QUAL A IMPORTANCIA DA REPOSIÇÃO DE POTASSIO NA RCP?
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Resposta:
Quando o aluno vai realizar o curso das técnicas de ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support) é recomendado, sobretudo nos cenários de parada cardiorespiratória (PCR) por ritmos não-chocáveis (AESP e Assistolia), que o mesmo busque, ativamente, possíveis causas reversíveis/associadas que podem ser diretamente responsáveis pela PCR.
Estas causas popularmente são conhecidas por 5 H’s e 5 T’s, quais sejam:
– Hipotermia
– Hiper H+ ( Acidose)
– Hipóxia
– Hipovolemia
– Hiper ou HipoCALEMIA
– Tensão no Tórax ( Pneumotórax Hipertensivo)
– Trombose Coronária ( Infarto )
– Toxinas ( drogas/tóxicos )
– Tamponamento Cardíaco
– Tromboembolismo Pulmonar
O motivo de se chamar atenção através de regra MNEMÔNICA é fazer com que o aluno do curso rapidamente lembre dessas possíveis situações associadas a PCR e tome uma conduta ao estilo ‘SUSPEITOU,TRATOU’.
Contudo, nem sempre o fato de suspeitarmos de uma causa irá, provocar, ainda durante o atendimento da PCR uma conduta ativa. Por exemplo, no T de Trombose Coronária, não se recomenda que o doente seja submetido a tratamento fibrinolitico ainda durante a vigência da PCR. Contudo, é importante que se pense nessa possibilidade para que se institua um tratamento adequado nos cuidados pós-reanimação.
E se a suspeita for de HipoCALEMIA, o que o aluno deve fazer na hora da PCR? Repor potássio em bolus EV?
Muitos profissionais de saúde que lidam com pacientes graves acham que essa é a conduta a ser feita, mas será que a respaldo para tal?
A resposta é NÃO!
Colocamos aqui a recomendação da AHA, baseada em sua última atualização de 2010, que foi mantida na nova publicação de 2015′.
”O efeito da administração in bolus de potássio durante a parada cardíaca suspeita de ser secundária a hipocalemia é desconhecido e deve ser evitado”
CLASSE III, Nível de Evidência C.
NA PRÁTICA
Como as condições que dão hipocalemia importante (usualmente considerada aquele onde a concentração sérica fica < 2,7 mEq/L) podem estar associadas a hipomagnesemia e o ritmo assoicado pode ser o de TORSADES de POINTS (torção das pontas) , acaba-se fazendo Sulfato de Magnésio em bolus, mas não potássio em bolus.
A reposição de potássio até pode começar durante a PCR, mas deve ser lenta e ao longo de horas e não através de dose em bolus.
Fora isso, as manobras de RCP devem ser o tratamento habitual pregado pelo ACLS, quando da sua última atualização em 2015.Quando o aluno vai realizar o curso das técnicas de ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support) é recomendado, sobretudo nos cenários de parada cardiorespiratória (PCR) por ritmos não-chocáveis (AESP e Assistolia), que o mesmo busque, ativamente, possíveis causas reversíveis/associadas que podem ser diretamente responsáveis pela PCR.
Estas causas popularmente são conhecidas por 5 H’s e 5 T’s, quais sejam:
– Hipotermia
– Hiper H+ ( Acidose)
– Hipóxia
– Hipovolemia
– Hiper ou HipoCALEMIA
– Tensão no Tórax ( Pneumotórax Hipertensivo)
– Trombose Coronária ( Infarto )
– Toxinas ( drogas/tóxicos )
– Tamponamento Cardíaco
– Tromboembolismo Pulmonar
O motivo de se chamar atenção através de regra MNEMÔNICA é fazer com que o aluno do curso rapidamente lembre dessas possíveis situações associadas a PCR e tome uma conduta ao estilo ‘SUSPEITOU,TRATOU’.
Contudo, nem sempre o fato de suspeitarmos de uma causa irá, provocar, ainda durante o atendimento da PCR uma conduta ativa. Por exemplo, no T de Trombose Coronária, não se recomenda que o doente seja submetido a tratamento fibrinolitico ainda durante a vigência da PCR. Contudo, é importante que se pense nessa possibilidade para que se institua um tratamento adequado nos cuidados pós-reanimação.
E se a suspeita for de HipoCALEMIA, o que o aluno deve fazer na hora da PCR? Repor potássio em bolus EV?
Muitos profissionais de saúde que lidam com pacientes graves acham que essa é a conduta a ser feita, mas será que a respaldo para tal?
A resposta é NÃO!
Colocamos aqui a recomendação da AHA, baseada em sua última atualização de 2010, que foi mantida na nova publicação de 2015′.
”O efeito da administração in bolus de potássio durante a parada cardíaca suspeita de ser secundária a hipocalemia é desconhecido e deve ser evitado”
CLASSE III, Nível de Evidência C.
NA PRÁTICA
Como as condições que dão hipocalemia importante (usualmente considerada aquele onde a concentração sérica fica < 2,7 mEq/L) podem estar associadas a hipomagnesemia e o ritmo assoicado pode ser o de TORSADES de POINTS (torção das pontas) , acaba-se fazendo Sulfato de Magnésio em bolus, mas não potássio em bolus.
A reposição de potássio até pode começar durante a PCR, mas deve ser lenta e ao longo de horas e não através de dose em bolus.
Fora isso, as manobras de RCP devem ser o tratamento habitual pregado pelo ACLS, quando da sua última atualização em 2015.
Explicação:
ñ sei