Qual a importância/contribuição de cada pensador (Durkheim, Marx e Weber) para a sociologia? Explique. *
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AS CONTRIBUIÇÕES DE ÉMILE DURKHÉIM E KARL MARX PARA A EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
Émile Durkhéim e Karl Marx tiveram reconhecimento ideológico no campo da pedagogia principalmente por desenvolverem uma série de documentos que colocam em debate a Sociologia da Educação.
Quando falamos nos estudos acerca da sociedade, sistemas políticos e processos educativos, não poderíamos deixar de mencionar a importância que os autores considerados clássicos da Sociologia tem, no que diz respeito a teoria e as práticas pedagógicas. Apesar de não se desdobrarem especificamente sobre o tema educação, Émile Durkhéim e Karl Marx tiveram reconhecimento ideológico no campo da pedagogia principalmente por desenvolverem uma série de documentos que colocam em debate a Sociologia da Educação.
Émile Durkhéim nasceu na França (1858-1917) em sua obra intitulada Educação e Sociologia, o autor articula uma discussão sobre “o que é educação?” quais são os métodos educativos utilizados por cada sociedade de acordo com seu contexto histórico? E aponta qual seria o significado social do trabalho do professor. Para Durkhéim a educação tem a função social de integrar o homem a sociedade, através da transmissão de um patrimônio cultural. Segundo ele:
“A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão maduras para a vida social. Tem por objeto suscitar e desenvolver na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais dela exigidos tanto pela sociedade política em seu conjunto quanto pelo meio especial ao qual ela está particularmente destinada.” (DURKHEIM, 2011: 37).
Durkhéim fundamenta sua teoria orientada pelo método funcionalista, na qual compara a sociedade ao um organismo vivo em que os órgãos devem trabalhar em função da harmonia de todo o organismo. O autor aponta que somos constituídos por dois seres inseparáveis: o ser individual, que é o sujeito biologicamente dado e o outro seria o ser social constituído por ideias, sentimentos e pelo processo de interações sociais entre o homem, a escola, os pais e a sociedade.
Sua proposta de educação é baseada na ideia de uma escolarização pública e laica, ou seja, o Estado é tido como órgão regulador e fiscalizador da educação formal, e deverá definir quais são os parâmetros, ideias de ensino e conjuntos de regras devem ser seguidas. Na sua visão, para haja uma educação efetiva, é preciso que a criança respeite a autoridade do professor afim de que estabeleça confiança e segurança para se desenvolver socialmente, além disso, pontuou as diferenças entre os termos educação é pedagogia: A educação é ação exercida, perante as crianças pelos pais e mestres e se dá de forma contínua. A pedagogia não são atos, e sim teorias. Essas teorias são formas de contemplar a educação, em nenhum caso maneira de levar a um fim. (p. 73). Parte para a explicação de que os grandes “pedagogos” têm uma pedagogia utópica, baseada na ciência filosófica. (p. 81). Ele questiona o que é a pedagogia então. É uma arte? Faz toda uma explicação para chegar a conclusão de que a pedagogia não é arte. (p. 83). Por último diz então que a pedagogia é uma teoria-prática que dita as normas para se fazer a educação. E que a pedagogia deve ser fundamentada em duas ciências: a sociologia, que determina os fins, e a psicologia, que determina os meios. (p. 84