qual a quantidade de pescado no Brasil
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Reconhecido como maior produtor nacional de grãos e detentor do maior rebanho bovino do País, o Mato Grosso vem se destacando em outro segmento do agronegócio. Segundo dados do IBGE, o estado ocupa o terceiro lugar na produção de peixes. Em 2015, foram 47 mil toneladas, atrás apenas de Rondônia e do Paraná.
Parte da piscicultura mato-grossense se desenvolve em municípios ao longo da BR 163, no norte do estado. Sorriso, por exemplo, é o quarto maior produtor de peixes do Brasil. E a parceria entre produtores e pesquisadores da Embrapa tem contribuído para melhorar a produtividade da piscicultura na região.
A 30 km do centro de Sorriso está instalada a agroindústria de pescados Delicious Fish. Os destaques são o tambaqui e o pintado amazônico. Além dos tanques para a criação dos peixes, a empresa vende entre 15 milhões e 20 milhões de alevinos por ano, fabrica a própria ração e, em 2014, inaugurou um frigorífico, que processa 40 toneladas de pescado por dia.
O diretor da empresa, Aparecido Falconi, garante que há espaço para crescer, já que o frigorífico tem capacidade de produzir até 120 toneladas de pescado diariamente. “Hoje, nós estamos trabalhando com um turno, então nós temos muito para expandir. A nossa região de Sorriso está evoluindo muito, está se tornando uma das maiores produtoras de peixe do Brasil, então o frigorífico está preparado para essa demanda.”
A maior parte do pescado é comercializada em redes de supermercados no próprio estado, em Mato Grosso do Sul e na região Sul do País.
Parceria com Embrapa
Com produção e demanda crescentes, a agroindústria de pescado de Sorriso decidiu investir em tecnologia. Os peixes demoram em média 10 meses para engordar 2,5 kg, até ficarem prontos para o abate. Com o objetivo de reduzir esse tempo de desenvolvimento, pesquisadores da Embrapa fazem o melhoramento genético dos peixes. O resultado são animais comercialmente mais atrativos.
Sediada no município de Sinop, a Embrapa Agrossilvipastoril está entre as unidades que apoiam a indústria pesqueira no norte de Mato Grosso. Neste momento, a unidade pesquisa como melhorar a qualidade e reduzir o custo das rações.
Daniel Ituassú, pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, explica que essa foi uma necessidade levantada pelos próprios empresários. “É uma demanda que solicita que a gente elabore ou estude rações que são específicas para cada peixe de importância comercial que é criado aqui no Mato Grosso. E, além disso, rações que são específicas para cada fase de desenvolvimento de cada um desses peixes."
O pesquisador disse ainda que outra demanda levantada em pesquisa foi a elaboração de rações mais baratas, usando outros ingredientes além daqueles que são tradicionalmente usados na fabricação de ração para produção de peixes.
Mais da metade da produção de peixes em Mato Grosso é de tambatinga, seguida pelo pintado amazônico, matrinxã e tilápia. A unidade da Embrapa em Sinop tem um laboratório equipado para pesquisas com híbridos e espécies nativas. Além de fazer análise de água, consegue-se fabricar no laboratório a ração para cada tipo de peixe.
Em 2017, o espaço será usado também para aulas práticas de cursos destinados a técnicos e extensionistas em piscicultura. “O que a gente tem feito chegar ao produtor é o que é básico em piscicultura: como deve manejar, como deve alimentar, como deve estocar o peixe”, afirma Daniel Ituassú.
Produção e consumo
Tanto a produção quanto o consumo de pescado no Brasil vem crescendo a cada ano. No caso da produção, dados do IBGE apontam que, em 2015, foram 483 mil toneladas de peixe, com incremento de 1,5% em relação a 2014.
De acordo com o Ministério da Agricultura, o consumo de pescado no Brasil - de 14,4 kg por habitante/ano - já superou o recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é 12 kg, por habitante, a cada ano.
E projeções apontam incremento no setor. Relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), divulgado em 2016, estima que o País deve registrar crescimento de 104% na pesca e aquicultura até 2025. Segundo o estudo, o aumento na produção brasileira será o maior registrado na região.
