História, perguntado por ynaran315, 7 meses atrás

qual a política pregada por JK na viagem a Europa e aos Estados Unidos

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Respondido por ulazmelp4m51n
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Resposta:

Apenas depois que JK rompeu as negociações, os EUA flexibilizaram as relações do FMI com o Brasil, quando o Fundo passou a conceder alguns empréstimos ao país. Os americanos temiam que um comportamento mais autônomo brasileiro fosse copiado por outros países latino-americanos. Além disso, receavam qualquer aproximação com o bloco socialista que havia acenado com um empréstimo ao Brasil, caso o país reatasse as relações diplomáticas com a então União Soviética. Na ocasião, JK argumentou com os norte-americanos que precisava se aproximar da União Soviética para vender café ao país comunista e assim gerar mais divisas. “O que o governo norte-americano respondeu foi que o Brasil poderia vender café para a União Soviética, desde que esta relação não fosse muito aprofundada, sob pena da adoção de sanções econômicas e, em último caso, militares”, relata Young.

Explicação:

Em um dos documentos diplomáticos reproduzidos no livro, o texto “encoraja” o FMI a solicitar “reformas financeiras e econômicas desejáveis”, como condição para a concessão de um possível empréstimo ao Brasil. “Ou seja, os norte-americanos utilizaram o FMI para impor condições ao governo JK que fossem condizentes com os objetivos deles. Agindo assim, nos bastidores, os Estados Unidos não recebiam críticas e nem tinham que barganhar nada diretamente com o Brasil.

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