qual a importancia do cafe na era colonial?
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Café: base econômica do Segundo Reinado. A superação da crise regencial, a reorientação centralista e conservadora e a conseqüente estabilidade do Império a partir de 1850 encontram-se intimamente relacionadas à economia cafeeira.
Como vimos, a estrutura econômica e social do Brasil não havia sido alterada com a emancipação política e continuava, em essência, tão colonial e escravista quanto fora durante o período colonial. Estruturada para a monocultura, a economia colonial e escravista no Brasil prosperou quando produziu uma mercadoria de grande aceitação no mercado europeu e, também, quando não era ameaçada pela concorrência. Assim aconteceu com o açúcar no passado e agora com o café, em meados do século XIX.
Desenvolvendo-se principalmente no sudeste (Rio, Minas e São Paulo), a cafeicultura forneceu uma sólida base econômica para o domínio dos grandes proprietários daquela região e favoreceu, enfim, a definitiva consolidação do Estado nacional.
Portanto,o chamado "ciclo do café" teve repercussões econômicas e sociais importantes no Brasil. A expansão da lavoura levou à ampliação das vias férreas, principalmente em São Paulo; os portos do Rio de Janeiro e de Santos foram modernizados para sua exportação; a necessidade de mão-de-obra trouxe imigrantes europeus, principalmente depois da Abolição dos escravos; o café foi o primeiro produto de exportação controlado principalmente por brasileiros, possibilitando o acúmulo de capitais no pais. Em consequência, criou-se um mercado interno importante, principalmente no Centro-Sul, que foi o suporte para um desenvolvimento sem precedentes das atividades industriais, comerciais e financeiras. O café, sobretudo, consolidou a hegemonia política e econômica do Centro-Sul, transformando-o na região brasileira onde o desenvolvimento capitalista foi pioneiro e mais acentuado.
Como vimos, a estrutura econômica e social do Brasil não havia sido alterada com a emancipação política e continuava, em essência, tão colonial e escravista quanto fora durante o período colonial. Estruturada para a monocultura, a economia colonial e escravista no Brasil prosperou quando produziu uma mercadoria de grande aceitação no mercado europeu e, também, quando não era ameaçada pela concorrência. Assim aconteceu com o açúcar no passado e agora com o café, em meados do século XIX.
Desenvolvendo-se principalmente no sudeste (Rio, Minas e São Paulo), a cafeicultura forneceu uma sólida base econômica para o domínio dos grandes proprietários daquela região e favoreceu, enfim, a definitiva consolidação do Estado nacional.
Portanto,o chamado "ciclo do café" teve repercussões econômicas e sociais importantes no Brasil. A expansão da lavoura levou à ampliação das vias férreas, principalmente em São Paulo; os portos do Rio de Janeiro e de Santos foram modernizados para sua exportação; a necessidade de mão-de-obra trouxe imigrantes europeus, principalmente depois da Abolição dos escravos; o café foi o primeiro produto de exportação controlado principalmente por brasileiros, possibilitando o acúmulo de capitais no pais. Em consequência, criou-se um mercado interno importante, principalmente no Centro-Sul, que foi o suporte para um desenvolvimento sem precedentes das atividades industriais, comerciais e financeiras. O café, sobretudo, consolidou a hegemonia política e econômica do Centro-Sul, transformando-o na região brasileira onde o desenvolvimento capitalista foi pioneiro e mais acentuado.
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