História, perguntado por jaquelinepereira8054, 4 meses atrás

Qual a relação entre a politica do encilhamento e a renúcia de Deodoro da fonseca​

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Respondido por vitoriagggtuxvex
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Resposta:

Encilhamento foi uma política econômica implantada no Brasil no governo do presidente Marechal Deodoro da Fonseca, que tentaram reverter a crise econômica estimulando a emissão de papel-moeda. Além disso, a política do encilhamento tinha o interesse de desenvolver o país por meio do incetivo a industrialização.

Respondido por galvaofamilia5
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Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente da república. Coube a ele a missão de decretar as primeiras medidas do novo governo e evitar possíveis reações monarquistas. A Constituição de 1824, que regeu o Brasil durante todo o período imperial, foi anulada e convocou-se uma Assembleia Nacional Constituinte para elaborar a primeira Constituição republicana. Deodoro usou da força para reprimir revoltas e fechou o Congresso Nacional. Sem apoio político para manter-se no cargo, o marechal renunciou à presidência em 1891. Ele morreu no ano seguinte, vítima de dispneia.

Contexto histórico do governo Deodoro da Fonseca

A transição do império para a república foi marcada por uma intensa participação dos militares. Desde a vitória brasileira na Guerra do Paraguai que esse grupo queria participar da política, mas d. Pedro II não permitia tal atitude. A Questão Militar, esse estranhamento entre o imperador e suas tropas, foi um dos motivos para a queda do império, em 15 de novembro de 1889. Ao mesmo tempo que os militares confrontavam a autoridade imperial, o movimento republicano ganhava força.

A libertação dos escravos sem indenização por parte da Corte fez com que os fazendeiros de café migrassem para o republicanismo. Como se não bastassem esses problemas no campo político, a saúde de d. Pedro II não era das melhores. Constantemente ele estava em viagens para Petrópolis ou para a Europa em busca de tratamentos. Sua ausência, principalmente na década de 1880, revelou a incapacidade do imperador para governar o Brasil e a necessidade de proclamar-se a república. Nesse período, o império atravessava uma grave crise financeira. Apesar da vitória, a Guerra do Paraguai trouxe enormes prejuízos para os cofres públicos.

O positivismo, corrente filosófica europeia do século XIX que defendia o progresso da humanidade baseado na ciência e na ordem social, ganhou força entre os militares brasileiros. Benjamin Constant foi o principal divulgador das ideias iluministas no Exército. A ordem e o rigor foram ideias positivistas abraçadas pelos militares republicanos. O lema escrito na bandeira nacional definido após a proclamação da república, “Ordem e progresso”, baseia-se no pensamento positivista.

Proclamação da república, em 15 de novembro de 1889. Militares liderados pelo Marechal Deodoro  depuseram d. Pedro II, encerrando o Segundo Reinado.

Proclamação da república, em 15 de novembro de 1889. Militares liderados pelo Marechal Deodoro  depuseram d. Pedro II, encerrando o Segundo Reinado.

Ao assumirem o poder, os republicanos dividiram-se em três correntes que disputavam quais rumos o novo regime deveria seguir:

Corrente liberal: o governo deveria interferir o menos possível na vida dos cidadãos.

Corrente jacobinista: exaltava a participação direta da população.

Corrente positivista: projetava o novo governo como o grande solucionador dos problemas brasileiros.

Se as Forças Armadas uniram-se para destituir o império, logo após a proclamação da república já era nítida a divisão entre elas. O Exército liderado por Deodoro foi quem marchou no dia 15 de novembro contra d. Pedro II e liderava o governo em formação. A Marinha também queria participar da formação da república, mas entrou em confronto com os interesses do Exército.

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