Qual a importância da igreja no mundo medieval?
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religião cristã nasceu durante o Império Romano. Por séculos se expandiu, conquistando poder e grande número de adeptos. Em 313 obteve do governo romano o direito á liberdade de culto; em 391 foi transformada em religião oficial do império.
Entretanto, o poder da igreja só se consolidaria com a conversão dos povos germânicos ao catolicismo. Com isso, a Igreja sobreviveria à desagregação do Império Romano do Ocidente, ao mesmo tempo que se transformava na mais poderosa instituição de seu tempo.
Em uma sociedade fragmentada, a Igreja católica garantia não só a unidade religiosa, mas também a política e a cultural. Com o controle da fé, ela ditava a forma de nascer, morrer, festejar, pensar, enfim, de todos os aspectos da vida dos seres humanos no mundo medieval.
Reprodução do quadro A Igreja e o Estado, pintado por Andréa de Firenze, serve como ilustração da organização política do mundo medieval. O cenário de fundo é uma igreja. Ao centro, os dois vigários de Cristo; o papa e o imperador. De um lado, cardeal, arcebispo, padre; de outro, rei, conde, paladino. A seus pés, o rebanho de Cristo. No plano inferior, monges e freiras de um lado; fidalgos, burgueses e camponeses, de outro.
No tempo das catedrais
A Igreja católica foi a instituição mais poderosa da idade Média. Numa época em que a riqueza era medida pela quantidade de terras, a Igreja chegou a ser proprietária de quase dois terços das terras da Europa ocidental. Era a grande senhora feudal, participando das relações de suserania e vassalagem e controlando a servidão dos camponeses.
Até hoje, em diversas regiões da Europa, podemos testemunhar o poder da Igreja católica no mundo medieval. As grandes catedrais construídas nos séculos XII e XIII são um dos exemplos desse poder. Na imagem acima, a catedral de Coutances, na França. Construída em estilo gótico, demorou trinta anos (1220-1250) para ficar pronta.
Entretanto, o poder da igreja só se consolidaria com a conversão dos povos germânicos ao catolicismo. Com isso, a Igreja sobreviveria à desagregação do Império Romano do Ocidente, ao mesmo tempo que se transformava na mais poderosa instituição de seu tempo.
Em uma sociedade fragmentada, a Igreja católica garantia não só a unidade religiosa, mas também a política e a cultural. Com o controle da fé, ela ditava a forma de nascer, morrer, festejar, pensar, enfim, de todos os aspectos da vida dos seres humanos no mundo medieval.
Reprodução do quadro A Igreja e o Estado, pintado por Andréa de Firenze, serve como ilustração da organização política do mundo medieval. O cenário de fundo é uma igreja. Ao centro, os dois vigários de Cristo; o papa e o imperador. De um lado, cardeal, arcebispo, padre; de outro, rei, conde, paladino. A seus pés, o rebanho de Cristo. No plano inferior, monges e freiras de um lado; fidalgos, burgueses e camponeses, de outro.
No tempo das catedrais
A Igreja católica foi a instituição mais poderosa da idade Média. Numa época em que a riqueza era medida pela quantidade de terras, a Igreja chegou a ser proprietária de quase dois terços das terras da Europa ocidental. Era a grande senhora feudal, participando das relações de suserania e vassalagem e controlando a servidão dos camponeses.
Até hoje, em diversas regiões da Europa, podemos testemunhar o poder da Igreja católica no mundo medieval. As grandes catedrais construídas nos séculos XII e XIII são um dos exemplos desse poder. Na imagem acima, a catedral de Coutances, na França. Construída em estilo gótico, demorou trinta anos (1220-1250) para ficar pronta.
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