qual a funcao da corrente do atlantico norte
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A corrente do Golfo (Em inglês: Gulf Stream), é uma corrente marítima potente, rápida e quente do oceano Atlântico que tem origem no Golfo do México, escapa pelo estreito da Flórida e segue a costa leste dos Estados Unidos da América e [[A sua extensão até à Europa torna os países do oeste deste continente mais quentes do que eles seriam sem essa corrente. No entanto, contrariamente ao que muita gente pensa, não parece ser a sua presença que provoca um grande diferencial de temperatura no inverno (de 15 a 20°C) entre a América e a Europa, mas sim a diferença de direcção de transporte de calor pela atmosfera.
Já em 1513, quando da descoberta da Flórida, o navegador Ponce de León nota que seus navios são levados por uma importante e rápida corrente de água quente que vem do atual Mar das Antilhas. Mas devido à sua morte prematura, foi somente em 1777 que Benjamin Franklin realiza um primeiro estudo sobre a corrente do Golfo.
Na sua origem, a corrente do Golfo é gerada sobretudo pela força dos ventos; mas a sua extensão no Atântico Norte é fundamentalmente mantida pela circulação termoalina. Essa circulação oceânica é tão profunda que não é influenciada pela atmosfera. Na realidade, ela dá a volta na Terra lentamente, pois necessita 500 anos para retornar ao seu ponto de partida. Para simplificar, vamos nos restringir ao oceano Atlântico. Ela é composta de dois tipos de correntes oceânicas: aquelas que são bastante profundas, e aquelas que são menos profundas, ditas "de superfície".
A extensão da corrente do Golfo no Atântico Norte é uma dessas correntes oceânicas. O motor da circulação termoalina é a diferença de densidade devida à salinidade e à temperatura das águas. As águas do pólos são mais frias e menos salgadas, e as águas do equador mais quentes e mais salgadas. No Atlântico norte, a corrente do Golfo, que vai do equador em direção ao Pólo Norte, transporta o calor para toda a Europa ocidental. Chegando no Mar da Noruega, a água da corrente do Golfo, mais quente e mais salgada, encontra as águas frias e menos salgadas vindas do pólo; sendo mais densa devido à sua maior salinidade, ela desce em direção às profundezas do oceano.
É então uma corrente bem profunda que se forma. Ela se dirige ao equador, costeando a América do Norte. Chegando ao equador, as águas frias, menos salgadas e menos densas, sobem à superfície, onde se aquecem e completam o circuito da corrente do Golfo.
A corrente do Golfo é uma das mais fortes correntes marinhas conhecidas, transportando 1,4 Petawatts de potência. Movimenta-se com o fluxo impressionante de 30 milhões de metros cúbicos por segundo (m³/s). Após passar pelo Cabo Hatteras, esse fluxo aumenta para 80 milhões m³/s. O volume da corrente do Golfo ultrapassa facilmente o de todos os rios que deságuam no Atlântico combinados, o que significa um total de 0,6 milhões de m³/s. A corrente do Golfo movimenta-se com uma velocidade relativamente elevada, velocidade média de 2 nós ou aproximadamente 3.6 km h com uma largura variando entre 100 a 200 km. A velocidade e largura tendem a aumentar ou diminuir em função dos ventos.
O efeito da corrente do Golfo é suficiente para fazer com que certas regiões do oeste da Grã-Bretanha, do sudoeste da Noruega e toda a Irlanda tenham uma temperatura média de vários graus Celsius mais elevada do que outras regiões daqueles países. Assim, na Cornualha, e particularmente nas ilhas de Scilly, seus efeitos são tais que plantas associadas a climas muito mais quentes, como palmeiras, são capazes de sobreviver aos rigores do inverno setentrional. O jardim botânico de Logan, na Escócia, beneficia enormemente da corrente do Golfo, permitindo aos seus espécimes de Gunnera Manicata crescer a mais de 3 metros de altura.
Já em 1513, quando da descoberta da Flórida, o navegador Ponce de León nota que seus navios são levados por uma importante e rápida corrente de água quente que vem do atual Mar das Antilhas. Mas devido à sua morte prematura, foi somente em 1777 que Benjamin Franklin realiza um primeiro estudo sobre a corrente do Golfo.
Na sua origem, a corrente do Golfo é gerada sobretudo pela força dos ventos; mas a sua extensão no Atântico Norte é fundamentalmente mantida pela circulação termoalina. Essa circulação oceânica é tão profunda que não é influenciada pela atmosfera. Na realidade, ela dá a volta na Terra lentamente, pois necessita 500 anos para retornar ao seu ponto de partida. Para simplificar, vamos nos restringir ao oceano Atlântico. Ela é composta de dois tipos de correntes oceânicas: aquelas que são bastante profundas, e aquelas que são menos profundas, ditas "de superfície".
A extensão da corrente do Golfo no Atântico Norte é uma dessas correntes oceânicas. O motor da circulação termoalina é a diferença de densidade devida à salinidade e à temperatura das águas. As águas do pólos são mais frias e menos salgadas, e as águas do equador mais quentes e mais salgadas. No Atlântico norte, a corrente do Golfo, que vai do equador em direção ao Pólo Norte, transporta o calor para toda a Europa ocidental. Chegando no Mar da Noruega, a água da corrente do Golfo, mais quente e mais salgada, encontra as águas frias e menos salgadas vindas do pólo; sendo mais densa devido à sua maior salinidade, ela desce em direção às profundezas do oceano.
É então uma corrente bem profunda que se forma. Ela se dirige ao equador, costeando a América do Norte. Chegando ao equador, as águas frias, menos salgadas e menos densas, sobem à superfície, onde se aquecem e completam o circuito da corrente do Golfo.
A corrente do Golfo é uma das mais fortes correntes marinhas conhecidas, transportando 1,4 Petawatts de potência. Movimenta-se com o fluxo impressionante de 30 milhões de metros cúbicos por segundo (m³/s). Após passar pelo Cabo Hatteras, esse fluxo aumenta para 80 milhões m³/s. O volume da corrente do Golfo ultrapassa facilmente o de todos os rios que deságuam no Atlântico combinados, o que significa um total de 0,6 milhões de m³/s. A corrente do Golfo movimenta-se com uma velocidade relativamente elevada, velocidade média de 2 nós ou aproximadamente 3.6 km h com uma largura variando entre 100 a 200 km. A velocidade e largura tendem a aumentar ou diminuir em função dos ventos.
O efeito da corrente do Golfo é suficiente para fazer com que certas regiões do oeste da Grã-Bretanha, do sudoeste da Noruega e toda a Irlanda tenham uma temperatura média de vários graus Celsius mais elevada do que outras regiões daqueles países. Assim, na Cornualha, e particularmente nas ilhas de Scilly, seus efeitos são tais que plantas associadas a climas muito mais quentes, como palmeiras, são capazes de sobreviver aos rigores do inverno setentrional. O jardim botânico de Logan, na Escócia, beneficia enormemente da corrente do Golfo, permitindo aos seus espécimes de Gunnera Manicata crescer a mais de 3 metros de altura.
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