Geografia, perguntado por Marihebel, 10 meses atrás

Qual a estratégia das companhias de automóveis japonesas para vender carros ao mercado norte americano?

Soluções para a tarefa

Respondido por marialuiza6705
4
Os lideres empresariais americanos sempre se orgulharam de seu grande poder de concorrência. E com toda razão. Mostraram-se eles, sobretudo hábeis em sua concorrência com empresas americanas, ocasião em que todos chegavam a um comum acordo. Décadas de experiência e expectativas repetidas tornaram-nos experts no mercado. A mentalidade nacional influenciava os níveis de qualidade. Cortes parecidos na utilização da capacidade de produção constituíam reações comuns às retrações cíclicas dos mercados nos Estado Unidos da década de 1980. As avaliações da concorrência eram feitas basicamente com relação a outras empresas americanas.

Esse é um resumo do livro A NOVA CONCORRÊNCIA.

Os concorrentes estrangeiros, com uma perspectiva de fora, descobriram o anseio dos consumidores por coisas diferentes, e souberam responder a este anseio as vezes melhor que o concorrente americano. Menos evidente foi para os americanos a compreensão que os japoneses tinham do consumidor – como eles entendiam o mercado antes e depois de escolherem consumidores americanos como seus alvos.

Já na década de 1980, os alunos que estudavam administração nos Estados Unidos e os lideres empresariais americanos estavam com razão enfatizando o estudo dos processos produtivos japoneses para fazer frente a este desafio. Do mesmo modo, eles tinham deixado de lado um elemento-chave e ficaram insensíveis ao papel e ao efeito do marketing mundial dos japoneses, pelo menos para proteger sua própria participação no mercado americano.

Os administradores de empresa americanos tiveram que encontrar novas estratégias viáveis capazes de aumentar o poder de concorrência dos americanos.



O Campo de Batalha do Marketing.

1 – Os Japoneses: Profissionais de Marketing em Nível Internacional

No dia 15 de agosto de 1945, toda nação japonesa ouviu o Imperador Hiroíto transmitir uma mensagem às forças aliadas. O Japão tinha começado uma guerra anos atrás para satisfazer suas necessidades de recursos, terra e poder no Extremo Oriente e agora tinha perdido a guerra . A economia do Japão caminhava aos tropeços e seu povo estava moral e economicamente abatido.

Depois de 35 anos, a UNESCO publicou a posição econômica de varias nações industrialmente desenvolvidas. Ficou claro que o Japão perdeu a guerra militar, mas ganhou a guerra econômica. As guerras militares no passado visavam a obtenção de vantagens econômicas. Os japoneses aprenderam dolorosamente a lição de que poderiam obter mais vantagens econômicas por meio econômicos do que por meios militares. É pena que não soubessem disso em 1940.

O MILAGRE JAPONÊS

O fato de o Japão ter vencido estas dificuldades e de seu nome hoje representar “qualidade” e “valor” no mundo inteiro é um milagre. Seus produtos penetram profundamente em todos os cantos do mundo com nomes como Sony, Playstation, Nintendo, Nissan, Yamaha e Toyota, despertando reconhecimento e respeito universais.

Esta reviravolta é o bastante para encorajar outras nações em desenvolvimento – Índia, Indonésia, Taiwan, Coréia do Sul e Malásia – a tentar imitá-lo. Na realidade, estes países, bem como muitos países europeus menos avançados, estão estudando cuidadosamente este milagre – e vendo quais são a partes de toda a estratégia japonesa que eles podem importar na esperança de fazer progredir suas economias. O país que já na década de 90 mostrou grandes avanços foi a Coréia do Sul. Ao mesmo tempo, cada nação e cada empresa terá que formular sua estratégia a partir de suas próprias condições e oportunidades.

A CONCORRENCIA JAPONESA DA DÉCADA DE 1980.

A nova concorrência contrasta com o modelo Laissez-faire de concorrência, que se baseia em empresas buscando, individualmente, seus próprios interesses com mínimo de interferência do governo. Não é de admirar, portanto, que a concorrência mais acirrada nos mercados mundiais do final do séxulo 20 (1980 a 1999) ocorreram entre o modelo de concorrência americano e o modelo japoneses, e não entre o modelo americano e o soviético, pois o comunismo no bloco oriental ruiu entre 1989 e 1991.

A principal questão nos Estados Unidos era se o modelo americano de concorrência precisaria ser modificado na direção do modelo japonês para que as firmas americanas pudessem concorrer eficientemente com os japoneses.
ESPERO QUE TENHA AJUDADO
Perguntas interessantes