Qual a importância, nesse sentido, do fogo como elemento primordial para Heráclito
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principio das coisas". E a esta dedução pareceu-lhe absolutamente lógica. Tudo o que existe, seja humano, animal ou vegetal. o é por ser ou conter o úmido. Quando a umidade desaparece o ser deixa de existir. Logo, o elemento que se encontra constantemente presente na vida (bios) é a água. Convenceu-se em conclusão que a terra era um grande disco flutuando sobre as águas, sobre a qual existia uma bolha de ar hemisférica, nossa atmosfera submergindo na massa líquida. A superfície convexa da bolha seria o nosso céu no qual os astros, segundo a sua poética expressão, " navegariam pela água acima". Ou como Aristóteles sintetizou a questão registrando : "Tales dizia que a Terra mantém-se em repouso porque flutua como se fosse um pedaço de madeira ou algo similar, pois nenhuma dessas coisas mantém-se no ar por sua própria natureza mas sim na água " (Do Céu).
Nada mais adequado para quem passava os dias em frente ao mar assistindo os seus efeitos e mudanças. Tales celebrizou-se entre os círculos dos sábios do seu tempo com a publicação de dois trabalhos, um deles intitulado "Do regresso do Sol de um trópico ao outro" e outro "Do Equinócio". O talento matemático dele era tamanho que, quando viajou para o Egito, conseguiu estabelecer com precisão a altura das pirâmides apenas medindo-lhes a sua sombra, deixando ainda de herança, para atormentar até os nossos dias os pobres estudantes, uma boa quantidade de teoremas.
Como geômetra cinco teoremas da geometria elementar são atribuídos a ele:
1 - os ângulos da base de um triângulo isósceles são iguais;
2 - um diâmetro é a bissetriz de um círculo;
3 - os ângulos entre as linhas retas são iguais;
4 - dois triângulos são congruentes se eles têm dois ângulos e um lado igual; 5 - todo ângulo inscrito numa semicircunferência é reto.
ales, no entanto, fiel ao seu tempo, ainda conservava uma concepção encantada dos fenômenos da natureza. Acreditava, como muito outros sábios orientais, que não só os humanos possuíam alma como também as coisas aparentemente inanimadas. Assim ele explicava a existência das pedras imantadas ou de haver eletricidade em determinados organismos, como os peixes que emitiam choques.
A sua fama de homem imensamente sábio, como registrou Diógenes Laércio, espalhou-se por toda a Grécia, ao ponto de que certa vez, conta uma das tantas lendas que corriam ao seu respeito, quando uns marinheiros encontraram no fundo do mar um valioso trípode, um banquinho dourado, e não sabendo bem o que fazer com a valiosa peça, consultaram o Oráculo de Delfos, a Pitonisa sugeriu que presenteassem-no a quem eles consideravam como o mais prodigioso de todos os homens. Dias depois uma comissão deles entregou-o a Tales. Este, modesto, passou-o a um outro, até que o trípode finalmente terminou sendo doado ao próprio Oráculo, desde então servindo de assento sagrado da sacerdotisa.
A estrela e o poço
Tales também carregava a pecha de ser distraído, um completo avoado. Certa vez, saindo de casa às pressas, atraído pela visão de um estrela candente que rasgava os céus da Jônia, caiu num poço. Imediatamente correu pela cidade o dito de um seu amigo que o havia repreendido : "Oh! Tales, tu presumes ver o que está no céu, quando não vês o que tens aos teus pés!"
Ele, por sua vez, para provar que o conhecimento que desenvolvera tinham utilidade prática direta, previu não só uma eclipse (que presume-se ter ocorrido em 28 de maio de 585 a.C.), como ainda afirmou que num certo ano a colheita de azeitonas seria excepcional. Para mostrar que não estava brincando arrendou então maioria das destilarias de azeite de Mileto e ganhou um bom dinheiro com a operação, apenas para ter o prazer de fazer calar os que diziam ser a filosofia uma inutilidade ou um capricho de ociosos.
Apolo inspirador
ue - na cidade de Mileto, com a presença de Tales, fundador da célebre Escola Jônica - tudo então se originou. Naquelas costas sinuosas, Apolo, símbolo do sol irradiador da mente racional, principiou a iluminar a humanidade Em pouco tempo, na outra margem do mar Egeu, na que banha a Grécia, surgiram outras escolas de filosofia. O momento em que em Atenas, Platão fundou a sua Academia e Aristóteles, seu discípulo, inaugurou o Liceu.
