Qual a importância de Olavo Bilac para o Parnasianismo?
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Olavo Bilac tem seu lugar de destaque na literatura brasileira, como dos mais típicos e perfeitos dentro do Parnasianismo brasileiro.
Sua obra poética enquadra-se no Parnasianismo, que teve na década de 1880 a fase mais fecunda.
Embora não tenha sido o primeiro a caracterizar o movimento parnasiano, pois só em 1888 publicou Poesias, Olavo Bilac tornou-se o mais típico dos parnasianos brasileiros, ao lado de Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.
Fundindo o Parnasianismo francês e a tradição lusitana, Olavo Bilac deu preferência às formas fixas do lirismo, especialmente ao soneto. Nas duas primeiras décadas do século XX, seus sonetos de chave de ouro eram decorados e declamados em toda parte, nos saraus e salões literários comuns na época. Nas Poesias encontram-se os famosos sonetos de "Via-Láctea" e a "Profissão de Fé", na qual codificou o seu credo estético, que se distingue pelo culto do estilo, pela pureza da forma e da linguagem e pela simplicidade como resultado do lavor.
Ao lado do poeta lírico, há nele um poeta de tonalidade épica, de que é expressão o poema "O caçador de esmeraldas", celebrando os feitos, a desilusão e morte do bandeirante Fernão Dias Pais. Bilac foi, no seu tempo, um dos poetas brasileiros mais populares e mais lidos do país, tendo sido eleito o "Príncipe dos Poetas Brasileiros", no concurso que a revista Fon-fon lançou em 1° de março de 1913.
Alguns anos mais tarde, os poetas parnasianos seriam o principal alvo do Modernismo.
Apesar da reação modernista contra a sua poesia, Olavo Bilac tem lugar de destaque na literatura brasileira, como dos mais típicos e perfeitos dentro do Parnasianismo brasileiro.