Qual a relação entre a burguesia e a formação das monarquias nacionais?
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O processo de formação das monarquias nacionais, obedeceu, em linhas gerais, a união entre o rei e a burguesia, ou seja, a classe que, graças ao renascimento comercial e urbano, foi se enriquecendo com o crescimento do comércio na Europa, permitido pela maior circulação de mercadorias na mesma, possibilitada, entre outras, pelo rompimento do domínio muçulmano de muitas cidades e rotas comerciais entre a Europa e o oriente. Este domínio criava dificuldades para a vinda de mercadorias do oriente para o ocidente, conforme vimos no assunto Renascimento Comercial e Urbano.
O processo, apesar de muito simplificado na forma como está aqui, ocorreu da seguinte forma: de um lado, orei, querendo recuperar e concentrar o poder político que, conforme vimos nas aulas sobre características do feudalismo, era dividido, enfraquecido pelo poder locar dos senhores feudais e pelo poder universal (em toda a Europa)da Igreja católica. Do outro estava a burguesia, que desejava leis únicas e moeda única em todo o país (Na época feudal, não havia uma idéia de nação, nacionalidade e país - geograficamente falando, de forma forte, como existe hoje), dentre outras coisas. De que forma ocorreu esta união rei-burguesia, na prática? Aburguesia financiou (emprestou dinheiro) ao rei ou até deu dinheiro ao mesmo, para que ele montasse uma burocracia de Estado forte, que, por exemplo, cobrasse impostos dos senhores feudais, que, apesar de respeitar o rei, não acatava todas as suas ordens. Além disso, o rei montou também um exército forte e nacional que "intimidasse" os senhores feudais, e "obrigasse" os mesmo a obedecer as ordens do rei. E o que a burguesia exigiu em troca? Tranquilidade para seus negócios como, por exemplo, moeda e leis únicas em todo o país, que facilitassem suas transações comerciais e seus interesses econômicos. Só uma pessoa poderia fazer isto. Quem? O rei . Mas como fazer isto sem dinheiro? A burguesia entrou com a grana e o rei pode, então fazer tudo isto anteriormente citado.
Portanto, interesses políticos (do rei) e econômicos (da burguesia) levaram a este processo de união entre o rei e a burguesia, resultando, portanto, na formação das monarquias nacionais. Antes, tínhamos, aquilo que alguns históriadores chamam de monarquias feudais. Por quê? Eram monarquias feudais porque o poder do rei se limitava, em linhas gerais, ao próprio feudo. É claro que, em parte, isto é um exagero, pois o poder do rei estende-se a todo o país, embora limitado pelo poder local dos senhores feudais, os chamados particularismo feudais. Em linhas gerais, rei e burguesia se opuseram aos senhores feudais (nobreza) e clero (Igreja católica). É claro que, conforme ressaltamos no início do texto, isto é um modelo teórico, pois, por exemplo, quando se tratasse de reprimir uma revolta dos camponeses (servos), todos se união contra ela. E para reprimir isto, nada melhor do que um rei com poder forte e centralizado.
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O processo, apesar de muito simplificado na forma como está aqui, ocorreu da seguinte forma: de um lado, orei, querendo recuperar e concentrar o poder político que, conforme vimos nas aulas sobre características do feudalismo, era dividido, enfraquecido pelo poder locar dos senhores feudais e pelo poder universal (em toda a Europa)da Igreja católica. Do outro estava a burguesia, que desejava leis únicas e moeda única em todo o país (Na época feudal, não havia uma idéia de nação, nacionalidade e país - geograficamente falando, de forma forte, como existe hoje), dentre outras coisas. De que forma ocorreu esta união rei-burguesia, na prática? Aburguesia financiou (emprestou dinheiro) ao rei ou até deu dinheiro ao mesmo, para que ele montasse uma burocracia de Estado forte, que, por exemplo, cobrasse impostos dos senhores feudais, que, apesar de respeitar o rei, não acatava todas as suas ordens. Além disso, o rei montou também um exército forte e nacional que "intimidasse" os senhores feudais, e "obrigasse" os mesmo a obedecer as ordens do rei. E o que a burguesia exigiu em troca? Tranquilidade para seus negócios como, por exemplo, moeda e leis únicas em todo o país, que facilitassem suas transações comerciais e seus interesses econômicos. Só uma pessoa poderia fazer isto. Quem? O rei . Mas como fazer isto sem dinheiro? A burguesia entrou com a grana e o rei pode, então fazer tudo isto anteriormente citado.
Portanto, interesses políticos (do rei) e econômicos (da burguesia) levaram a este processo de união entre o rei e a burguesia, resultando, portanto, na formação das monarquias nacionais. Antes, tínhamos, aquilo que alguns históriadores chamam de monarquias feudais. Por quê? Eram monarquias feudais porque o poder do rei se limitava, em linhas gerais, ao próprio feudo. É claro que, em parte, isto é um exagero, pois o poder do rei estende-se a todo o país, embora limitado pelo poder local dos senhores feudais, os chamados particularismo feudais. Em linhas gerais, rei e burguesia se opuseram aos senhores feudais (nobreza) e clero (Igreja católica). É claro que, conforme ressaltamos no início do texto, isto é um modelo teórico, pois, por exemplo, quando se tratasse de reprimir uma revolta dos camponeses (servos), todos se união contra ela. E para reprimir isto, nada melhor do que um rei com poder forte e centralizado.
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Quase todos os países da Europa Ocidental passaram pelo processo de fortalecimento do poder central nos fins da Idade Média e início dos Tempos Modernos. Tal é o caso de Portugal, Espanha, Inglaterra e França. Nestes países, a tendência à centralização deu-se no plano nacional, isto é, as fronteiras do Estado tenderam a coincidir com os limites culturais da nação.
Itália e Alemanha igualmente tendem para a centralização do poder; só que na Itália, ao invés de um único Estado, correspondente aos limites da nação, houve a formação de numerosas unidades políticas, todas elas soberanas (isto é, independentes). Na Alemanha, as tendências se inclinaram de um lado para o Estado do tipo nacional, representado pelo Sacro Império Romano-Germânico; mas também acentuou-se o poder no plano local, representado pelos príncipes.
Itália e Alemanha igualmente tendem para a centralização do poder; só que na Itália, ao invés de um único Estado, correspondente aos limites da nação, houve a formação de numerosas unidades políticas, todas elas soberanas (isto é, independentes). Na Alemanha, as tendências se inclinaram de um lado para o Estado do tipo nacional, representado pelo Sacro Império Romano-Germânico; mas também acentuou-se o poder no plano local, representado pelos príncipes.
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