qual a importância das guerras para os maias
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Resposta:
Os Maias assim como os Incas e Astecas tinham um forte laço com a guerra, o motivo pelo qual estas civilizações tiveram destaque no mundo pré-colombiano em grande parte está ligado à expansão territorial adquirida através da submissão dos povos vizinhos.Uma curiosidade interessante é que existiam alguns penteados especiais para o dia de batalha, nada muito exótico, os penteados eram uma forma de diferenciar os guerreiros e também tinham relação com o ato sagrado e o comprometimento com a guerra, outra anedota é que os Maias tinham o costume de adornar o inimigo antes de entregá-lo aos seus lideres, isto demonstra uma de respeito para com o inimigo que antes de ser sacrificado realizaria um ato de submissão reconhecendo sua derrota.
Explicação:
Resposta:
Os Maias assim como os Incas e Astecas tinham um forte laço com a guerra, o motivo pelo qual estas civilizações tiveram destaque no mundo pré-colombiano em grande parte está ligado à expansão territorial adquirida através da submissão dos povos vizinhos. O mundo maia era dividido por cidades-estados, elas eram independentes politicamente e geralmente estavam envolvidas em conflitos para expandir seu território e subir seus status e era através da guerra que as cidades ampliavam seu poder e ganhavam prestigio social.
A história destas guerras esta gravada em diversos artefatos do mundo Maia e em paredes que decoram os templos, em um artigo anterior foi mostrado Bonampak em Chiapas, neste templo é possível encontrar diversas cenas de submissão e sacrifício de inimigos derrotados em guerra. Ao lado vocês podem ver outras diversas imagens que demonstram características bélicas desta civilização, muitas estatuetas são usadas para descobrirmos como era o soldado Maia, elas demonstram a vestimenta e o tipo de arma que eles utilizavam.
Representação do guerreiro Maia
Um costume dos soldados era se vestir com pele de jaguar antes do combate, eles acreditavam que desta forma absorveriam a força do animal que os auxiliaria na luta, os soldados também obedeciam a sinais astronômicos para realizar a batalha, os sacerdotes eram consultados e se os planetas não estivessem em uma posição favorável o dia do ataque era adiado. As armas dos soldados consistiam basicamente em lanças de madeira, tendo em vista que os maias não utilizavam o ferro, alguns optavam por espadas de madeira com fragmentos de folha de obsidiana em ambos os lados, uma arma do período pós-classico (950 d.C. – 1500 d.C.) trazida pelos chichimecas que teve maior uso no mundo Asteca.
Uma curiosidade interessante é que existiam alguns penteados especiais para o dia de batalha, nada muito exótico, os penteados eram uma forma de diferenciar os guerreiros e também tinham relação com o ato sagrado e o comprometimento com a guerra, outra anedota é que os Maias tinham o costume de adornar o inimigo antes de entregá-lo aos seus lideres, isto demonstra uma de respeito para com o inimigo que antes de ser sacrificado realizaria um ato de submissão reconhecendo sua derrota. Neste caso vale apena ressaltar que a relação dos Maias com a morte era muito diferente da que temos em nossa cultura, eles acreditavam que uma morte em guerra ou sacrifício era algo extremamente honrado, o que explica este comportamento.
Ritual da Guerra das flores
Muitas pessoas acreditam que a América era um continente harmônico e repleto de paz e que a chegada do europeu que profanou uma espécie de paraíso desconhecido que existia aqui, isto não condiz com a verdade, pois temos provas históricas sobre os conflitos existentes no mundo pré-colombiano, mas também não podemos pensar que os ameríndios viviam na barbárie e foram salvos pelos europeus que os cristianizaram, pois também temos provas que o processo de conquista foi algo cruel e sanguinário que dizimou uma magnífica cultura. Devemos ao invés de procurar um lado para ficar entender que o ser humano possui processos evolutivos diferentes e que cada cultura deve ser compreendida com suas particularidades, pois nada pode justificar o extermínio de uma civilização, extermínio que foi causado pela incapacidade de compreensão do “outro” e pela ganância.
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