qual a relaçao cronologica entre Isaac Newton e Galileu
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Isaac Newton foi talvez o cientista mais importante de todos os tempos. O interessante é que ele nasceu em 1642, o mesmo ano da morte de Galileu. Foi como se um tivesse passado a coroa pro outro. O grande mérito de Newton foi ter explicado a física do nosso dia a dia. Pra ele, tudo no universo era uma conseqüência de ação de forças.
Você é capaz de já ter ouvido falar na história de que uma maçã caiu na cabeça de Newton enquanto ele tirava um cochilo debaixo de uma árvore. Se a história é verdadeira, não importa. O fato é que Newton concluiu que, se a maçã cai no chão, é porque existe algo que a puxa para baixo: uma força.
Na Grécia Antiga, quase 2 mil anos antes de Newton, o filósofo Aristóteles dizia que pesos diferentes caem com velocidades diferentes. Segundo esse raciocínio errado, uma maçã pequena cairia mais devagar que uma maçã grande.
Setenta anos antes de Newton, Galileu Galilei já havia demonstrado, numa experiência realizada na Torre de Pisa, na Itália, que dois objetos, quando jogados de uma certa altura, caem ao mesmo tempo, independentemente do peso. Aristóteles estava errado. Galileu e Newton, na verdade, estavam falando da mesma coisa: de uma força. Ou seja, a força que faz a maçã atingir a cabeça de Newton é a mesma que faz com que o elefante e a formiguinha caiam ao mesmo tempo da Torre de Pisa. Uma força que age de maneira igual sobre todos os objetos.
Isso desde que não haja resistência do ar, claro. Uma folha de papel, na ausência de ar, cai com a mesma velocidade de um tijolo.
Antes de Newton, ninguém havia conseguido explicar exatamente esse fenômeno da física. Nem mesmo Galileu. Essa força, que age sobre tudo e sobre todos, disse Newton, era a gravidade. Sem ela, todos nós escaparíamos flutuando, espaço afora.
Mas não bastava explicar. Em ciência, é preciso provar. Para provar que a gravidade existia, Newton inventou, sozinho, toda uma nova matemática, o cálculo diferencial e integral. Tudo isso com apenas 24 anos de idade.
Essa matemática até hoje é usada para o estudo da física. Newton acreditava que a linguagem da natureza é a matemática. Só com ela podemos descrever, testar e comprovar os fenômenos. Mas Newton não parou por aí.
Numa sacada genial, Newton juntou a física de Kepler com a física da Galileu. Ele mostrou que a mesma força que faz uma maçã cair no chão faz a lua girar em torno da Terra e os planetas girarem em torno do Sol.
No capítulo passado, nós também mostramos que o alemão Johannes Kepler desvendou o movimento dos planetas em torno do Sol. O grande feito de Newton foi demonstrar, matematicamente, que a gravidade que faz objetos caírem é a mesma que faz os planetas girarem em torno do Sol ou a Lua girar em torno da Terra.
Assim na terra, como no céu. Essa é a famosa lei da gravitação universal. Imagine um canhão no alto de uma montanha. Uma bala atirada com pouca velocidade cai perto. Quanto mais alta a velocidade do disparo, mais longe a bala cai. A Lua é como essa bala: sem ar para diminuir sua velocidade ela continua caindo, atraída pela gravidade da terra, sem nunca bater no chão. Esse é o mesmo princípio dos satélites em órbita em torno da Terra.
As forças que um piloto sente dentro de um carro quando acelera, ou numa curva. A física do nosso dia-a-dia, tudo isso foi explicado por esse gênio. Depois de Newton, um cientista não podia mais se limitar a descrever um fenômeno da natureza. Era preciso explicá-lo matematicamente e confirmá-lo por meio de uma experiência. Esse foi o início da idade da razão, o Iluminismo.
Não foi à toa que o poeta inglês Alexander Pope escreveu: "A natureza e suas leis escondiam-se na escuridão. Deus disse 'Faça-se Newton! E tudo se iluminou."
Além de físico e matemático brilhante, Newton também era muito habilidoso na construção de objetos e ferramentas. O telescópio, invenção do início daquele século 17, se tornou muito mais potente graças a inovações propostas por ele. Era de uma torre, no campus de Cambridge, que Newton apontava seu telescópio nas raras noites de céu claro da Inglaterra.
Pouco mais de cem anos depois da morte de Newton, a astronomia já era uma ciência desenvolvida. Em Cambridge, em 1838, foi construído o maior telescópio do mundo na época, no observatório Northumberland.
A partir de Newton a ciência cresceu a passos rápidos. As idéias e instrumentos cada vez mais sofisticados foram desenvolvidos, permitindo que cientistas vislumbrassem o universo que Kepler, Copérnico, Galileu ou Newton jamais poderiam ter imaginado.
