Física, perguntado por danielalmir99, 11 meses atrás

Qual a parte da teoria aristotélica, que era aceita pelos astrônomos ocidentais antes da revolução científica, impedia uma interpretação mais adequada para o fenômeno das super novas??

Soluções para a tarefa

Respondido por marcellalopes2505
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Anteriormente à revolução científica, inicada por Nicolau Copérnico e prosseguida por Galileu, o modelo de cosmos (aristotélico-ptolomaico) defendia que a Terra encontrava-se no centro do universo(geocentrismo). E, com base na Teoria aristotélica da COMPOSIÇÃO DOS CORPOS e MOVIMENTO DOS CORPOS, o cosmos é composto por duas esferas (ou, dois mundos) a sublunar, referente aos corpos compostos pelos 4 elementos de empédocles (Terra, ar, fogo e água). Sendo esta, a esfera passível de movimento, ou seja, os corpos são mutaveis e passíveis de constantes transofrmações. E, por sua vez, a esfera supralunar, composta pelo elemento perfeito, de caráter cíclico e imutável- o Éter- sendo, consequentemente, uma esfera imutável. Portanto, o fenômeno das super novas não é passivel de comprovação segundo o modelo aristotélico uma vez que o mesmo, para Aristóteles, ocorreria na atmosfera terrestre, ou seja, no mundo sublunar (Mutável e corruptivel) e não no mundo supralunar (imutável e incorruptível) justamente pelo fato da explosão estrelar (supernova) alterar a característica de um corpo (estrela) e , se houve mudança, a mesma ocorre na região sublunar e não na supralunar. Gerando uma contradição, uma vez que, é sabido, atualmente, que tal fenômeno não ocorre em regiões atmosféricas terrestres e sim em regiões muito distantes.


danielalmir99: Então resumindo: para Aristóteles, as estrelas faziam parte do mundo sublunar, pq quando as mesmas explodiam, ocorria uma mudança, e sendo assim n podiam fazer parte do mundo supralunar, afinal este mundo é imutável, certo!?
stefaniegabriela1507: Gostei do seu resumo ;-;
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