Qual a provável diferença entre o pensamento platônico e o pensamento socrático no que se refere às suas concepções pedagógicas? Explique.
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Bom dia!
Com base no enunciado acima com relação as diferenças no processo pedagógico dos dois filósofos, podemos afirmar que:
Platão, diferente de Sócrates, deu base realista ao seu pensamento, tal como as pesquisas científicas, um objeto próprio de maneira que as idéias eternas e universais, ressaltam seus conceitos.
Por outro lado, Sócrates mostrou em conceito o verdadeiro objeto da ciência. Por fim, Platão aprofundou a teoria e procurou determinar a relação entre o conceito e a realidade fazendo deste problema o ponto de partida da sua filosofia.
Com base no enunciado acima com relação as diferenças no processo pedagógico dos dois filósofos, podemos afirmar que:
Platão, diferente de Sócrates, deu base realista ao seu pensamento, tal como as pesquisas científicas, um objeto próprio de maneira que as idéias eternas e universais, ressaltam seus conceitos.
Por outro lado, Sócrates mostrou em conceito o verdadeiro objeto da ciência. Por fim, Platão aprofundou a teoria e procurou determinar a relação entre o conceito e a realidade fazendo deste problema o ponto de partida da sua filosofia.
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A prática pedagógica de Sócrates tinha muito a ver com o que ficou conhecido como método socrático ou maiêutica, uma mistura de técnica argumentativa e de investigação, em que a pessoa é levada gradualmente ao conhecimento através do diálogo.
Sócrates não deixou obras escritas, provavelmente por não considerar o texto como fundamental para a investigação filosófica. Ele preferia ir às ruas e iniciar debates que deveriam mostrar os pressupostos que as pessoas tinham sobre uma série de assuntos, corrigindo crenças falsas que elas supostamente tinham.
Para isso, Sócrates tomava as afirmações de outras pessoas e as levava a contradições e becos sem saída, através de questionamentos, ironia e argumentações.
Platão tentou reproduzir esse método através da escrita, elaborando uma série de diálogos que tem Sócrates como protagonista em geral. No entanto, Platão pensava que a educação estava a serviço da organização de uma sociedade em castas, onde cada grupo deveria aprender de acordo com suas "limitações".
Além disso, pensava que a educação não poderia mais se basear fortemente na tradição, devendo passar por um filtro que permitisse separar as boas e más influências, especialmente na arte poética.
O bom, o justo e certo deveriam ser ensinados de acordo com os conhecimentos dos filósofos, que seriam os membros da "elite" social e política em seu mundo ideal, capazes de acessar verdades eternas e inquestionáveis.
Ironicamente, a dialética, fortemente inspirada no método socrático, era o auge do programa pedagógico platônico, cujo ensino era restrito aos cidadãos destinados a governar sua sociedade ideal, os filósofos. Assim, o método socrático deixava de produzir conhecimento nas ruas e se tornava privilégio de uma elite.
Sócrates não deixou obras escritas, provavelmente por não considerar o texto como fundamental para a investigação filosófica. Ele preferia ir às ruas e iniciar debates que deveriam mostrar os pressupostos que as pessoas tinham sobre uma série de assuntos, corrigindo crenças falsas que elas supostamente tinham.
Para isso, Sócrates tomava as afirmações de outras pessoas e as levava a contradições e becos sem saída, através de questionamentos, ironia e argumentações.
Platão tentou reproduzir esse método através da escrita, elaborando uma série de diálogos que tem Sócrates como protagonista em geral. No entanto, Platão pensava que a educação estava a serviço da organização de uma sociedade em castas, onde cada grupo deveria aprender de acordo com suas "limitações".
Além disso, pensava que a educação não poderia mais se basear fortemente na tradição, devendo passar por um filtro que permitisse separar as boas e más influências, especialmente na arte poética.
O bom, o justo e certo deveriam ser ensinados de acordo com os conhecimentos dos filósofos, que seriam os membros da "elite" social e política em seu mundo ideal, capazes de acessar verdades eternas e inquestionáveis.
Ironicamente, a dialética, fortemente inspirada no método socrático, era o auge do programa pedagógico platônico, cujo ensino era restrito aos cidadãos destinados a governar sua sociedade ideal, os filósofos. Assim, o método socrático deixava de produzir conhecimento nas ruas e se tornava privilégio de uma elite.
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