Você é capaz de já ter ouvido falar na história de que uma maçã caiu na cabeça de Newton enquanto ele tirava um cochilo debaixo de uma árvore. Se a história é verdadeira, não importa. O fato é que Newton concluiu que, se a maçã cai no chão, é porque existe algo que a puxa para baixo: uma força.
Na Grécia Antiga, quase 2 mil anos antes de Newton, o filósofo Aristóteles dizia que pesos diferentes caem com velocidades diferentes. Segundo esse raciocínio errado, uma maçã pequena cairia mais devagar que uma maçã grande.
Setenta anos antes de Newton, Galileu Galilei já havia demonstrado, numa experiência realizada na Torre de Pisa, na Itália, que dois objetos, quando jogados de uma certa altura, caem ao mesmo tempo, independentemente do peso. Aristóteles estava errado. Galileu e Newton, na verdade, estavam falando da mesma coisa: de uma força. Ou seja, a força que faz a maçã atingir a cabeça de Newton é a mesma que faz com que o elefante e a formiguinha caiam ao mesmo tempo da Torre de Pisa. Uma força que age de maneira igual sobre todos os objetos.
Isso desde que não haja resistência do ar, claro. Uma folha de papel, na ausência de ar, cai com a mesma velocidade de um tijolo.
Antes de Newton, ninguém havia conseguido explicar exatamente esse fenômeno da física. Nem mesmo Galileu. Essa força, que age sobre tudo e sobre todos, disse Newton, era a gravidade. Sem ela, todos nós escaparíamos flutuando, espaço afora.
Mas não bastava explicar. Em ciência, é preciso provar. Para provar que a gravidade existia, Newton inventou, sozinho, toda uma nova matemática, o cálculo diferencial e integral. Tudo isso com apenas 24 anos de idade.
Essa matemática até hoje é usada para o estudo da física. Newton acreditava que a linguagem da natureza é a matemática. Só com ela podemos descrever, testar e comprovar os fenômenos. Mas Newton não parou por aí.
Numa sacada genial, Newton juntou a física de Kepler com a física da Galileu. Ele mostrou que a mesma força que faz uma maçã cair no chão faz a lua girar em torno da Terra e os planetas girarem em torno do Sol.
No capítulo passado, nós também mostramos que o alemão Johannes Kepler desvendou o movimento dos planetas em torno do Sol. O grande feito de Newton foi demonstrar, matematicamente, que a gravidade que faz objetos caírem é a mesma que faz os planetas girarem em torno do Sol ou a Lua girar em torno da Terra.
Assim na terra, como no céu. Essa é a famosa lei da gravitação universal. Imagine um canhão no alto de uma montanha. Uma bala atirada com pouca velocidade cai perto. Quanto mais alta a velocidade do disparo, mais longe a bala cai. A Lua é como essa bala: sem ar para diminuir sua velocidade ela continua caindo, atraída pela gravidade da terra, sem nunca bater no chão. Esse é o mesmo princípio dos satélites em órbita em torno da Terra.
As forças que um piloto sente dentro de um carro quando acelera, ou numa curva. A física do nosso dia-a-dia, tudo isso foi explicado por esse gênio. Depois de Newton, um cientista não podia mais se limitar a descrever um fenômeno da natureza. Era preciso explicá-lo matematicamente e confirmá-lo por meio de uma experiência. Esse foi o início da idade da razão, o Iluminismo.
Não foi à toa que o poeta inglês Alexander Pope escreveu: "A natureza e suas leis escondiam-se na escuridão. Deus disse 'Faça-se Newton! E tudo se iluminou."
Além de físico e matemático brilhante, Newton também era muito habilidoso na construção de objetos e ferramentas. O telescópio, invenção do início daquele século 17, se tornou muito mais potente graças a inovações propostas por ele. Era de uma torre, no campus de Cambridge, que Newton apontava seu telescópio nas raras noites de céu claro da Inglaterra.
Pouco mais de cem anos depois da morte de Newton, a astronomia já era uma ciência desenvolvida. Em Cambridge, em 1838, foi construído o maior telescópio do mundo na época, no observatório Northumberland.
A partir de Newton a ciência cresceu a passos rápidos. As idéias e instrumentos cada vez mais sofisticados foram desenvolvidos, permitindo que cientistas vislumbrassem o universo que Kepler, Copérnico, Galileu ou Newton jamais poderiam ter imaginado.
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Isaac Newton e Galileu foram cientistas que ficaram famosos por defenderem ideias que inovadoras para a época. Galileu foi um cientista que defendeu o heliocentrismo, que é a ideia de que a Terra não era o centro do sistema mas sim o Sol. Isaac Newton defendeu que existia uma força que atraia os objetos para seu centro, que chamou de gravidade.
Galileu nasceu no dia 15 de fevereiro de 1564 e faleceu no dia 8 de janeiro de 1642, já Newton nasceu no dia 4 de janeiro de 1643 e faleceu no dia 31 de março de 1727. Podemos ver que Newton nasceu quase que exatamente 1 ano após a morte de Galileu.
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