Qual a história da obra da Antígona?
oiii16:
Pfvr me ajudem!! Preciso disso pra amanhã..
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Antígona é uma peça que fala sobre o dever que o ser humano tem para com Deus que é anterior àquele que tem para com o Estado. A personagem principal, Antígona, quer enterrar de maneira digna e de acordo com a religião o seu irmão Polinice; porém, essa atitude contraria às ordens do rei Creonte, o qual havia determinado que o corpo de Polinice deveria ser exposto às aves do céu e aos cães na terra. Antígona fica sabendo da determinação de Creonte e grita: “Ele não tem o direito de me coagir a abandonar os meus!” Com esse grito, ela resolve ir contra as ordens do rei de Tebas.
Antígona sepulta o irmão, mas é detida pelos guardas de Creonte, que havia dado ordem para que observassem se alguém iria ter a audácia de enterrar Polinice. Ela é levada até a presença do rei, e esse a interroga para saber qual o motivo dela ter agido com tamanha coragem contrariando uma determinação do próprio rei. É aí que está a principal questão a ser debatida não somente nessa peça mas ao longo da história humana: Devemos obedecer antes à lei divina ou à lei dos homens? Antígona sabe que não havia nenhuma lei por parte dos deuses que a impedissem de agir da maneira que agiu, e que somente um capricho de um tirano havia estabelecido que dar sepultura a um morto que não o agradava haveria de ser crime. Antígona não titubeia e escolhe a lei eterna. Ela diz para sua irmã:
“Querida, como sempre fui por ele, com ele repousarei no túmulo…com alguém a quem amava; e meu crime será louvado, pois o tempo que terei para agradar aos mortos, é bem mais longo do que o consagrado aos vivos.”
Antígona faz o sacrifício vendo seu ato como Sub specie aeternitatis, e não teme as ameaças de um tirano que só pode agir sobre o presente. A Creonte não bastaram os avisos vindos de seu filho, do povo e do velho Tirésias para que perdoasse Antígona. Como ele se identifica com o Estado e se julga dono de uma sabedoria superior, ele vai até o fim em seu erro e , no final, termina por pagar um alto preço por ter desafiado a vontade divina.
Antígona sepulta o irmão, mas é detida pelos guardas de Creonte, que havia dado ordem para que observassem se alguém iria ter a audácia de enterrar Polinice. Ela é levada até a presença do rei, e esse a interroga para saber qual o motivo dela ter agido com tamanha coragem contrariando uma determinação do próprio rei. É aí que está a principal questão a ser debatida não somente nessa peça mas ao longo da história humana: Devemos obedecer antes à lei divina ou à lei dos homens? Antígona sabe que não havia nenhuma lei por parte dos deuses que a impedissem de agir da maneira que agiu, e que somente um capricho de um tirano havia estabelecido que dar sepultura a um morto que não o agradava haveria de ser crime. Antígona não titubeia e escolhe a lei eterna. Ela diz para sua irmã:
“Querida, como sempre fui por ele, com ele repousarei no túmulo…com alguém a quem amava; e meu crime será louvado, pois o tempo que terei para agradar aos mortos, é bem mais longo do que o consagrado aos vivos.”
Antígona faz o sacrifício vendo seu ato como Sub specie aeternitatis, e não teme as ameaças de um tirano que só pode agir sobre o presente. A Creonte não bastaram os avisos vindos de seu filho, do povo e do velho Tirésias para que perdoasse Antígona. Como ele se identifica com o Estado e se julga dono de uma sabedoria superior, ele vai até o fim em seu erro e , no final, termina por pagar um alto preço por ter desafiado a vontade divina.
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