Qual a principal crítica a globalização ?
Pfvr preciso pro dia 20 de outubro
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Resposta:
A Globalização é vista como um processo onde ocorre a interação ou integração entre os países do globo terrestre. Esta interação ocorre nos seguintes campos: social (por meio da troca de informações, redes sociais online), político (tratados internacionais, acordos de paz) e econômico (comércio internacional).
As críticas mais comuns ao Processo de Globalização são:
é um processo desigual - os países mais industrializados (de Primeiro Mundo) são os mais privilegiados com a Globalização, uma vez que possuem mais capital financeiro e tecnologia produtiva;
dependência dos países dos subdesenvolvidos - principalmente na questão da tecnologia produtiva (máquinas e equipamentos);
exclusão de muitos países pequenos e pobres, ou seja, aqueles sem expressão nas práticas do comércio internacional.
Explicação:
Resposta:
A globalização é tema de debates e discussões há algum tempo. Desde que o conceito surgiu, em 1980, têm-se questionado quais os benefícios e malefícios dela. Ela permite que as economias dos países estejam interligadas.
Na prática, e para o consumidor final, significa que um aparelho eletrônico, por exemplo, pode ser desenvolvido por uma empresa norte-americana, utilizar material russo, ser produzido pelos chineses, vendido por call-centers indianos e encontrado em qualquer país.
Apesar de ser um conceito difundido, ainda causa grande confusão. Especialmente quando está em debate as críticas ao processo. Para facilitar o entendimento e a aplicação nas empresas, o livro "Globalização", da Publifolha, explica as principais ideias e o funcionamento de uma economia global.
Os autores mostram a importância das empresas de diferentes portes pensarem de forma global, uma vez que serão afetadas pelas variações econômicas em maior ou menor escala. Além de apresentar uma história da globalização, desde os grandes impérios pré-Cristo até as grandes marcas de hoje.
Veja quais são as críticas e os problemas que podem ser encontrados neste cenário:
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Críticas à globalização
Quando o fenômeno da globalização saiu do mundo dos negócios e das finanças e tornou-se um processo conhecido, ganhou grande espaço na mídia, sobretudo por meio dos protestos antiglobalização ocorridos em Seattle em 1999 e nos demais encontros do G8. Nesses atos, manifestantes de todo o mundo representavam interesses distintos, com motivações ambientalistas, anticapitalistas ou humanitárias.
O que dizem os oponentes
Um argumento comum nos protestos antiglobalização é o descontentamento com os custos humanos e ambientais do processo, além da partilha desigual dos benefícios. Há quem defenda que a integração global está mais para disputa de poder entre os ricos do que uma tentativa de "nivelar o jogo" entre todos os participantes.
Alguns aspectos são difíceis de serem contestados, pois envolvem o que se define como "subproduto" do capitalismo de mercado:
A redução progressiva das barreiras comerciais e de investimentos pressiona a redução dos salários;
O ritmo acelerado das mudanças tecnológicas cria maior insegurança no trabalho e diminui a garantia de emprego;
A adoção de padrões ambientais inadequados em alguns países contribui para o aumento da poluição - uma "externalidade sem preço"* da globalização;
O processo aumenta a desigualdade de renda, tanto entre os países como dentro deles, o que gera tensões sociais e políticas;
Os governos perdem autonomia;
A desregulamentação dos setores de produção e de serviços leva a maiores oportunidades de especulação.
*Externalidade sem preço - consequências da atividade de empresas estrangeiras para o ambiente e a economia local, como a poluição e o aumento do volume dos aterros.
Novo imperialismo
Além dos alertas para a exploração econômica dos países mais pobres, há quem tema outro efeito, menos tangível mas igualmente daninho. Os críticos da globalização temem que a exposição dos consumidores dos mercados recentes a produtos e marcas do mundo desenvolvido resulte na padronização dos gostos e aspirações - e, assim, na erosão da diversidade cultural. Alguns países do Velho Mundo com identidade nacional forte creem que a globalização está minando sua cultura e impondo um estilo de vida anglo-saxão ou americano, marcado pelo crescente número de empregos com baixa remuneração e ocupação parcial, mas com pouca ou nenhuma segurança. Ainda que o impacto seja de natureza econômica, social ou cultural, a percepção de que a globalização é impulsionada por interesses e culturas específicos também incentiva o temor de um "novo imperialismo cultural", o que pode levar ao aumento de tendências nacionalistas. Os vários desafios da globalização tornam-se cada vez mais intensos por causa do ritmo acelerado das mudanças e da ausência de uma governança eficaz, incluindo um código global de ética.
Biopirataria - a apropriação dos recursos nativos
"Biopirataria" é um termo negativo que designa as tentativas do Ocidente de explorar e patentear o conhecimento e os recursos naturais do mundo em desenvolvimento. Tanto a União Europeia como os Estados Unidos, por exemplo, concederam várias patentes para uso do óleo da árvore nim, cujas propriedades benéficas há tempos são conhecidas na Índia. Os EUA também tentaram patentear a cúrcuma, usada no sul da Ásia para fi ns de cura, e o arroz basmati. Essas duas tentativas fracassaram após uma longa e cara batalha, mas nem sempre os países pobres têm recursos para se defender.