qual a inportancia das especiaris e de que forma o comercio desses produtos inpocionou expansao maritima portuguesa
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Muitas das especiarias eram procuradas como questão de luxo, é o caso das sedas e corantes, por exemplo. Mas algumas eram importantes, em si, para conservação de alimentos, principalmente as carnes, que eram conservadas com especiárias como crevo da índia e pimenta.
Em função da importância individual destes itens para o modelo de vida na Europa, estes itens ganharam grande valor comercial a ponto de motivar burgueses a financiarem expedições a saírem em busca de novos caminhos para a India e de novas fontes desta especiárias que não fossem as India.
Em resumo, elas foram importantes para a expansão marítima em função do seu grande valor econômico, que direcionou investimentos nas navegações em busca das mesmas.
Boa sorte
Em função da importância individual destes itens para o modelo de vida na Europa, estes itens ganharam grande valor comercial a ponto de motivar burgueses a financiarem expedições a saírem em busca de novos caminhos para a India e de novas fontes desta especiárias que não fossem as India.
Em resumo, elas foram importantes para a expansão marítima em função do seu grande valor econômico, que direcionou investimentos nas navegações em busca das mesmas.
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Caro Thiago,
Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, as cidades italianos conseguiram o controle do Mar Mediterrâneo, bem como os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse sentido, o acesso a tais produtos era controlado por terra pelos árabes e italianos, com enormes lucros para ambos, o que estimulou o renascimento na Itália.
Os navegantes e comerciantes portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem a participação dos árabes e os italianos enquanto intermediários que dominavam as rotas de comércio por terra e controlavam o Mar Mediterrâneo, razão pela qual dar a volta no continente africano pelo oceano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e revendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
Portanto, os enormes lucros advindos das especiarias, bem como a posição geográfica, o conhecimento técnico, o estado unificado, o controle do Mediterrâneo pelo italianos e das rotas terrestres pelos árabes, foram motivos extremamente importantes para compreendermos a expansão marítima europeia.
Assim, houve um fortalecimento de Portugal, prevalecendo a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, as cidades italianos conseguiram o controle do Mar Mediterrâneo, bem como os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse sentido, o acesso a tais produtos era controlado por terra pelos árabes e italianos, com enormes lucros para ambos, o que estimulou o renascimento na Itália.
Os navegantes e comerciantes portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem a participação dos árabes e os italianos enquanto intermediários que dominavam as rotas de comércio por terra e controlavam o Mar Mediterrâneo, razão pela qual dar a volta no continente africano pelo oceano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e revendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
Portanto, os enormes lucros advindos das especiarias, bem como a posição geográfica, o conhecimento técnico, o estado unificado, o controle do Mediterrâneo pelo italianos e das rotas terrestres pelos árabes, foram motivos extremamente importantes para compreendermos a expansão marítima europeia.
Assim, houve um fortalecimento de Portugal, prevalecendo a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
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