Qual a diferença existente entre o pensamento de Aritóteles e Socrates ?
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Sócrates
Sócrates praticava a filosofia como sendo uma missão divina confiada pelo deus Apolo: conhece-te a ti mesmo; e acreditava que só poderia realizá-la se levasse o preceito a todos os homens. Sócrates entendia a filosofia como a busca pela verdade, trilhando o caminho da sabedoria entre os seus concidadãos para que pudessem percorrê-lo juntos e fazia isto instigando e incomodando os homens, negando a construção do conhecimento de forma solitária e contemplativa.
Para Sócrates, filosofar um modo de vida baseado em questionamentos, interrogações. Sua idéia era fazer com que as pessoas se livrassem das falsas certezas e preconceitos que possuíam e fossem em busca do verdadeiro, tudo isso através de uma série de perguntas que iam despertando inúmeras dúvidas e fazendo com que as pessoas estivessem abertas e dispostas a trilhar o caminho do conhecimento da verdade.
Livro relacionado:

A verdade é o conceito, a essência ? a busca de um significado único e suficientemente geral para sustentar a relatividade das acepções correntes, pois a pluralidade e as variações devem depender de um padrão único de sentido, algo que confira unidade à aparente dispersão de nossa experiência.
A partir das variedades, Sócrates indaga qual seria a verdade absoluta, mas, em resposta, os interlocutores quase sempre oferecem definições múltiplas, como se a verdade fosse intrínseca às ocasiões, às crenças particulares, à oscilação das opiniões pessoais. Eles não conseguem distinguir a relatividade de uma experiência imediata e dispersa da unidade íntegra e absoluta que deve ter a verdade. Aristóteles considerava Sócrates o inventor das "definições", apesar do filósofo jamais ter definido qualquer coisa ou indivíduo.
Desta dificuldade em se distanciar do imediato, aponta-se as aporias ? os obstáculos a uma compreensão unitária superior às contradições das aparências sensíveis. A variedade de opiniões acaba se contrapondo a própria verdade de cada uma delas, podendo verificar que por este caminho não chegará ao lugar da verdade. Para completar esta busca, deve ascender a outro plano ? acabar com as falsas certezas e reiniciar a procura da verdade em outro patamar de pensamento.
Com todo o questionamento sobre a pluralidade de opiniões, Sócrates acaba, deveras, entrando em contradição com o contexto sociocultural e com a organização política da democracia ateniense. Nesta sociedade, para participar da política não era exigido qualquer conhecimento político, o único requisito era ser cidadão. O filosofo, entretanto, acreditava que somente aqueles que possuíssem o saber político, ou seja, aqueles que de fato soubessem o que era a Política, a Justiça, estariam aptos a governar. Ele mostrou que aquela democracia não tinha nenhum fundamento que sustentasse os costumes e crenças da época, que não havia verdade e que tudo dependia da instabilidade das opiniões e, talvez, tenha sido esse o motivo real de sua condenação à morte.
Aristóteles
Em Atenas, Aristóteles fundou a escola onde se reunia com seus discípulos, o Liceu. Tinha formação platônica e frequentou a Academia por 20 anos, deixando após a morte de Platão, e por isso pode-se perceber muito do pensamento dele nos textos de Aristóteles.
Aristóteles tinha o mesmo ponto de partida de Platão, mas o pensamento platônico serviu de amadurecimento para suas ideias. A solução que Aristóteles propôs também consistia no "dualismo": a separação entre a dimensão sensível e a inteligível. Contudo, entrou em conflito com a ideia de seu mestre e formou outra relação entre os dois mundos. Não se trata da relação entre o mundo sensível e o inteligível, e sim, de estabelecer a relação entre a realidade sensível ? múltipla, mutável ? e as condições inteligíveis de seu conhecimento. A razão de ser das coisas sensíveis, não coincide com essências realmente existentes. O mundo sensível não é o mundo das sombras, é o mundo real, mas não se pode achar que essa dimensão sensível, por ser real, constitui conhecimento. Desse modo, propõe que mundo inteligível é oposto ao mundo sensível.
Aristóteles é o fundador da lógica. A lógica possui os princípios mais básicos para coerência e tudo o que é necessário para caracterizar o verdadeiro, sem deixar de lado a sensação, que ainda é a única coisa real que possuímos para chegar ao processo de conhecimento. As mudanças que ocorrem no mundo sensível não podem ser consideradas a passagem do ser ao não-ser. Nesse processo, o ser, pode permanecer estável, encontrando assim, uma justificativa para a realidade sensível.
