Biologia, perguntado por iasmin03lima, 1 ano atrás

qual a importÂncia da placenta nos mamiferos em geral?

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Respondido por camilalobobarbo
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A placenta é um órgão incrivelmente precioso e completo, e é o único órgão “usa e joga fora” que temos. Representa as raízes da criança no terreno da mãe. É feita de dois organismos diferentes e incompatíveis, mas funciona como um único órgão, em completa harmonia. Faz todas as funções de um corpo humano. 
É pulmão, fornecendo à criança o oxigênio. 
É coração, ajudando-a a movimentar a massa sanguinea e mantendo a circulação entre ela e a mãe. 
É rim, depurando e regulando os líquidos em seu corpo. 
É aparado digestivo, procurando e fornecendo comida. 
É glândula endócrina, produzindo todos os hormônios necessários à manutenção da gravidez e ao crescimento da criança. 
É cérebro, guiando com inteligência o sistema informativo entre mãe e bebê, e elaborando todos os dados. 
É sistema imunitário, fornecendo à criança anticorpos, linfócitos e macrófagos, as grandes células que podem destruir ou construir o tecido, os monstros tão temidos pelo embrião. 
Coordena um próprio sistema neurovegetativo. 
É também a fonte do líquido amniótico e o renova a cada duas horas completamente. 

A placenta é um órgão ativo, tem capacidade de bombear glucósio e oxigênio para a criança, conforme suas necessidades. Até o nascimento faz parte integrante do corpo da criança, também na sua parte materna. A placenta conserva o grande segredo da contemporânea unidade e dualidade entre mãe e bebê. 

No momento do nascimento, a placenta continua desenvolvendo todas suas funções, ajudando a criança a regular seu metabolismo e seu organismo até o ponto de equilíbrio; a partir daí ela pode seguir autonomamente. Quando os pulmões respiram, quando o coração consegue regular a circulação sozinho, quando a criança recebe açucares, substâncias nutritivas e anticorpos do seio materno, quando os ácidos produzidos pelo parto são descarregados e os rins da criança funcionam, então (e somente então) pode-se deixá-la. Naturalmente, se o cordão permanecer íntegro. 

Quando a criança não precisa mais da placenta, não somente interrompe a comunicação, e portanto a circulação, mas faz destacar a placenta do corpo materno e a faz expelir. Somente então é o momento para cortar o cordão umbilical. 
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