Qual a importância do Gado na época colonial e nos dias de hoje
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
A criação de bovinos foi de grande importância para a expansão da colônia portuguesa da América, mesmo sendo uma atividade secundária. A do tabaco e a de mandioca e de cachaça também. No litoral, a criação de gado tinha por objetivo auxiliar no trabalho nos engenhos de açúcar, como alimento e como tração animal, mas, com o crescimento do número de animais, estes passaram a destruir plantações de cana de açúcar (haja vista que não era tão comum a presença de cercas, bem como o gado era criado solto ).
Em razão do lucro astronômico com o açúcar e da importância do cultivo dessa especiaria indiana para a própria continuidade do processo colonizador / invasor português, houve uma carta régia em 1701 que proibia a criação de gado até 10 léguas das regiões litorâneas (locais em que se cultivava a cana-de-açúcar), o que impulsionou a colonização do interior do Brasil, inclusive do sertão nordestino.
Nesse sentido, a criação de bois e vacas nos estados nordestinos no interior alcançava, ainda no século XVII, mais de 600 mil animais. Ao contrário do uso da mão de obra escrava predominante na monocultura da cana, a pecuária colonial, geralmente, empregava trabalhadores livres, com o pagamento sendo feito com os filhotes do gado, o que permitia a mobilidade social, com o vaqueiro se tornando dono do próprio rebanho. Além disso, havia o comércio de equinos e muares para o transporte, fortalecendo a atividade pecuária voltada ao mercado interno, ao invés do modelo exportador que predominava na produção de açúcar.
Portanto, a criação de gado bovino possibilitou atividades lucrativas para a colonização / invasão permanente de áreas que não eram adequadas ao plantio da cana-de-açúcar ( a atividade mais lucrativa da época), permitindo uma interiorização territorial do projeto colonizador.
Já a pecuária sulina tinha na criação de gado a única atividade econômica mais importante da região, formando uma sociedade pastoril. Dada as baixas quantidades de população, a carne dos animais do sul eram, normalmente, desperdiçadas, aproveitando-se o couro para exportação. Foi apenas por volta de 1780 que surgiu a indústria do charque. Posteriormente, foi o aumento da demanda do estado dos mineradores de Minas, por carne, muares, animais de carga, dentre outros que auxiliou a integração de grande parte do território do Rio Grande do Sul ao território da colônia portuguesa que se tornaria o Brasil.
Desde 2008, o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, com um crescimento de mais de 637% a partir de 2000. Ao contrário da época colonial, no qual o nordeste se destacava enquanto a maior região produtora de carne, hoje a produção é liderada por São Paulo, que sozinho, exporta mais de 30% de toda a carne exportada pelo Brasil, seguido por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Em razão do lucro astronômico com o açúcar e da importância do cultivo dessa especiaria indiana para a própria continuidade do processo colonizador / invasor português, houve uma carta régia em 1701 que proibia a criação de gado até 10 léguas das regiões litorâneas (locais em que se cultivava a cana-de-açúcar), o que impulsionou a colonização do interior do Brasil, inclusive do sertão nordestino.
Nesse sentido, a criação de bois e vacas nos estados nordestinos no interior alcançava, ainda no século XVII, mais de 600 mil animais. Ao contrário do uso da mão de obra escrava predominante na monocultura da cana, a pecuária colonial, geralmente, empregava trabalhadores livres, com o pagamento sendo feito com os filhotes do gado, o que permitia a mobilidade social, com o vaqueiro se tornando dono do próprio rebanho. Além disso, havia o comércio de equinos e muares para o transporte, fortalecendo a atividade pecuária voltada ao mercado interno, ao invés do modelo exportador que predominava na produção de açúcar.
Portanto, a criação de gado bovino possibilitou atividades lucrativas para a colonização / invasão permanente de áreas que não eram adequadas ao plantio da cana-de-açúcar ( a atividade mais lucrativa da época), permitindo uma interiorização territorial do projeto colonizador.
Já a pecuária sulina tinha na criação de gado a única atividade econômica mais importante da região, formando uma sociedade pastoril. Dada as baixas quantidades de população, a carne dos animais do sul eram, normalmente, desperdiçadas, aproveitando-se o couro para exportação. Foi apenas por volta de 1780 que surgiu a indústria do charque. Posteriormente, foi o aumento da demanda do estado dos mineradores de Minas, por carne, muares, animais de carga, dentre outros que auxiliou a integração de grande parte do território do Rio Grande do Sul ao território da colônia portuguesa que se tornaria o Brasil.
Desde 2008, o Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, com um crescimento de mais de 637% a partir de 2000. Ao contrário da época colonial, no qual o nordeste se destacava enquanto a maior região produtora de carne, hoje a produção é liderada por São Paulo, que sozinho, exporta mais de 30% de toda a carne exportada pelo Brasil, seguido por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Respondido por
1
Na época colonial na produção de latícinios principalmente, além de meio de transporte. movimentava a economia por essa produção já que a quantidade de fazendas era maior, base da economia colonial.
Hoje em dia ainda é uma parte fundamental na economia graças a produção de latícinios e carne bovina que particularmente, no Brasil é muito apreciada e saborosa.
Perguntas interessantes
Português,
10 meses atrás
Português,
10 meses atrás
História,
10 meses atrás
Português,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Filosofia,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás