Qual a participação da mulher no iluminismo?
e como rousseau colaborou?
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No início do século XVIII, vários filósofos iluministas franceses começaram a fazer reflexões sobre as mulheres e a sua condição social. Na cidade de Paris, diversas mulheres da elite parisiense passaram a organizar reuniões de intelectuais e pensadores para debater ideias, autores e pensamentos políticos e filosóficos. Os debates propostos pelas mulheres intelectuais de Paris tiveram o caráter de debate livre (temas, ideias).
Muitos intelectuais e políticos não concordavam com a participação feminina nas discussões políticas e filosóficas. Um grande exemplo dessa intolerância em relação ao gênero feminino foi o barão de Holbach, que exerceu grande influência entre os intelectuais de Paris. O barão liderou por muito tempo um dos mais famosos círculos intelectuais da década de 1770 na capital francesa.
O principal argumento utilizado por Holbach era que as mulheres baixavam o tom e a seriedade e responsabilidade das discussões, ou seja, com a presença feminina nos salões intelectuais, o debate estaria fadado a não acontecer ou a acontecer de forma “rasa”, sem profundas reflexões.
Outro filósofo iluminista que tecia duras críticas às mulheres era Jean-Jacques Rousseau. Segundo ele, as mulheres não estavam presentes no contrato social, assim, os homens teriam o domínio sobre as mulheres e as crianças, ou seja, Rousseau defendeu a tese da família patriarcal como a família natural.
Immanuel Kant, um dos maiores filósofos iluministas, defendeu uma tese próxima a de Rousseau, pois acreditava que a diferença entre sexo masculino e feminino era simplesmente natural. Para ele, as mulheres lidavam com trivialidades, pois não foram feitas para raciocinar, mas para sentir.
Uma das principais feministas do século XVIII foi a inglesa Mary Wollstonecraft. Ela defendeu a revolução dos costumes femininos para garantir a dignidade feminina que havia sido perdida. Wollstonecraft ridicularizava e criticava veementemente as ideias e pensamentos sobre as mulheres dos filósofos iluministas. Seu principal objetivo era demonstrar que a sociedade patriarcal havia corrompido e ridicularizado as mulheres e que dos homens surgiu grande parte das “loucuras” femininas.
Muitos intelectuais e políticos não concordavam com a participação feminina nas discussões políticas e filosóficas. Um grande exemplo dessa intolerância em relação ao gênero feminino foi o barão de Holbach, que exerceu grande influência entre os intelectuais de Paris. O barão liderou por muito tempo um dos mais famosos círculos intelectuais da década de 1770 na capital francesa.
O principal argumento utilizado por Holbach era que as mulheres baixavam o tom e a seriedade e responsabilidade das discussões, ou seja, com a presença feminina nos salões intelectuais, o debate estaria fadado a não acontecer ou a acontecer de forma “rasa”, sem profundas reflexões.
Outro filósofo iluminista que tecia duras críticas às mulheres era Jean-Jacques Rousseau. Segundo ele, as mulheres não estavam presentes no contrato social, assim, os homens teriam o domínio sobre as mulheres e as crianças, ou seja, Rousseau defendeu a tese da família patriarcal como a família natural.
Immanuel Kant, um dos maiores filósofos iluministas, defendeu uma tese próxima a de Rousseau, pois acreditava que a diferença entre sexo masculino e feminino era simplesmente natural. Para ele, as mulheres lidavam com trivialidades, pois não foram feitas para raciocinar, mas para sentir.
Uma das principais feministas do século XVIII foi a inglesa Mary Wollstonecraft. Ela defendeu a revolução dos costumes femininos para garantir a dignidade feminina que havia sido perdida. Wollstonecraft ridicularizava e criticava veementemente as ideias e pensamentos sobre as mulheres dos filósofos iluministas. Seu principal objetivo era demonstrar que a sociedade patriarcal havia corrompido e ridicularizado as mulheres e que dos homens surgiu grande parte das “loucuras” femininas.
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