Qual a importancia dos meios de telecomunicaçao contra essa epidemia atual?
Soluções para a tarefa
Resposta: para que as pessoas fiquem em casa e consigam receber noticias, e se previnir tomar medidas protetivas
Explicação:
Resposta:
É difícil falar no geral, porque as mídias têm as suas variações, mesmo em relação ao jornalismo. Há linhas editoriais diferenciadas e nem todos os jornais e TVs dão exatamente o mesmo peso a determinados temas, e não necessariamente têm a mesma característica de cobertura. O primeiro cuidado que temos que ter é não generalizar, embora possamos contar com algumas características que acabam sendo comuns. Boa parte dos trabalhos de pesquisa acabam definindo isso: está se fazendo uma cobertura mais informativa ou está se propiciando o pânico? As epidemias, historicamente, mobilizam as pessoas. Elas envolvem as vidas das pessoas. É, certamente, um tema que toca, que mobiliza, e diria que, nos dias de hoje, isso é bastante incentivado, por esse cuidado com a saúde. Diria que a gente não costuma ter, no Brasil, uma cobertura mais problematizadora, mais crítica. Mesmo que não incentive o pânico. No caso do H1N1, os jornais colocavam essa distinção: estamos criando pânico ou informando? E, no caso do H1N1, era uma situação difícil, porque a própria OMS, em curtíssimo período de tempo, variou o nível de alerta, que já começou alto. A própria autoridade internacional estava dizendo: estamos com um risco de pandemia. Não se pode dizer que era só a mídia que estava aumentando a gravidade.
Nos últimos dez anos, a mídia entendeu melhor seu papel e está, em média, pelo menos, tendo uma postura mais cuidadosa. Há cerca de dez anos, fizeram um escarcéu por causa de casos de febre amarela e muita gente morreu sem necessidade, porque se vacinou sem precisar ou sem poder vacinar. De lá para cá, como a repercussão foi muito negativa em relação ao comportamento da imprensa, acho que houve uma mudança importante. Disseram que todo mundo tinha que se vacinar, que era uma epidemia — que, na verdade, não teve, e nem existia base para dizer isso —, e houve mortes de pessoas que se vacinaram. Houve reunião do Ministério da Saúde, das Secretarias de Saúde, e depois disso, mudou muito. Nesse episódio agora do coronavírus, a imprensa está informando bem.