Parte dessa produção já tem destino certo: neste ano, a agroindústria de pescados de Sorriso vai começar a exportar para os Estados Unidos, Portugal e Angola.
Parte da piscicultura mato-grossense se desenvolve em municípios ao longo da BR 163, no norte do estado. Sorriso, por exemplo, é o quarto maior produtor de peixes do Brasil. E a parceria entre produtores e pesquisadores da Embrapa tem contribuído para melhorar a produtividade da piscicultura na região.
A 30 km do centro de Sorriso está instalada a agroindústria de pescados Delicious Fish. Os destaques são o tambaqui e o pintado amazônico. Além dos tanques para a criação dos peixes, a empresa vende entre 15 milhões e 20 milhões de alevinos por ano, fabrica a própria ração e, em 2014, inaugurou um frigorífico, que processa 40 toneladas de pescado por dia.
O diretor da empresa, Aparecido Falconi, garante que há espaço para crescer, já que o frigorífico tem capacidade de produzir até 120 toneladas de pescado diariamente. “Hoje, nós estamos trabalhando com um turno, então nós temos muito para expandir. A nossa região de Sorriso está evoluindo muito, está se tornando uma das maiores produtoras de peixe do Brasil, então o frigorífico está preparado para essa demanda.”
A maior parte do pescado é comercializada em redes de supermercados no próprio estado, em Mato Grosso do Sul e na região Sul do País.
Parceria com Embrapa
Com produção e demanda crescentes, a agroindústria de pescado de Sorriso decidiu investir em tecnologia. Os peixes demoram em média 10 meses para engordar 2,5 kg, até ficarem prontos para o abate. Com o objetivo de reduzir esse tempo de desenvolvimento, pesquisadores da Embrapa fazem o melhoramento genético dos peixes. O resultado são animais comercialmente mais atrativos.
Sediada no município de Sinop, a Embrapa Agrossilvipastoril está entre as unidades que apoiam a indústria pesqueira no norte de Mato Grosso. Neste momento, a unidade pesquisa como melhorar a qualidade e reduzir o custo das rações.
Daniel Ituassú, pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, explica que essa foi uma necessidade levantada pelos próprios empresários. “É uma demanda que solicita que a gente elabore ou estude rações que são específicas para cada peixe de importância comercial que é criado aqui no Mato Grosso. E, além disso, rações que são específicas para cada fase de desenvolvimento de cada um desses peixes."
O pesquisador disse ainda que outra demanda levantada em pesquisa foi a elaboração de rações mais baratas, usando outros ingredientes além daqueles que são tradicionalmente usados na fabricação de ração para produção de peixes.
Mais da metade da produção de peixes em Mato Grosso é de tambatinga, seguida pelo pintado amazônico, matrinxã e tilápia. A unidade da Embrapa em Sinop tem um laboratório equipado para pesquisas com híbridos e espécies nativas. Além de fazer análise de água, consegue-se fabricar no laboratório a ração para cada tipo de peixe.
Em 2017, o espaço será usado também para aulas práticas de cursos destinados a técnicos e extensionistas em piscicultura. “O que a gente tem feito chegar ao produtor é o que é básico em piscicultura: como deve manejar, como deve alimentar, como deve estocar o peixe”, afirma Daniel Ituassú.
Produção e consumo
Tanto a produção quanto o consumo de pescado no Brasil vem crescendo a cada ano. No caso da produção, dados do IBGE apontam que, em 2015, foram 483 mil toneladas de peixe, com incremento de 1,5% em relação a 2014.
De acordo com o Ministério da Agricultura, o consumo de pescado no Brasil - de 14,4 kg por habitante/ano - já superou o recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é 12 kg, por habitante, a cada ano.
E projeções apontam incremento no setor. Relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), divulgado em 2016, estima que o País deve registrar crescimento de 104% na pesca e aquicultura até 2025. Segundo o estudo, o aumento na produção brasileira será o maior registrado na região.
Parte dessa produção já tem destino certo: neste ano, a agroindústria de pescados de Sorriso vai começar a exportar para os Estados Unidos, Portugal e Angola.
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