Qual a participação de Czar Nicolau ll na Revolução Russa?
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Nicolau II formalizou em 1894 a aliança com a França. Reforçou o acordo franco-russo (1896), mas suas ambições em relação ao Extremo Oriente levaram ao desastre da Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), uma importante causa da Revolução de dezembro de 1905. Essa guerra, que mostrou toda a fragilidade do Império Russo, decorreu das ambições russas e japonesas sobre a Manchúria e a Coréia. Os japoneses tomaram Porto Artur e derrotaram os russos um Mukden e na Batalha Naval de Toushina. Pelo Tratado de Portsmouth, o Japão obteve a parte sul da ilha Sacalina, Porto Artur, as conceções ferroviárias na Manchúria, além do protetorado sobre a Coréia. A derrota russa debilitou enormemente o regime czarista.
Durante a guerra contra o Japão, aprofundou-se o descontentamento do povo russo. O país encontrava-se fortemente marcado pelas desigualdades, causadoras de grande revolta nas classes operárias, já fortemente influenciadas pelas ideias comunistas. A situação, de fato, era propícia a uma mudança radical. Promoveram-se inúmeras greves e organizou-se uma grande manifestação popular em São Petersburgo, programada para o dia 9 de Janeiro (22 de Janeiro de acordo com o calendário gregoriano, pois os russos ainda adotavam o calendário juliano), um domingo. Uma multidão de 200 mil pessoas, lideradas pelo padre Gapone, dirigiram-se ao Palácio de Inverno (em Petrogrado), que era a sede do governo. Desejavam entregar ao czar um documento reinvindicando direitos, como a jornada de oito horas de trabalho, o salário mínimo e a eleição de uma Constituinte por sufrágio universal, direto e secreto para elaborar uma Constituição que limitasse os poderes do imperador. A multidão, pacificamente reunida na frente do palácio, defrontou com a guarda pessoal do czar, (confundida com os cossacos), que começaram a atirar contra os manifestantes. Esse episódio, conhecido como Domingo Sangrento ou Domingo Vermelho, indignou todo o país e tornou-se o início de um amplo movimento de insurreição que se difundiu por toda a Rússia: as greves aumentaram, soldados e marinheiros se rebelaram, os camponeses atacaram e queimaram as propriedades rurais da nobreza.
Durante a guerra contra o Japão, aprofundou-se o descontentamento do povo russo. O país encontrava-se fortemente marcado pelas desigualdades, causadoras de grande revolta nas classes operárias, já fortemente influenciadas pelas ideias comunistas. A situação, de fato, era propícia a uma mudança radical. Promoveram-se inúmeras greves e organizou-se uma grande manifestação popular em São Petersburgo, programada para o dia 9 de Janeiro (22 de Janeiro de acordo com o calendário gregoriano, pois os russos ainda adotavam o calendário juliano), um domingo. Uma multidão de 200 mil pessoas, lideradas pelo padre Gapone, dirigiram-se ao Palácio de Inverno (em Petrogrado), que era a sede do governo. Desejavam entregar ao czar um documento reinvindicando direitos, como a jornada de oito horas de trabalho, o salário mínimo e a eleição de uma Constituinte por sufrágio universal, direto e secreto para elaborar uma Constituição que limitasse os poderes do imperador. A multidão, pacificamente reunida na frente do palácio, defrontou com a guarda pessoal do czar, (confundida com os cossacos), que começaram a atirar contra os manifestantes. Esse episódio, conhecido como Domingo Sangrento ou Domingo Vermelho, indignou todo o país e tornou-se o início de um amplo movimento de insurreição que se difundiu por toda a Rússia: as greves aumentaram, soldados e marinheiros se rebelaram, os camponeses atacaram e queimaram as propriedades rurais da nobreza.
laiscristina8:
Obrigada Jardan
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