Qual a relação do Islamismo com as Cruzadas?
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A brutalidade dos recém-chegados chocou os habitantes do Líbano, da Síria e da Palestina e provocou uma enorme comoção em todos os cantos do mundo islâmico. Foram responsáveis por saques, massacres, atos de crueldade contra mulheres e crianças e – segundo eles próprios registraram – até canibalismo.
Para os islâmicos, a invasão dos “cavaleiros de Cristo” era uma barbaridade. Não havia ocorrido desentendimento algum que justificasse as campanhas militares dos cristãos. O início das cruzadas se dera por um pedido do imperador bizantino Alexios Komnenos ao papa. Queria um esforço para retomar as cidades de Antioquia e Niceia, capturadas pelos turcos seljúcidas. Que nada tinham a ver com Jerusalém, parte do Califado Fatímida – inimigos, aliás, dos turcos.
Islâmicos na Idade Média Reprodução
Os cruzados diziam estar ali para retomar os locais considerados santos pelos cristãos. Do ponto de vista islâmico, não havia razão. Os principais pontos de peregrinação cristãos estavam abertos a eles, como a Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Os cristãos de rito oriental, como ortodoxos, armênios, maronitas e siríacos, formavam o maior grupo na cidade, sagrada para muçulmanos e judeus. E, apesar de Jerusalém ser governada por muçulmanos, não havia restrição às práticas religiosas não islâmicas.
A sharia garantia a proteção aos “Povos do Livro”, limitando as igrejas a serem mais baixas que as mesquitas e impondo o pagamento da jyzia, o imposto especial que os cristãos e os judeus eram obrigados a pagar e cuja taxa era calculada de acordo com a riqueza do contribuinte: quanto mais rico, maior o imposto. Os pobres eram isentos. Segundo a historiadora Carla Obermeyer, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, no Califado Fatímida, a quantia raramente era recolhida. Os peregrinos cristãos também eram recebidos em Jerusalém sem nenhuma restrição. Podiam visitar a Via Dolorosa, o Monte das Oliveiras e a Igreja do Santo Sepulcro sem serem incomodados.
ESPERO TER AJUDADO
Para os islâmicos, a invasão dos “cavaleiros de Cristo” era uma barbaridade. Não havia ocorrido desentendimento algum que justificasse as campanhas militares dos cristãos. O início das cruzadas se dera por um pedido do imperador bizantino Alexios Komnenos ao papa. Queria um esforço para retomar as cidades de Antioquia e Niceia, capturadas pelos turcos seljúcidas. Que nada tinham a ver com Jerusalém, parte do Califado Fatímida – inimigos, aliás, dos turcos.
Islâmicos na Idade Média Reprodução
Os cruzados diziam estar ali para retomar os locais considerados santos pelos cristãos. Do ponto de vista islâmico, não havia razão. Os principais pontos de peregrinação cristãos estavam abertos a eles, como a Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Os cristãos de rito oriental, como ortodoxos, armênios, maronitas e siríacos, formavam o maior grupo na cidade, sagrada para muçulmanos e judeus. E, apesar de Jerusalém ser governada por muçulmanos, não havia restrição às práticas religiosas não islâmicas.
A sharia garantia a proteção aos “Povos do Livro”, limitando as igrejas a serem mais baixas que as mesquitas e impondo o pagamento da jyzia, o imposto especial que os cristãos e os judeus eram obrigados a pagar e cuja taxa era calculada de acordo com a riqueza do contribuinte: quanto mais rico, maior o imposto. Os pobres eram isentos. Segundo a historiadora Carla Obermeyer, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, no Califado Fatímida, a quantia raramente era recolhida. Os peregrinos cristãos também eram recebidos em Jerusalém sem nenhuma restrição. Podiam visitar a Via Dolorosa, o Monte das Oliveiras e a Igreja do Santo Sepulcro sem serem incomodados.
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