Qual a relação de proximidade existentes entre o texto: História da medicina na idade média E a imagem de una europeus?
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Resposta:
medicina na Idade Média enfatizando o processo de deslocamento gradativo desta dos mosteiros para as universidades. Para isso serão abordados alguns aspectos pouco conhecidos da vida e obra da abadessa renana Hildegard von Bingen: os seus textos médicos. Mas para compreender a obra e a personagem, é preciso analisá-la dentro do seu enquadramento espaço temporal: os mosteiros do século XII. E como a prática e a concepção de medicina sofreram importantes transformações após este período, é necessário comparar a medicina no tempo de Hildegard – e o prestígio de que ela gozou – com as mudanças do período subsequente. Assim, tendo a análise da vida e obra de Hildegard von Bingen como fio condutor, pretendo traçar um panorama sobre a medicina na Idade Média, quando esta passa por um processo de laicização e normatização. Processo este marcado pela exclusão ou assimilação subordinada de determinados grupos tais como judeus ou mulheres.
Palavras-chave:Medicina; Idade Média; Hildegard von Bingen.
Pretendo, nesta apresentação, traçar um panorama sobre a história da medicina na Idade Média. Mas o texto que vou apresentar não trata do seu desenvolvimento técnico. Como historiadora, meu trabalho é contextualizar este desenvolvimento e compreender como ele foi influenciado pelas transformações – econômicas, políticas e culturais – deste período. Trata-se, portanto, de analisá-lo sob o ponto de vista social e institucional da medicina. E, para estudar a medicina na Idade Média, é preciso, em primeiro lugar, desmistificar os estereótipos existentes acerca deste período de cerca de 1000 anos (do século V ao XV). O senso comum associa este período à “idade das trevas”, da superstição e atraso; ignorando que muitas das instituições modernas como os Estados Nacionais, parlamentos e universidades (para citar apenas algumas das mais importantes) têm sua origem na Idade Média. Como a história não pode ser dividida em períodos de puro progresso e outros de puro atraso, esta visão simplista limita a capacidade de compreensão de culturas e civilizações que não foram “melhores” nem “piores” que a nossa. O desencanto com a ciência e o alastramento de concepções místicas em pleno século de
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