Qual a importancia da historia oral
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Nosso desafio ao desenvolver um trabalho
cuja fonte é a oralidade, mexe com o conceito de personagem e trabalha
com questões do cotidiano da história. ... valores sociais, religiosos e educacionais, normas, comportamentos veiculados por esta oralidade. A tradição oral constitui um patrimônio da comunidade negra.
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A História Oral é considerada como fonte identitária de um povo, capaz de retratar as realidades, as vivências e os modos de vida de uma comunidade em cada tempo e nas suas mais variadas sociabilidades. Esse tipo de fonte não só permite a inserção do indivíduo, mas o resgata como sujeito no processo histórico produtor de histórias e feitos de seu tempo.
O problema da verdade histórica é abordado a partir da Memória Coletiva como fonte alternativa de reconstrução do passado, proporcionando, no presente, vez e voz aos discriminados, oprimidos, menosprezados e ofuscados pelo discurso do poder. Com efeito, esse tipo de discurso fora utilizado durante muito tempo pela historiografia tradicional, que priorizava a História Oficial ou vista de cima, com base em documentos escritos de cunho político governamental selecionados tendenciosamente como única fonte credora de confiabilidade.
A questão da hierarquização das fontes históricas é analisada dentro de uma abordagem dialética, onde se alerta para o risco que os historiadores tendem a correr. Neste sentido, é necessário dispensar atenção para não se cometer o equívoco, antes praticado pela historiografia tradicional. É preciso precaução para não se priorizar somente as fontes orais, mas procurar redimensioná-las com fontes escritas, visando uma investigação cada vez mais aprofundada, a fim de se chegar a realidade ou as realidades pretendidas ao final do processo investigativo.
Por último, ressalta-se a importância da memória, em tempos de globalização e da crescente demanda do mercado econômica que insiste transformar o mundo em uma aldeia global. Este fato tem como conseqüência o processo de aculturação, no qual se verifica a perda da soberania dos Estados Nacionais atingindo, intensamente, a identificação e os costumes próprios de um povo. É no afã deste processo de mundialização da "sociedade global" (termo de Otávio Ianni), que se prima pela memória como busca de reconhecimento e identificação própria e cultural de uma nação legitimamente soberana. No caso específico do Brasil, a valorização da memória como fonte é de suma importância, pois as características da sociedade brasileira foram sempre pautadas por um autoritarismo profundo e dicotômico, dividindo sempre o povo brasileiro em rico e miserável, letrado e analfabeto, latifundiário e escravo, mandante e mandado. Por conta dessa inegável realidade, a história brasileira, muitas vezes, contou a história vista de cima, oficializada, valorizando grandes feitos praticados pelos heróis nacionais reconhecidos pela classe dominante.
Leia mais em: https://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-da-historia-oral/20853/#ixzz5BWLj8ODJ
O problema da verdade histórica é abordado a partir da Memória Coletiva como fonte alternativa de reconstrução do passado, proporcionando, no presente, vez e voz aos discriminados, oprimidos, menosprezados e ofuscados pelo discurso do poder. Com efeito, esse tipo de discurso fora utilizado durante muito tempo pela historiografia tradicional, que priorizava a História Oficial ou vista de cima, com base em documentos escritos de cunho político governamental selecionados tendenciosamente como única fonte credora de confiabilidade.
A questão da hierarquização das fontes históricas é analisada dentro de uma abordagem dialética, onde se alerta para o risco que os historiadores tendem a correr. Neste sentido, é necessário dispensar atenção para não se cometer o equívoco, antes praticado pela historiografia tradicional. É preciso precaução para não se priorizar somente as fontes orais, mas procurar redimensioná-las com fontes escritas, visando uma investigação cada vez mais aprofundada, a fim de se chegar a realidade ou as realidades pretendidas ao final do processo investigativo.
Por último, ressalta-se a importância da memória, em tempos de globalização e da crescente demanda do mercado econômica que insiste transformar o mundo em uma aldeia global. Este fato tem como conseqüência o processo de aculturação, no qual se verifica a perda da soberania dos Estados Nacionais atingindo, intensamente, a identificação e os costumes próprios de um povo. É no afã deste processo de mundialização da "sociedade global" (termo de Otávio Ianni), que se prima pela memória como busca de reconhecimento e identificação própria e cultural de uma nação legitimamente soberana. No caso específico do Brasil, a valorização da memória como fonte é de suma importância, pois as características da sociedade brasileira foram sempre pautadas por um autoritarismo profundo e dicotômico, dividindo sempre o povo brasileiro em rico e miserável, letrado e analfabeto, latifundiário e escravo, mandante e mandado. Por conta dessa inegável realidade, a história brasileira, muitas vezes, contou a história vista de cima, oficializada, valorizando grandes feitos praticados pelos heróis nacionais reconhecidos pela classe dominante.
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