qual a relaçao dos costumes indigenas com os estrangeiros no processo de globalizaçao?
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“Se tivéssemos a corajosa humildade de aprender com os índios, talvez fôssemos
levados a transformar nossa mentalidade individualista e as correspondentes
estruturas econômicas, sociais, políticas e religiosas para que, em lugar da
dominação de uns sobre os outros, pudéssemos construir o mundo solidário da
colaboração”.1
Frente ao tema tão abrangente e desafiador da globalização e seu impacto sobre os povos indígenas,
propomos para a reflexão, mais que nossas próprias idéias e conclusões, algumas experiências e
depoimentos dos próprios indígenas, que expressam, de algum modo, distintos aspectos da visão
que eles têm do “mundo global do branco”, do impacto que produz nos povos indígenas e também
na própria “sociedade branca”.
Apresentamos falas do povo Yanomami, povo de pouco contato que está sentindo, nas últimas
décadas, os efeitos da globalização. Expomos também depoimentos de lideranças Pataxó, povo de
longo contato, que sofreu e resistiu por séculos a imposição colonial e que continua resistindo e
auto-afirmando-se, hoje, frente ao modelo global-neoliberal que continua impondo-se a tudo e a
todos.
Por último, para poder confrontar a visão indígena com isso que chamamos globalização, expomos
algumas considerações conceituais básicas sobre globalização e cultura.
I.- Os males que invadem nossa terra... Por uma Terra sem Males!
Textos para a reflexão
Propomos três textos para a análise pessoal e/ou grupal. Sugerimos trabalha-los tentando identificar
os males que a globalização traz para os povos indígenas, a visão que os índios tem da nossa
sociedade branca e as dicas e alternativas que sugerem para a construção dessa “Terra sem Males”
que todos os povos da humanidade almejam.
Texto 1. Davi Kopenawa, liderança Yanomami do rio Demeni, Roraima2
.
“Queremos que os brancos escutar e respeitar povo Yanomami... Não queremos virar soldados.”
Davi apresenta vários problemas gerados pelo mundo globalizado do branco e a compreensão que
ele, como Yanomami, tem dessa realidade. O modelo global-neoliberal, não respeita nada, invade
tudo, atropela e se impõe pela força. O interesse que move esse modelo é o poder e o dinheiro. Os
povos indígenas desmascaram esse interesse oculto que os grupos de poder dominantes querem
apresentar maquiando com “boas intenções”.
“Os problemas existem e estão crescendo. Em primeiro lugar, a estrada que fizeram. Cortaram a
nossa reserva, dentro de nossa área indígena. Derrubaram as arvores, cortaram a terra e trazerem
a doença e mataram todos os parentes. A doença ficou dentro da aldeia Yanomami, malária, gripe,
sarampo e outras doenças. Outro problema é dos garimpeiros que invadiram nossa terra.
levados a transformar nossa mentalidade individualista e as correspondentes
estruturas econômicas, sociais, políticas e religiosas para que, em lugar da
dominação de uns sobre os outros, pudéssemos construir o mundo solidário da
colaboração”.1
Frente ao tema tão abrangente e desafiador da globalização e seu impacto sobre os povos indígenas,
propomos para a reflexão, mais que nossas próprias idéias e conclusões, algumas experiências e
depoimentos dos próprios indígenas, que expressam, de algum modo, distintos aspectos da visão
que eles têm do “mundo global do branco”, do impacto que produz nos povos indígenas e também
na própria “sociedade branca”.
Apresentamos falas do povo Yanomami, povo de pouco contato que está sentindo, nas últimas
décadas, os efeitos da globalização. Expomos também depoimentos de lideranças Pataxó, povo de
longo contato, que sofreu e resistiu por séculos a imposição colonial e que continua resistindo e
auto-afirmando-se, hoje, frente ao modelo global-neoliberal que continua impondo-se a tudo e a
todos.
Por último, para poder confrontar a visão indígena com isso que chamamos globalização, expomos
algumas considerações conceituais básicas sobre globalização e cultura.
I.- Os males que invadem nossa terra... Por uma Terra sem Males!
Textos para a reflexão
Propomos três textos para a análise pessoal e/ou grupal. Sugerimos trabalha-los tentando identificar
os males que a globalização traz para os povos indígenas, a visão que os índios tem da nossa
sociedade branca e as dicas e alternativas que sugerem para a construção dessa “Terra sem Males”
que todos os povos da humanidade almejam.
Texto 1. Davi Kopenawa, liderança Yanomami do rio Demeni, Roraima2
.
“Queremos que os brancos escutar e respeitar povo Yanomami... Não queremos virar soldados.”
Davi apresenta vários problemas gerados pelo mundo globalizado do branco e a compreensão que
ele, como Yanomami, tem dessa realidade. O modelo global-neoliberal, não respeita nada, invade
tudo, atropela e se impõe pela força. O interesse que move esse modelo é o poder e o dinheiro. Os
povos indígenas desmascaram esse interesse oculto que os grupos de poder dominantes querem
apresentar maquiando com “boas intenções”.
“Os problemas existem e estão crescendo. Em primeiro lugar, a estrada que fizeram. Cortaram a
nossa reserva, dentro de nossa área indígena. Derrubaram as arvores, cortaram a terra e trazerem
a doença e mataram todos os parentes. A doença ficou dentro da aldeia Yanomami, malária, gripe,
sarampo e outras doenças. Outro problema é dos garimpeiros que invadiram nossa terra.
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