Qual a importância do Oriente médio no passado e nos dias atuais?
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Afinal o que é o Oriente Médio? Do ponto de vista estratégico podemos dizer que se trata da passagem entre a Ásia, África e Europa. Portanto um lugar, como se dizia no passado, exatamente de disso, de passagem.
Região de grande aridez, com temperaturas muito variadas, quase que permanentemente secas, por isso mesmo, com áreas desertificadas, os seus habitantes, diante dessas condições cresceram e se consolidaram como sendo grandes comerciantes, trocando mercadorias entre essas regiões que circundam o Oriente Médio.
Decorre desse fato entender-se que os seus habitantes, tanto árabes quanto judeus, sejam, historicamente, grandes comerciantes, até os dias atuais. Aprenderam a comercializar com povos e culturas distintas para poderem também sobreviver e com isso constituirão sociedades muito avançadas mas bem distintas das nossas atuais.
No momento em que o Ocidente, ou seja, a Europa, nos século XIV e XV está passando por grandes transformações, de alguma forma os contatos com os povos do Oriente Médio e os europeus estão sendo intensificados.
A existência de uma rota de comércio que ligava o Oriente Médio até o interior do Império Chinês, denominada como sendo a Rota da Seda foi uma grande descoberta para os europeus, aumentando muito a entrada de produtos orientais na Europa que estava agora se enriquecendo.
Assim o Oriente Médio, berço de todas as grandes religiões da humanidade e que vão dar sustentação à chamada civilização ocidental cristã agora é também um ponto de comércio, no momento em que o Ocidente está vivendo os primórdios do sistema capitalista exatamente em sua forma primitiva, através da acumulação de capital via a intermediação de bens. Por isso mesmo o comércio passa a ser a atividade preferencial dos europeus, formando uma nova sociedade burguesa que terá, evidente, novas necessidades.
A disputa para chegar ao Oriente Médio, por outros caminhos e não mais pela Rota da Sede impulsionou as grandes navegações cujo resultado final foi a descoberta do novo mundo, a América.
Colonizar a América era essencial, até porque ela se mostrava como sendo imensamente rica e já era, conforme sabemos hoje, conhecida pelos chineses, também eles grandes navegadores e excelentes comerciantes.
Mas concomitante com a colonização da América continuava também o intenso comércio através do Oriente Médio, agora tendo uma expansão maior incluindo a Índia e a China no comércio direto com os europeus.
Os europeus conseguiram uma acumulação imensa de bens, avançaram para o processo de produção industrial gerando lucros, cada vez maiores, em tempos sempre mais reduzidos.
O processo industrial vai expandir-se através do Japão e dos Estados Unidos. É exatamente aí, nos Estados Unidos, que novas necessidades vão surgir, criando-se e o petróleo como fonte de energia, tanto quanto também a hidroeletricidade.
Na medida em que o Ocidente cresce pois que detentor de alta tecnologia há necessidade, cada vez maior, não só de oferta de matérias primas industriais, quanto também de ampliação de comércio consumidor de bens produzidos.
A partir da segunda metade do século passado agudiza-se o problema da energia quando é comprovada a escassez de petróleo ou seja, que ele pode vir ao esgotamento, dependendo da forma como seja extraído. Mas o capital exige sempre mais lucros crescentes não estando preocupado com essa questão da possibilidade de falta de energia.
Agora no início do século XXI o petróleo começa a ser mais escasso provocando uma alta de preços e, mais do que tudo isso, grandes e importantes mudanças no mundo. Algo como 70% do petróleo consumido no Ocidente procede do Oriente Médio e essa rota de fornecimento tem que ser mantida evitando-se o caos generalizado.
As possíveis alternativas como seja o domínio do Iraque e do Afeganistão mostraram-se perigosas, caríssimas e sem efeitos práticos favoráveis ao Ocidente.
