qual a importancia do judaismo
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Nenhum outro povo nascido na mesma época que os judeus, diante das mais terríveis ameaças à sua sobrevivência, teve tenacidade para manter-se vivo e unido até os dias atuais. Nenhum outro povo conseguiu preservar suas memórias e aspirações por milhares de anos de perseguições ou apresentou força de espírito para sobrepujar séculos de adversidades. Nenhum outro povo teve a incrível capacidade de se reinventar e de se reerguer a cada tragédia. O judaísmo europeu foi da quase eliminação para a criação do estado de Israel, ou seja, em muito poucos anos nenhum outro povo foi capaz de tamanha virada em sua história em tão curto intervalo de tempo.
O foco geográfico da história do povo judeu mudou algumas vezes ao longo da história, em função da diáspora judaica. Por cerca de 2.200 anos sua história passou-se basicamente no Oriente Médio (Palestina, Egito e Mesopotâmia), mas com o início da diáspora, no ano de 135 da nossa era, com a destruição do templo de Salomão pelos romanos, boa parte dos judeus se espalhou pelo mundo e a história judaica passa a ser contada em diversas regiões e países do Oriente Médio, Europa, Ásia e Américas. Somente com a criação do estado de Israel, em 1948, o foco da história voltou ao seu lugar inicial. Os judeus que não retornaram à Terra Prometida passaram, no entanto, a ter um papel fundamental no apoio financeiro e político a Israel.
A espantosa mobilidade geográfica
judaica criou duas circunstâncias interessantes e que têm íntima relação
de causa e efeito: as inúmeras ondas migratórias da diáspora judaica e o
quanto os judeus influenciaram o poder econômico (e militar) das nações
em que chegaram. O estabelecimento em um país de boa parcela do povo
judeu, transformando-o no principal centro judaico de atividade
intelectual, econômica e política sempre contribuía para sua supremacia
global. Vimos tal fato acontecer na Espanha, (que teve sua época de ouro
com a migração judaica, sendo que Toledo era considerada a Jerusalém do
ocidente, pela integração em seu território de cristãos, árabes e
judeus), seguindo por Portugal.