Sócrates praticava a filosofia como sendo uma missão divina confiada pelo deus Apolo: conhece-te a ti mesmo; e acreditava que só poderia realizá-la se levasse o preceito a todos os homens. Sócrates entendia a filosofia como a busca pela verdade, trilhando o caminho da sabedoria entre os seus concidadãos para que pudessem percorrê-lo juntos e fazia isto instigando e incomodando os homens, negando a construção do conhecimento de forma solitária e contemplativa.
Para Sócrates, filosofar um modo de vida baseado em questionamentos, interrogações. Sua idéia era fazer com que as pessoas se livrassem das falsas certezas e preconceitos que possuíam e fossem em busca do verdadeiro, tudo isso através de uma série de perguntas que iam despertando inúmeras dúvidas e fazendo com que as pessoas estivessem abertas e dispostas a trilhar o caminho do conhecimento da verdade.
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A verdade é o conceito, a essência ? a busca de um significado único e suficientemente geral para sustentar a relatividade das acepções correntes, pois a pluralidade e as variações devem depender de um padrão único de sentido, algo que confira unidade à aparente dispersão de nossa experiência.
A partir das variedades, Sócrates indaga qual seria a verdade absoluta, mas, em resposta, os interlocutores quase sempre oferecem definições múltiplas, como se a verdade fosse intrínseca às ocasiões, às crenças particulares, à oscilação das opiniões pessoais. Eles não conseguem distinguir a relatividade de uma experiência imediata e dispersa da unidade íntegra e absoluta que deve ter a verdade. Aristóteles considerava Sócrates o inventor das "definições", apesar do filósofo jamais ter definido qualquer coisa ou indivíduo.
Desta dificuldade em se distanciar do imediato, aponta-se as aporias ? os obstáculos a uma compreensão unitária superior às contradições das aparências sensíveis. A variedade de opiniões acaba se contrapondo a própria verdade de cada uma delas, podendo verificar que por este caminho não chegará ao lugar da verdade. Para completar esta busca, deve ascender a outro plano ? acabar com as falsas certezas e reiniciar a procura da verdade em outro patamar de pensamento.
Com todo o questionamento sobre a pluralidade de opiniões, Sócrates acaba, deveras, entrando em contradição com o contexto sociocultural e com a organização política da democracia ateniense. Nesta sociedade, para participar da política não era exigido qualquer conhecimento político, o único requisito era ser cidadão. O filosofo, entretanto, acreditava que somente aqueles que possuíssem o saber político, ou seja, aqueles que de fato soubessem o que era a Política, a Justiça, estariam aptos a governar. Ele mostrou que aquela democracia não tinha nenhum fundamento que sustentasse os costumes e crenças da época, que não havia verdade e que tudo dependia da instabilidade das opiniões e, talvez, tenha sido esse o motivo real de sua condenação à morte.
Aristóteles
Em Atenas, Aristóteles fundou a escola onde se reunia com seus discípulos, o Liceu. Tinha formação platônica e frequentou a Academia por 20 anos, deixando após a morte de Platão, e por isso pode-se perceber muito do pensamento dele nos textos de Aristóteles.
Aristóteles tinha o mesmo ponto de partida de Platão, mas o pensamento platônico serviu de amadurecimento para suas ideias. A solução que Aristóteles propôs também consistia no "dualismo": a separação entre a dimensão sensível e a inteligível. Contudo, entrou em conflito com a ideia de seu mestre e formou outra relação entre os dois mundos. Não se trata da relação entre o mundo sensível e o inteligível, e sim, de estabelecer a relação entre a realidade sensível ? múltipla, mutável ? e as condições inteligíveis de seu conhecimento. A razão de ser das coisas sensíveis, não coincide com essências realmente existentes. O mundo sensível não é o mundo das sombras, é o mundo real, mas não se pode achar que essa dimensão sensível, por ser real, constitui conhecimento. Desse modo, propõe que mundo inteligível é oposto ao mundo sensível.
Aristóteles é o fundador da lógica. A lógica possui os princípios mais básicos para coerência e tudo o que é necessário para caracterizar o verdadeiro, sem deixar de lado a sensação, que ainda é a única coisa real que possuímos para chegar ao processo de conhecimento. As mudanças que ocorrem no mundo sensível não podem ser consideradas a passagem do ser ao não-ser. Nesse processo, o ser, pode permanecer estável, encontrando assim, uma justificativa para a realidade sensível.
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