem nossos sentidos poderiam jamais nos assegurar de coisa alguma, caso nosso entendimento não interviesse.” (DESCARTES, 2002, p. 106). Quem apenas utiliza os sentidos, está sujeito ao engano mas, acompanhados da razão, nem sempre os sentidos o enganarão. A imaginação por si só também engana, ela deve estar combinada com a razão para que se tenha plena certeza da verdade. Combinada com a razão as “[…] imaginações quando [nós estamos] adormecidos não nos devem, absolutamente, fazer duvidar da verdade dos pensamentos que temos quando despertos.” (DESCARTES, 2002, p. 107). Como acontece com os sentidos, é necessário fazer o uso do pensamento para que não se caia no erro.
Descartes faz uma proposta para comprovar a insegurança e a falsidade que há na matéria. Se Deus, ao criar o homem tivesse lhe dado tudo o que existe em seu exterior e em seu interior, mas não tivesse lhe dado a racionalidade, “[…] o que permite dizer que os animais sem razão […] nos assemelham: sem que para isso eu possa encontrar nenhuma daquelas que, dependentes do pensamento, são as únicas que nos pertencem como homens; […]” (DESCARTES, 2002, p. 113). Desta forma, os homens são praticamente iguais aos animais se aqueles não puderem fazer o uso do pensamento.