História, perguntado por anabeatrizsouza3, 1 ano atrás

Qual a importÂncia do imperio bizantino?

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Respondido por falarodrigo
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O império Bizantino foi derivado do Império Romano do Ocidente, auxiliando na manutenção do conhecimento romano, bem como possibilitando inovações e a preservação de saberes de diversas artes.

Ele fazia a ponte entre a cultura ocidental e oriental em razão de sua posição estratégica.

Com a vitória dos otomanos que tomaram a capital do império, a cidade de  Constantinopla (hoje Istambul), muitos sábios e artistas ffugiram para as cidades italianas, influenciando o desenvolvimento cultural e exercendo um papel importante no Renascimento.

Bons estudos!
Respondido por samiradasilva5789
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Resposta:

O Império Bizantino foi uma continuidade do Império Romano do Oriente, que perdurou até o século XV, quando a capital Constantinopla (ou Bizâncio para os gregos, e hoje Istambul) foi conquistada pelos turcos-otomanos, em 1453. O legado deixado pelo Império Bizantino é amplo, influenciando desde as rotas comerciais entre Ocidente e Oriente até os códigos civis contemporâneos.

A cidade de Constantinopla, uma antiga aldeia de pescadores gregos, foi urbanizada por volta de 330 d.C. por orientação do imperador romano Constantino. Inicialmente conhecida como Nova Roma, Constantinopla se transformou na capital do Império Romano do Oriente e em um grande centro comercial devido à sua localização geográfica privilegiada, no estreito de Bósforo, em um ponto de junção entre o mundo ocidental e oriental.

O principal imperador bizantino foi Justiniano (527-565), que durante seu reinado expandiu o Império aos seus limites máximos na região mediterrânica, chegando inclusive a reconquistar a cidade de Roma e a Península Itálica dos povos germânicos. Foi durante o governo de Justiniano que foram compiladas as leis romanas, criando o Corpus Juris Civilis (Corpo do Direito Civil). Esse código jurídico romano organizado pelos bizantinos influenciou a constituição de diversos códigos civis em países da época contemporânea.

Entretanto, após a morte de Justiniano, o Império Bizantino entrou em um lento processo de decadência, que iria se arrastar até a tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453.

Justiniano também financiou a construção de grandes obras públicas, das quais se pode destacar a Catedral de Santa Sofia, que até hoje existe na cidade de Istambul. O imperador governava ainda com poderes absolutos, considerando-se o representante de Deus na Terra, o que o tornava também o chefe da Igreja. Isso acabou diferenciando a própria Igreja, já que no Ocidente, o bispo de Roma passou a ser o chefe da Igreja a partir de 455, transformando-se no papa Leão I.

Interior da Catedral de Santa Sofia, construída em Constantinopla, atual Istambul na Turquia.*

Outro ponto de diferenciação com o cristianismo católico ocidental pode ser encontrado com o movimento dos iconoclastas, que, orientados pela não veneração de imagens (ícones), passaram a destruí-las. Entretanto, a produção de mosaicos e pinturas era incentivada, dentro de parâmetros preestabelecidos pelos teólogos, como a retratação das figuras sempre de frente.

Essa diferenciação entre as práticas religiosas da Igreja Romana e do Império Bizantino, aliada às disputas políticas e econômicas entre o papa e os imperadores bizantinos, levou à separação das duas igrejas. O episódio ficou conhecido como Cisma do Oriente, ou Grande Cisma, dando origem a duas igrejas católicas: a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica do Oriente, mais conhecida no Brasil como Igreja Ortodoxa.

Explicação:

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