qual a importância da visão social?
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Resposta:
Em sociologia, uma sociedade (do termo em latim societăs,[1] que significa "associação, reunião, grupo, sociedade humana") é qualquer associação de indivíduos que se relacionam a fim de conseguir objetivos comuns por meio do próprio grupo social.[2][3] Sociedade é qualquer grupo complexo de pessoas se relacionando. É garantida por coerção social, e pleiteia uma finalidade, o bem comum.[3]
É um grupo de indivíduos que formam um sistema semiaberto, no qual a maior parte das relações acontecem internamente, entre indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede (sistema) de relacionamentos entre indivíduos.[2] [3] Está implícito, no significado geral de sociedade, que seus membros compartilham interesses sobre um mesmo objetivo, se constituindo numa comunidade de vontades.[3] A depender do ponto de vista, a sociedade pode ser encarada como uma comunidade ou até mesmo como unidade.
O termo "sociedade" é sinônimo de qualquer coletividade de indivíduos que estejam relacionados objetivamente.[3] Ela (sociedade) pode ser institucionalizada ou não.[3] O Estado é um tipo de sociedade política[3] e institucionalizada (sociedade com estado), ao contrário das sociedades apátridas (sem estado, e sem uma organização centralizada). Existem as sociedades religiosas (institucionalizadas ou não), educacionais, militares, econômicas, empresariais, familiares dentre outras.[3]
Toda e qualquer associação, onde seus indivíduos respeitem regras próprias daquele grupo (sejam regras escritas ou não, inclusive as tradições), constitui uma forma de sociedade. As sociedades coexistem e podem existir inclusive dentro de outras sociedades maiores e abrangentes.[3]
É comum haver confusão entre os conceitos distintos (mas próximos) de sociedade e comunidade, mas na verdade o que define sociedade, comunidade e individualidade algumas vezes é questão de "ponto de vista". Para os indivíduos (pessoas), em seu ponto de vista "de baixo para cima", enxergam todas as associações com regras que lhes englobam enquanto sociedades, que de fato o são, e os indivíduos participam de várias simultaneamente, constituindo grupos hierárquicos entre si (exemplo, um partido político, que é um tipo de sociedade, o qual exista dentro de um estado, que, por sua vez também é uma sociedade, maior e soberana).[3]
Por outro lado, na atualidade, apenas a sociedade política estatal possui soberania sobre seus indivíduos, e também sobre os grupos que a integram.[3] Deste modo, a sociedade política "estado", é mais abrangente (a única sociedade de facto), num ponto de vista "de cima para baixo", se relaciona com os grupos existentes no seu interior na condição de indivíduos, sejam indivíduos propriamente (pessoas), ou grupos intermediários. Os grupos intermediários, ao indíviduo e à sociedade, são as comunidades.
As comunidades possuem tanto mais caráteres subjetivos e íntimos que uma sociedade, quanto também se constituem em grupos de interesses menores, com normas próprias, superiores, objetivas e externas aos indíviduos. As comunidades são sociedades "individualizadas", possuindo relações intermediárias, como a família, a escola, o local de trabalho, os amigos e a vizinhança.[3]
Há quem considere que não existam sociedades nem classes sociais,[4] como Margaret Thatcher (a "Dama de Ferro"), política britânica que ascendeu ao lugar de Primeiro-Ministro, e chegou a afirmar que ela mesma (a sociedade) não existe. Conforme disse, só existem os indivíduos e suas comunidades familiares.[5] Mas ela não foi a única a dizer que não existe sociedade. Teóricos marxistas como Louis Althusser, Ernesto Laclau e Slavoj Zizek argumentam que a sociedade nada mais é do que um efeito da ideologia dominante, e não deveria ser usada como um conceito sociológico.
Sociedade é objeto de estudo comum das ciências humanas, especialmente a sociologia, a história, a antropologia, a geografia e o direito.