No período helenistico, as bordas orientais do mar Egeu seriam novamente agraciadas pela presença de uma das mais famosa biblioteca da Antigüidade, a biblioteca de Pérgamo que o rei Attalo I, chamado Soter (241-197 a.C.), com mais de 200 mil volumes. Não satisfeito com isso, o rei tornou-a um grande centro difusor de um novo e valiosíssimo material para a arte de escrever, o pergaminho.
Devido a esta explosão de conhecimento, o mundo mítico teve então o seu lento declínio junto com a visão fantástica e assombrada do Cosmo. Os passos preliminares do moderno homem racional começavam a deixar a sua marca nas areias finas do litoral do mar Egeu, principian
Nada mais adequado para quem passava os dias em frente ao mar assistindo os seus efeitos e mudanças. Tales celebrizou-se entre os círculos dos sábios do seu tempo com a publicação de dois trabalhos, um deles intitulado "Do regresso do Sol de um trópico ao outro" e outro "Do Equinócio". O talento matemático dele era tamanho que, quando viajou para o Egito, conseguiu estabelecer com precisão a altura das pirâmides apenas medindo-lhes a sua sombra, deixando ainda de herança, para atormentar até os nossos dias os pobres estudantes, uma boa quantidade de teoremas.
Como geômetra cinco teoremas da geometria elementar são atribuídos a ele:
1 - os ângulos da base de um triângulo isósceles são iguais;
2 - um diâmetro é a bissetriz de um círculo;
3 - os ângulos entre as linhas retas são iguais;
4 - dois triângulos são congruentes se eles têm dois ângulos e um lado igual; 5 - todo ângulo inscrito numa semicircunferência é reto.
ales, no entanto, fiel ao seu tempo, ainda conservava uma concepção encantada dos fenômenos da natureza. Acreditava, como muito outros sábios orientais, que não só os humanos possuíam alma como também as coisas aparentemente inanimadas. Assim ele explicava a existência das pedras imantadas ou de haver eletricidade em determinados organismos, como os peixes que emitiam choques.
A sua fama de homem imensamente sábio, como registrou Diógenes Laércio, espalhou-se por toda a Grécia, ao ponto de que certa vez, conta uma das tantas lendas que corriam ao seu respeito, quando uns marinheiros encontraram no fundo do mar um valioso trípode, um banquinho dourado, e não sabendo bem o que fazer com a valiosa peça, consultaram o Oráculo de Delfos, a Pitonisa sugeriu que presenteassem-no a quem eles consideravam como o mais prodigioso de todos os homens. Dias depois uma comissão deles entregou-o a Tales. Este, modesto, passou-o a um outro, até que o trípode finalmente terminou sendo doado ao próprio Oráculo, desde então servindo de assento sagrado da sacerdotisa.
A estrela e o poço
Tales também carregava a pecha de ser distraído, um completo avoado. Certa vez, saindo de casa às pressas, atraído pela visão de um estrela candente que rasgava os céus da Jônia, caiu num poço. Imediatamente correu pela cidade o dito de um seu amigo que o havia repreendido : "Oh! Tales, tu presumes ver o que está no céu, quando não vês o que tens aos teus pés!"
Ele, por sua vez, para provar que o conhecimento que desenvolvera tinham utilidade prática direta, previu não só uma eclipse (que presume-se ter ocorrido em 28 de maio de 585 a.C.), como ainda afirmou que num certo ano a colheita de azeitonas seria excepcional. Para mostrar que não estava brincando arrendou então maioria das destilarias de azeite de Mileto e ganhou um bom dinheiro com a operação, apenas para ter o prazer de fazer calar os que diziam ser a filosofia uma inutilidade ou um capricho de ociosos.
Apolo inspirador
ue - na cidade de Mileto, com a presença de Tales, fundador da célebre Escola Jônica - tudo então se originou. Naquelas costas sinuosas, Apolo, símbolo do sol irradiador da mente racional, principiou a iluminar a humanidade Em pouco tempo, na outra margem do mar Egeu, na que banha a Grécia, surgiram outras escolas de filosofia. O momento em que em Atenas, Platão fundou a sua Academia e Aristóteles, seu discípulo, inaugurou o Liceu.
No período helenistico, as bordas orientais do mar Egeu seriam novamente agraciadas pela presença de uma das mais famosa biblioteca da Antigüidade, a biblioteca de Pérgamo que o rei Attalo I, chamado Soter (241-197 a.C.), com mais de 200 mil volumes. Não satisfeito com isso, o rei tornou-a um grande centro difusor de um novo e valiosíssimo material para a arte de escrever, o pergaminho.
Devido a esta explosão de conhecimento, o mundo mítico teve então o seu lento declínio junto com a visão fantástica e assombrada do Cosmo. Os passos preliminares do moderno homem racional começavam a deixar a sua marca nas areias finas do litoral do mar Egeu, principian
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