Artes, perguntado por eliwal58, 10 meses atrás

Qual a opinião do artista Di cavalcante sobre a semana de arte moderna?


marianedetz: respondi

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Respondido por marianedetz
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Resposta:

Um de suas proezas foi a idealização da Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo em fevereiro de 1922, na qual expôs 11 obras e as ilustrações publicitárias.

A primeira viagem à Europa seria no ano seguinte (1923), onde residiu em Paris até 1925. Expôs suas obras em Berlim, Bruxelas, Amsterdã, Londres e Paris.

Quando retornou ao Brasil, em 1926, Cavalcanti trabalhou como ilustrador para o livro “Losango Cáqui”, de Mário de Andrade (1893-1945) e no “Diário da Noite”, onde também foi jornalista.

Em 1928, filia-se ao Partido Comunista do Brasil (PCB) e, alguns anos mais tarde (1932), torna-se membro fundador do Clube dos Artistas Modernos. Cavalcanti é preso em 1932, no contexto da Revolução Constitucionalista.

No ano de 1936, ainda perseguido, foge para Paris, onde se refugia até o início da Segunda Guerra Mundial. Neste meio tempo, viaja pelo Uruguai e Argentina para expor suas obras e é premiado na “Exposição de Arte Técnica” de Paris pela decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira (1937).

No ano de 1946, Di Cavalcanti Ilustrou livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1949, apresenta suas obras na Cidade do México e, em 1951, na I Bienal Internacional de Arte de São Paulo. Na II Bienal de São Paulo, em 1953, recebeu a láurea de melhor pintor nacional junto com Alfredo Volpi.

Em 1954, o modernista é homenageado pelo “Museu de Arte Moderna” do Rio de Janeiro com uma exposição retrospectiva de seus trabalhos. No ano seguinte (1955), publica o livro de memórias “Viagem de minha vida”.

Participou da Bienal de Veneza em 1956, mesmo ano que é premiado na “Mostra de Arte Sacra” de Trieste, na Itália.

Alguns anos depois, em 1960, Di Cavalcanti ganha a medalha de ouro na "Bienal Interamericana do México", onde teve uma sala especial para suas obras.

Nesta mesma década, em 1966, ele recupera seus trabalhos extraviados no início dos anos de 1940 e ficaram armazenados nos porões da embaixada brasileira.

Em 1971, outra retrospectiva de sua obra é organizada para homenagear Di Cavalcanti, desta vez pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo. Por fim, Di Cavalcante falece no Rio de Janeiro em 26 de outubro de 1976.

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