qual a influência dos pelos Romanos na história dos judeus?
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Resposta:
Uma boa semana de Atlanta, EUA. Nosso anfitrião aqui, Norman Schloss, mostrou-me uma ideia maravilhosa sobre a Parasha, de um novo livro com comentários do rabino Joseph Dov Soloveitchik: Durante o Êxodo, foi escrito repetidas vezes que devemos transmitir esta história: וּלְמַעַן תְּסַפֵּר בְּאָזְנֵי בִנְךָ וּבֶן בִּנְךָ, וְהִגַּדְתָּ לְבִנְךָ, זָכוֹר אֶת הַיּוֹם הַזֶּה. E falarás aos ouvidos de teu filho, e do filho de teu filho, e dirás ao teu filho, lembra-te deste dia. Ou seja, já em tempo real, durante os eventos dramáticos, estamos constantemente recebendo lembretes de que o principal não é o que está acontecendo agora. O principal é transformar essa realidade em uma história eterna. Quando dizemos que somos ” o Povo do Livro”, não queremos dizer que somos um povo que lê livros, escreve o rabino Soloveitchik. A intenção é que nós somos um povo que é um livro ambulante. Que os acontecimentos foram escritos sob o quadro de seu coração. Em nossa geração, ele diz, nós pais somos os escritores. Nossos filhos são os livros que neles escrevemos
Explicação:
acho que é isso espero ter ajudado bons estudos
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Cristianismo no Império Romano
Por Ana Luíza Mello Santiago de Andrade
Graduada em História (Udesc, 2010)
Mestre em História (Udesc, 2013)
Doutora em História (USP, 2018)
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A região da Palestina, onde viviam diversos povos, dentre eles os judeus, passou a fazer parte dos domínios romanos em 63 a.C. e influenciou diretamente a emergência de uma nova religião. O Cristianismo foi uma religião que nasceu no Império Romano, a partir da tradição judaica que acreditava na chegada de um messias à Terra, que seria responsável por pacificar a humanidade, salvando todos aqueles considerados pecadores. Essa crença foi a responsável pela formulação de uma nova religião, que, embora tenha sido perseguida e oprimida, garantiu aos poucos, e com o passar do tempo, a adesão de muitos fiéis e se espalhou por todo e Império Romano e, posteriormente, por todo o Ocidente.
Jesus Cristo, o messias do cristianismo, nasceu há aproximadamente dois mil anos, na província da Judéia (atual Palestina), em uma cidadã chamada Belém. Para conhecer Jesus Cristo é preciso compreender a Bíblia Sagrada e seu Novo Testamento como fontes históricas capazes de revelar indícios da cultura cristã.
É por meio dos Evangelhos do Novo Testamento que conhecemos Jesus Cristo, que é narrado como um homem sábio, responsável por espalhar ensinamentos por toda a região da Judéia, em aramaico, por volta do ano 30 d.C. A novidade era a crença em um único deus, pois à época o Império Romano era politeísta. Com palavras pacificadoras, Jesus Cristo carregava consigo mensagens de empatia, amor ao próximo e humildade. Passou a se autodeclarar o messias esperado, aquele que teria sido enviado por Deus. Essa postura gerou controvérsias, tanto por parte dos judeus, como por parte das autoridades romanas, que temiam seu domínio sobre o povo.
Esse desagrado com a figura de Jesus Cristo, acusado de se autopromover como deus dos judeus, levou-o à prisão. Seu julgamento foi conduzido por Pôncio Pilatos, um membro da administração romana na região da Judéia. Sua pena foi a crucificação, sugerida àqueles considerados criminosos nocivos à sociedade romana. No entanto nem a sua morte conseguiu conter a expansão do pensamento cristão, pois seus ensinamentos continuaram a ser difundidos por seus seguidores, os apóstolos. Eles foram os responsáveis por espalhar o cristianismo por toda a região do Mar Mediterrâneo.
Jesus Cristo e os seus apóstolos. Obra de Duccio di Buoninsegna / via Wikimedia Commons
Muitos habitantes do Império simpatizavam com as ideias da nova religião, pois além de pregar a igualdade entre os homens, versava sobre a humildade e o amor ao próximo. As perseguições também não foram suficientes para acabar com o cristianismo. Pelo contrário. Elas fortaleciam o povo cristão, que se expandia por todo o Império Romano, primeiramente entre as populações mais pobres, como os escravos, chegando aos mais abastados da população.
Foi a chegada de Constantino ao poder que mudou a relação do Império com o Cristianismo. Constantino converteu-se cristão em 313 e permitiu que os cultos cristãos ocorressem sem ameaça de violência ou perseguição. Assim, na figura de Constantino o Cristianismo ganhou novos adeptos, em todos os grupos sociais e se expandiu com mais facilidade, acabando por se tornar indispensável para um bom governo do Império Romano, representando uma força para a união imperial. Em pouco tempo os cultos pagãos passaram a ser proibidos e o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano em 380 d.C. Até hoje o centro da Igreja Católica, o Vaticano, fica localizado na Itália