As grandes reservas do Ocidente estão nos Estados Unidos, já beirando a exaustão, na Venezuela, no Equador e agora, recentemente descoberto, no Brasil. É também devido a esse fator que os países mencionados tem políticas diferenciadas mas em comum um pensamento de grande autonomia.
Região de grande aridez, com temperaturas muito variadas, quase que permanentemente secas, por isso mesmo, com áreas desertificadas, os seus habitantes, diante dessas condições cresceram e se consolidaram como sendo grandes comerciantes, trocando mercadorias entre essas regiões que circundam o Oriente Médio.
Decorre desse fato entender-se que os seus habitantes, tanto árabes quanto judeus, sejam, historicamente, grandes comerciantes, até os dias atuais. Aprenderam a comercializar com povos e culturas distintas para poderem também sobreviver e com isso constituirão sociedades muito avançadas mas bem distintas das nossas atuais.
No momento em que o Ocidente, ou seja, a Europa, nos século XIV e XV está passando por grandes transformações, de alguma forma os contatos com os povos do Oriente Médio e os europeus estão sendo intensificados.
A existência de uma rota de comércio que ligava o Oriente Médio até o interior do Império Chinês, denominada como sendo a Rota da Seda foi uma grande descoberta para os europeus, aumentando muito a entrada de produtos orientais na Europa que estava agora se enriquecendo.
Assim o Oriente Médio, berço de todas as grandes religiões da humanidade e que vão dar sustentação à chamada civilização ocidental cristã agora é também um ponto de comércio, no momento em que o Ocidente está vivendo os primórdios do sistema capitalista exatamente em sua forma primitiva, através da acumulação de capital via a intermediação de bens. Por isso mesmo o comércio passa a ser a atividade preferencial dos europeus, formando uma nova sociedade burguesa que terá, evidente, novas necessidades.
A disputa para chegar ao Oriente Médio, por outros caminhos e não mais pela Rota da Sede impulsionou as grandes navegações cujo resultado final foi a descoberta do novo mundo, a América.
Colonizar a América era essencial, até porque ela se mostrava como sendo imensamente rica e já era, conforme sabemos hoje, conhecida pelos chineses, também eles grandes navegadores e excelentes comerciantes.
Mas concomitante com a colonização da América continuava também o intenso comércio através do Oriente Médio, agora tendo uma expansão maior incluindo a Índia e a China no comércio direto com os europeus.
Os europeus conseguiram uma acumulação imensa de bens, avançaram para o processo de produção industrial gerando lucros, cada vez maiores, em tempos sempre mais reduzidos.
O processo industrial vai expandir-se através do Japão e dos Estados Unidos. É exatamente aí, nos Estados Unidos, que novas necessidades vão surgir, criando-se e o petróleo como fonte de energia, tanto quanto também a hidroeletricidade.
Na medida em que o Ocidente cresce pois que detentor de alta tecnologia há necessidade, cada vez maior, não só de oferta de matérias primas industriais, quanto também de ampliação de comércio consumidor de bens produzidos.
A partir da segunda metade do século passado agudiza-se o problema da energia quando é comprovada a escassez de petróleo ou seja, que ele pode vir ao esgotamento, dependendo da forma como seja extraído. Mas o capital exige sempre mais lucros crescentes não estando preocupado com essa questão da possibilidade de falta de energia.
Agora no início do século XXI o petróleo começa a ser mais escasso provocando uma alta de preços e, mais do que tudo isso, grandes e importantes mudanças no mundo. Algo como 70% do petróleo consumido no Ocidente procede do Oriente Médio e essa rota de fornecimento tem que ser mantida evitando-se o caos generalizado.
As possíveis alternativas como seja o domínio do Iraque e do Afeganistão mostraram-se perigosas, caríssimas e sem efeitos práticos favoráveis ao Ocidente.
As grandes reservas do Ocidente estão nos Estados Unidos, já beirando a exaustão, na Venezuela, no Equador e agora, recentemente descoberto, no Brasil. É também devido a esse fator que os países mencionados tem políticas diferenciadas mas em comum um pensamento de grande autonomia.
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