Question

Qual a história da crise econômica portuguesa?

Answer 1

A crise financeira portuguesa é a deterioração que começou a ser notada nos principais indicadores macroeconômicos da República de Portugal a partir do ano de 2011 e cujas conseqüências se estenderam no tempo até o presente, não apenas na nível econômico, mas também no plano político e social. Esta crise faz parte da crise da dívida soberana europeia e da crise econômica de 2008 que afeta todos os países do mundo, e especialmente os países desenvolvidos.
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Antecedentes
Durante o primeiro trimestre de 2010 , antes do início da pressão do mercado, Portugal teve uma das melhores taxas de recuperação econômica da UE. Do ponto de vista das ordens de ordens industriais de Portugal, exportações, inovação empresarial e realizações acadêmicas, o país igualou ou mesmo superou, no entanto, seus vizinhos na Europa Ocidental.
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Resgate Europeu
Em 7 de abril de 2011, depois de ter negado a necessidade de um resgate, o primeiro-ministro José Sócrates finalmente recorreu ao Mecanismo de Estabilidade Financeira e ao FMI , para atender às necessidades de caixa do país. Em 16 de maio de 2011, os líderes da Eurozona aprovaram oficialmente um pacote de resgate de 78 mil milhões de euros para Portugal. O empréstimo de resgate será distribuído entre o Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e o Fundo Monetário Internacional.De acordo com o ministro das Finanças português, espera-se que a taxa de juros média do empréstimo de resgate seja de 5'1% . Como parte do resgate, Portugal se comprometeu a eliminar sua participação de ouro em Portugal Telecom para permitir sua privatização. Portugal tornou-se o país da zona euro terceiro depois da Irlanda e da Grécia para receber um resgate.Em 7 de junho de 2011, o Banco Comercial Português (BCP) recebeu 3 bilhões (€) do governo. Em 6 de julho de 2011, confirmou-se que a agência de rating Moody's havia levado a classificação de Portugal para o nível de lixo eletrônico , com informações adicionais da Moody's indicando que Portugal poderia seguir a Grécia na necessidade de um segundo resgate.Em dezembro de 2011, foi relatado que o déficit orçamentário estimado em Portugal em 2011 de 4,5% seria significativamente menor do que o esperado, graças às transferências feitas a partir de fundos de pensão. Isso tornou o país em posição de alcançar seu objetivo para 2012 mais cedo do que o esperado. Apesar do fato de que a economia era esperado para uma contração de 3% em 2011, o FMI espera que o país seja capaz de voltar aos mercados de dívida soberana de médio e longo prazo, o final de 2013.O 4 de junho de 2012 os técnicos da "troika" ( BCE , FMI e UE ) dada para o bem do país 's contas e ordenou o pagamento de 4.1 bilhões de euros, ou seja, a quinta parcela do 'resgate' acordado em Maio de 2011 para salvar Portugal da falência e que totalizou 78 mil milhões de euros. Desta forma, o governo do conservador Pedro Passos Coelho alcançou um dos seus principais objetivos: quebrar o destino político de seu país da Grécia e provar que eram dois casos completamente diferentes (depois de quatro exames aprovados, ele parecia ter conseguido).
O cumprimento dos objetivos de déficit parcial impostos pela União Européia para dar luz verde ao resgate (cujo objetivo final seria passar de 9'8% do PIB em 2010 para 3% no final de 2013) foi possível graças a um programa muito difícil de Austeridade, cujas medidas mais importantes foram para cortar os pagamentos extras para o verão e o Natal para funcionários e pensionistas, e aumentar o IVA em janeiro de 2012 para 23%, incluindo muitos produtos na cesta de compras. De acordo com o anúncio, o governo usaria 6.500 milhões do "resgate" que recebeu até esse momento para recapitalizar os três principais bancos do país. O relativo otimismo do governo levou-o a afirmar que ele esperava que até o final do ano o PIB não diminuísse em 3 '.14
Em janeiro de 2013 , a Comissão Européia aprovou a recapitalização de um total de 1,1 bilhão (€) do Banco Internacional do Funchal (Banif).Fim do resgate: maio de 2014Em maio de 2014 , Bruxelas deu luz verde ao desembolso da última parcela de ajuda a Portugal, 2.600 milhões de euros que completaram os 78.000 milhões acordados. 15Em 17 de maio de 2014, o resgate de Portugal terminou oficialmente com a partida definitiva dos inspetores da Tróica que controlaram as finanças portuguesas a cada dois meses nos últimos três anos. Desta forma, Portugal mais uma vez volta a ser dono de suas próprias decisões.