qual a importância do Oceano Atlântico para o processo de expansão dos países ibéricos
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Diversos fatores contribuíram para a expansão marítima europeia. Entre eles:
• monopólio árabe-italiano no Mediterrâneo que impulsionou a busca de novas rotas marítimas;
• exploração de metais preciosos para a cunhagem de moedas;
• investimento financeiro das monarquias nacionais aos projetos náuticos;
• centralização política dos reinos absolutistas;
• aliança política entre os reis e a burguesia mercantil interessada na lucratividade da expansão ultramarina;
• divulgação da fé cristã para povos de outros territórios;
• aperfeiçoamento das técnicas navais.
Outro importante fator que corroborou ainda mais para a expansão marítima europeia foi o Renascimento urbano e comercial.
Esse novo contexto cultural trouxe um outro olhar para as questões humanas, espirituais e naturais. Anteriormente, as teorias teocêntricas da Igreja Católica disseminavam concepções infundadas sobre os oceanos, como a existência de monstros tenebrosos nas profundezas dos mares e zonas tórridas.
O espírito aventureiro e de conquista adotado pelos nos navegadores europeus os fizeram superar toda e qualquer ideia arcaica acerca das navegações.
Outra atividade importante foi o desenvolvimento da arte da ciência náutica, com o uso da bússola, do astrolábio, o quadrante, as caravelas, as cartas de marear e a vela triangular.
O pioneirismo marítimo de Portugal
A formação da monarquia portuguesa com a Revolução de Avis, em 1385, e a aliança política com o grupo mercantil interessado no comércio marítimo, possibilitou com que o país fosse pioneiro na expansão marítima europeia.
Os portugueses já tinham uma tradição pesqueira que os davam habilidades com os mares. Mas foi na Escola de Sagres que iniciaram muitos projetos náuticos e alavancaram o empreendimento comercial das navegações.
A Escola de Sagres foi instaurada pelo infante português D. Henrique, na vila portuguesa de Sagres, em meados do séc. XIV. Muitos navegadores e interessados na arte náutica aprenderam o manuseio de ferramentas importantes para as navegações.
Além disso, A Igreja Católica realizou muitas missas e benção especiais para as expansões marítimas portuguesas por motivos religiosos, e também econômicos. A razão disso é que com o comércio marítimo os dízimos aumentariam a receita do clero.
Os navegadores portugueses tomaram a região do Celta, no norte da África, em 1415, local inicial do domínio expansionista marítimo português.
Em 1492, Portugal dominou o comércio marítimo do oceano Atlântico. Posteriormente, iniciou-se o périplo africano que conquistou muitos comércios de especiarias, como o de marfim e de ouro.