Qual a relação da Guerra do Paraguai com a proclamação da República?
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Um dos fatores favoráveis à Proclamação da República foi a chamada Questão Militar (uma série de atritos entre exército e políticos aliados à monarquia) porque, após a Guerra do Paraguai, o exército ganhou nova força.
Com a participação de negros na Guerra, muitos oficiais converteram-se ao abolicionismo que, obviamente, ia contra os interesses da classe política situacionista. Ainda com este crescimento da classe militar em número e status, também o exército passou a ser um lugar de idéias próprias, imbuindo-se de "missões de salvação da pátria". Desta forma, os políticos situacionistas temiam o crescimento do exército, havendo a pretensão de redução do contingente deste exército ao seu estado anterior à Guerra do Paraguai. Mediante tal problema, vários conflitos deflagrados por militares aconteceram a partir de 1882, quando ocorreu o movimento contra a tentativa de reforma do Montepio Militar empreendida pelo governo (que afetava as aposentadorias militares). Houve o recuo do governo, mas também os militares foram terminantemente proibidos de se manifestarem de forma organizada.
O Império, perdendo prestígio e influência de todos os lados, terminou por não resistir ao golpe liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, o mesmo que proclamaria a República em 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro. Deodoro assume o Governo Provisório e D. Pedro II embarca para Portugal dois dias após a Proclamação.
os militares do exército Brasileiro lutaram na guerra do Paraguai ao lado dos argentinos e uruguaios e perceberam que os militares desses dois países ganhavam melhor e tinham mais privilégios, fazendo com que os brasileiros exigissem do imperador as mesmas condições. Como receberam uma reposta negativa de D. Pedro II e se colocaram contra a monarquia.